"Será que nós poderíamos ser computadores quânticos, em
vez de meros robôs inteligentes que estão projetando e
construindo computadores quânticos?" propõe o professor
Matthew Fisher, da Universidade da Califórnia em Santa
Barbara, nos EUA.
E ele vai tentar responder a essa pergunta; não
sozinho, mas junto a uma equipe interdisciplinar e
interinstitucional que está se reunindo em torno de um
projeto multimilionário batizado de Projeto Cérebro
Quântico, ou QuBrain (Quantum Brain Project). https://quantumbrainproject.org/
Algumas funções que o cérebro realiza continuam a
iludir a neurociência - o substrato que "guarda" as
memórias de longo prazo, por exemplo, ou mesmo como o
cérebro registra, retém e recupera todas as memórias.
A mecânica quântica, que lida com o comportamento da
natureza em níveis atômicos e subatômicos, pode ser
capaz de dar algumas pistas. E isso, por sua vez,
poderia ter grandes implicações em muitos níveis, da
computação quântica e das ciências dos materiais à
biologia, saúde mental e até mesmo na conceituação do
que é ser humano.
A ideia de uma computação quântica ocorrendo em nossos
cérebros não é nova. O que Fisher planeja fazer é
identificar um conjunto preciso e único de componentes
biológicos e mecanismos chave que possam fornecer a
base para o processamento quântico no cérebro.
De fato, um estado quântico tipicamente marcado pela
fragilidade sobreviveu 39 minutos, uma verdadeira
"eternidade" pelos padrões da física de partículas,
usando átomos de fósforo como qubits.
A marca registrada dos computadores quânticos reside em
sistemas infinitesimais de átomos e íons que podem
funcionar como qubits ao apresentar o estranho fenômeno
do entrelaçamento, ou emaranhamento quântico. Vários
qubits podem formar redes que codificam, armazenam e
transmitem informações.
Ocorre que, nos computadores quânticos que estamos
tentando construir, esses efeitos são gerados e
mantidos em ambientes altamente controlados, isolados e
a baixas temperaturas, porque qualquer interferência do
ambiente faz com que os dados e a computação inteira se
percam - e, na escala dos átomos, há sempre outros
átomos, elétrons e fótons interferindo uns com os
outros.
Assim, o cérebro, quente e úmido, tipicamente não é visto como um ambiente propício para exibir efeitos
quânticos, já que esses efeitos devem ser facilmente
"lavados" pelo movimento térmico de átomos e moléculas.
No entanto, Fisher afirma que os spins nucleares (no
núcleo dos átomos, e não o spin dos elétrons) fornecem
uma exceção à regra.Na mecânica quântica o termo spin
(em inglês "giro") associa-se, sem rigor, às possíveis
orientações que partículas subatômicas carregadas, como
o próton e o elétron, e alguns núcleos atômicos podem
apresentar quando imersas em um campo magnético.
Embora o termo tenha surgido da ideia de que os
elétrons "giravam" em torno de si mesmos, e embora
geralmente associado à ideia de momento magnético das
partículas uma vez que partículas carregadas, quando em
movimento de rotação, da mesma forma que uma volta de
fio percorrido por uma corrente elétrica, produzem
campos magnéticos, esta descrição não é adequada para
os nêutrons, que não possuem carga elétrica; também não
é capaz de explicar valores de spin observados em
certos núcleos atômicos, a exemplo 7/2 para o U235.
Nestes casos, o termo spin é encarado simplesmente como
um quarto número quântico, necessário à definição dos
estados quânticos destas partículas quando em estados
discretos de energia em sistemas confinados, a exemplo
nos orbitais em um átomo ou nos estados de energia em
um gás de férmions.
O termo spin em mecânica quântica liga-se ao vetor
momento angular intrínseco de uma partícula e às
diferentes orientações (quânticas) deste no espaço,
embora o termo seja muitas vezes incorretamente
atrelado não ao momento angular intrínseco mas ao
momento magnético intrínseco das partículas, por razões
experimentais. Os vetores momentos angular e momento
magnético intrínsecos de uma partícula são acoplados
através de um fator giromagnético que depende da carga
e da espécie de partícula, e uma partícula que tenha
carga e spin (angular) não nulos terá um momento
magnético não nulo. Experimentalmente o momento
magnético é muito mais acessível do que o momento
angular em si em virtude da interação deste com corpos
magnéticos e eletromagnéticos, e o momento angular
intrínseco (spin) de partículas carregadas, acaba sendo
inferido a partir de seu momento magnético intrínseco.
O spin é considerado hoje uma entidade matemática que
estabelece qual dentre as estatísticas disponíveis, a
citar: a estatística de Fermi-Dirac para férmions
(partículas com spin semi-inteiro), a estatística de
Maxwell–Boltzmann (para partículas clássicas não
interagentes) e a estatística de Bose-Einstein para
bósons (partículas com spin inteiro) deve ser utilizada
para a correta descrição termodinâmica dos entes
físicos em questão quando no âmbito da mecânica
quântica. Estabelece também os detalhes da aplicação da
estatística correta por definir o número máximo de
partículas em cada estado energético disponível: para
férmions, 2 partículas no caso de spin 1/2 (elétrons na
eletrosfera, nos orbitais de um átomo, a exemplo), 4
para spin 3/2, 6 para spin 7/2 ... , para bósons com
spin inteiros e infinitas partículas por estado
disponível. Associa-se diretamente ao momento angular
intrínseco das partículas, sendo necessário à descrição
desta grandeza e portanto caracteriza-se não só como
uma entidade matemática, mas também como uma entidade
física indispensável à descrição dos Sistemas
Quânticos.
O Spin não possui uma interpretação clássica, ou seja,
é um fenômeno estritamente quântico, e sua associação
com o movimento de rotação das partículas sobre seu
eixo - uma visão clássica - deixa muito a desejar.O
núcleo atômico é constituído por prótons, que possuem
carga elétrica positiva, e nêutrons que possuem ambas
as cargas elétricas (negativa e positiva), o que a
torna neutra. Cada próton do núcleo tenta afastar outro
próton, devido à repulsão elétrica, só não o faz por
existir uma outra força de atração entre os nêutrons e
os prótons, e com isso parcialmente contrabalançando a
repulsão elétrica próton-próton.
Historicamente, vários modelos foram propostos para o
núcleo: Modelo da gota líquida, Modelo ótico, Modelo
coletivo entre muitos outros. Entretanto, o panorama do
núcleo atômico só foi ficando mais claro quando a
estrutura das próprias partículas elementares (próton e
nêutron) foi sendo desvendada, demonstrando que estas
não eram assim verdadeiramente elementares.
As forças de coesão nuclear foram propostas
primeiramente com base nos modelos de múons e píons
como integrantes da chamada "cola nuclear". Entretanto,
os modelos atômicos mais recentes explicam que prótons
e nêutrons compartilham uma sub partícula. A tal sub
partícula compartilhada é um glúon. Um próton e um
nêutron se comportam como dois cachorros brigando por
um osso: ora o osso (o glúon) está com um cachorro (o
próton) e ora está com o outro cachorro (o nêutron),
assim eles se mantém próximos. Como são diversos
prótons e diversos nêutrons, a "disputa" envolve todas
as partículas e elas se mantém unidas. Essa união
enfraquece se o átomo for muito grande como num átomo
de urânio, por exemplo. Esses átomos muito grandes são
instáveis e podem perder partes de si - processo
chamado de desintegração radioativa. Existem vários
modelos para explicar como o átomo é constituído. OS
primeiros, como o de Dalton, tratam o átomo como uma
esfera maciça, homogénea e indivisível, totalmente
oposto aos fenómenos radioativos conhecidos. A
radioatividade provoca alterações no núcleo e, em
alguns casos, ele pode ser quebrado para formar novas
substâncias. O modelo de Thompson explica a presença de
cargas elétricas no átomo, que ainda é tido como
esférico. A presença de um núcleo só começou a fazer
parte dos modelos atômicos que surgiram posteriormente
a Rutherford.
O núcleo é caracterizado pelo número atómico Z e a pela
massa atómica A. A carga do núcleo é determinada pelo
número de cargas positivas que contém. O portador da
carga elementar, no núcleo é o protão. Dado que o
átomo como um todo é eletricamente neutro, a carga
nuclear determina simultaneamente o número de eletrons
em torno do núcleo. Em outras palavras, os elementos
químicos são identificados pela sua carga nuclear ou,
pelos seus números atômicos.
A massa do núcleo atômico é praticamente a mesma que a
do átomo inteiro porque a massa dos electrões no átomo
é insignificante. A massa do electrón é 1/1836 parte da
massa do protão. É hábito medir a massa do átomo em
unidades de massa atómica, abreviadamente (u.m.a.) A
unidade de massa atômica (u.m.a) é a décima segunda
parte, 1/12 , da massa do átomo de carbono
O núcleo consiste de protões e neutrões, cada um dos
quais com spin} . O spin nuclear é o vetor soma dos
momentos angulares de spin de todas as partículas
componentes. Um núcleo composto por um número par de
nucleões possui um spin inteiro (em unidades ou spin
nulo.
Para além do spin nuclear, o núcleo possui um momento
magnético. Assim, todas as partículas atômicas (o
núcleo e os electrões) possuem um momento magnético.
"Spins nucleares extremamente bem isolados podem
armazenar - e talvez processar - informações quânticas
em escalas de tempo humanas de horas ou mais," disse
ele, acrescentando que os átomos de fósforo - um dos
elementos mais abundantes no corpo humano - têm o spin
nuclear necessário que pode servir como um qubit
bioquímico.
Assim, um dos primeiros esforços experimentais de
Fisher será monitorar as propriedades quânticas dos
átomos de fósforo, particularmente o entrelaçamento
entre dois spins nucleares de fósforo quando os dois
átomos estão ligados em uma molécula que passa por
processos bioquímicos.
Enquanto isso, Matt Helgeson e Alexej Jerschow, da
Universidade de Nova York, investigarão a dinâmica e o
spin nuclear das moléculas de Posner - nanoaglomerados
esféricos de fosfato de cálcio - e se elas têm a
capacidade de proteger os spins nucleares dos qubits
atômicos de fósforo, o que poderia viabilizar o
armazenamento de informações quânticas. Eles também
explorarão o potencial do processamento não-local de
informações quânticas que poderia ser ativado pelo
emparelhamento e dissociação das moléculas de Posner.
Recentemente, um pesquisador brasileiro criou um design
radical de computador quântico também baseado em qubits
de fósforo.
Em outro conjunto de experimentos, a equipe do
professor Tobias Fromme, da Universidade Técnica de
Munique, na Alemanha, estudará a possível contribuição
da mitocôndria ( as "usinas de energia" das células, que
quebram as moléculas de combustível e capturam energia
na respiração celular. Cloroplastos são encontrados em
plantas e algas. Eles são responsáveis pela captura de
energia luminosa para fabricar açúcares na
fotossíntese.) para o entrelaçamento e seu acoplamento
quântico com os neurônios. O objetivo é determinar se
essas organelas celulares - responsáveis por funções
como o metabolismo e a sinalização celular - podem
transportar moléculas de Posner dentro e entre os
neurônios através de suas redes tubulares.LEIA MAIS ABAIXO A REPOSTAGEM SOBRE A ALMA -CONSCIÊNCIA DESCOBERTA NOS MICROTUBULOS)
A expectativa é que fundir e fissionar as mitocôndrias
possa permitir o estabelecimento do entrelaçamento
quântico não-local intra e intercelular. A subsequente
dissociação das moléculas de Posner poderia desencadear
a liberação de cálcio, correlacionado através da rede
mitocondrial, ativando a liberação de
neurotransmissores e o subsequente disparo sináptico
através do que seria essencialmente uma rede quântica
de neurônios - um fenômeno que Fromme pretende copiar
em laboratório.
"Se a questão sobre se processos quânticos ocorrem no
cérebro for respondida de forma afirmativa, isso pode
revolucionar nossa compreensão e o tratamento da função
cerebral e da cognição humana," disse Matt Helgeson.O entrelaçamento quântico (ou emaranhamento quântico, como é mais conhecido na comunidade científica) é um fenômeno da mecânica quântica que permite que dois ou mais objetos estejam de alguma forma tão ligados que um objeto não possa ser corretamente descrito sem que a sua contra-parte seja mencionada - mesmo que os objetos possam estar espacialmente separados por milhões de anos-luz. Isso leva a correlações muito fortes entre as propriedades físicas observáveis das diversas partículas subatômicas.
Essas fortes correlações fazem com que as medidas realizadas numa delas pareçam estar a influenciar instantaneamente à outra com a qual ficou entrelaçada, e sugerem que alguma influência estaria a propagar-se instantaneamente, apesar da separação entre eles. Isto dá a entender que tudo está conectado por "forças" que não vemos e que permanecem no tempo, ou estão fora do sistema que denominamos, entendemos ou concebemos como sistema temporal.
O entrelaçamento quântico é a base para tecnologias emergentes, tais como computação quântica, criptografia quântica e tem sido usado para experiências como o teletransporte quântico. Ao mesmo tempo, isto produz alguns dos aspectos teóricos e filosóficos mais perturbadores da teoria, já que as correlações previstas pela mecânica quântica são inconsistentes com o princípio intuitivo do realismo local, que diz que cada partícula deve ter um estado bem definido, sem que seja necessário fazer referência a outros sistemas distantes. Os diferentes enfoques sobre o que está a acontecer no processo do entrelaçamento quântico dão origem a diferentes interpretações da mecânica quântica.
vez de meros robôs inteligentes que estão projetando e
construindo computadores quânticos?" propõe o professor
Matthew Fisher, da Universidade da Califórnia em Santa
Barbara, nos EUA.
E ele vai tentar responder a essa pergunta; não
sozinho, mas junto a uma equipe interdisciplinar e
interinstitucional que está se reunindo em torno de um
projeto multimilionário batizado de Projeto Cérebro
Quântico, ou QuBrain (Quantum Brain Project). https://quantumbrainproject.org/
Algumas funções que o cérebro realiza continuam a
iludir a neurociência - o substrato que "guarda" as
memórias de longo prazo, por exemplo, ou mesmo como o
cérebro registra, retém e recupera todas as memórias.
A mecânica quântica, que lida com o comportamento da
natureza em níveis atômicos e subatômicos, pode ser
capaz de dar algumas pistas. E isso, por sua vez,
poderia ter grandes implicações em muitos níveis, da
computação quântica e das ciências dos materiais à
biologia, saúde mental e até mesmo na conceituação do
que é ser humano.
A ideia de uma computação quântica ocorrendo em nossos
cérebros não é nova. O que Fisher planeja fazer é
identificar um conjunto preciso e único de componentes
biológicos e mecanismos chave que possam fornecer a
base para o processamento quântico no cérebro.
De fato, um estado quântico tipicamente marcado pela
fragilidade sobreviveu 39 minutos, uma verdadeira
"eternidade" pelos padrões da física de partículas,
usando átomos de fósforo como qubits.
A marca registrada dos computadores quânticos reside em
sistemas infinitesimais de átomos e íons que podem
funcionar como qubits ao apresentar o estranho fenômeno
do entrelaçamento, ou emaranhamento quântico. Vários
qubits podem formar redes que codificam, armazenam e
transmitem informações.
Ocorre que, nos computadores quânticos que estamos
tentando construir, esses efeitos são gerados e
mantidos em ambientes altamente controlados, isolados e
a baixas temperaturas, porque qualquer interferência do
ambiente faz com que os dados e a computação inteira se
percam - e, na escala dos átomos, há sempre outros
átomos, elétrons e fótons interferindo uns com os
outros.
Assim, o cérebro, quente e úmido, tipicamente não é visto como um ambiente propício para exibir efeitos
quânticos, já que esses efeitos devem ser facilmente
"lavados" pelo movimento térmico de átomos e moléculas.
No entanto, Fisher afirma que os spins nucleares (no
núcleo dos átomos, e não o spin dos elétrons) fornecem
uma exceção à regra.Na mecânica quântica o termo spin
(em inglês "giro") associa-se, sem rigor, às possíveis
orientações que partículas subatômicas carregadas, como
o próton e o elétron, e alguns núcleos atômicos podem
apresentar quando imersas em um campo magnético.
Embora o termo tenha surgido da ideia de que os
elétrons "giravam" em torno de si mesmos, e embora
geralmente associado à ideia de momento magnético das
partículas uma vez que partículas carregadas, quando em
movimento de rotação, da mesma forma que uma volta de
fio percorrido por uma corrente elétrica, produzem
campos magnéticos, esta descrição não é adequada para
os nêutrons, que não possuem carga elétrica; também não
é capaz de explicar valores de spin observados em
certos núcleos atômicos, a exemplo 7/2 para o U235.
Nestes casos, o termo spin é encarado simplesmente como
um quarto número quântico, necessário à definição dos
estados quânticos destas partículas quando em estados
discretos de energia em sistemas confinados, a exemplo
nos orbitais em um átomo ou nos estados de energia em
um gás de férmions.
O termo spin em mecânica quântica liga-se ao vetor
momento angular intrínseco de uma partícula e às
diferentes orientações (quânticas) deste no espaço,
embora o termo seja muitas vezes incorretamente
atrelado não ao momento angular intrínseco mas ao
momento magnético intrínseco das partículas, por razões
experimentais. Os vetores momentos angular e momento
magnético intrínsecos de uma partícula são acoplados
através de um fator giromagnético que depende da carga
e da espécie de partícula, e uma partícula que tenha
carga e spin (angular) não nulos terá um momento
magnético não nulo. Experimentalmente o momento
magnético é muito mais acessível do que o momento
angular em si em virtude da interação deste com corpos
magnéticos e eletromagnéticos, e o momento angular
intrínseco (spin) de partículas carregadas, acaba sendo
inferido a partir de seu momento magnético intrínseco.
O spin é considerado hoje uma entidade matemática que
estabelece qual dentre as estatísticas disponíveis, a
citar: a estatística de Fermi-Dirac para férmions
(partículas com spin semi-inteiro), a estatística de
Maxwell–Boltzmann (para partículas clássicas não
interagentes) e a estatística de Bose-Einstein para
bósons (partículas com spin inteiro) deve ser utilizada
para a correta descrição termodinâmica dos entes
físicos em questão quando no âmbito da mecânica
quântica. Estabelece também os detalhes da aplicação da
estatística correta por definir o número máximo de
partículas em cada estado energético disponível: para
férmions, 2 partículas no caso de spin 1/2 (elétrons na
eletrosfera, nos orbitais de um átomo, a exemplo), 4
para spin 3/2, 6 para spin 7/2 ... , para bósons com
spin inteiros e infinitas partículas por estado
disponível. Associa-se diretamente ao momento angular
intrínseco das partículas, sendo necessário à descrição
desta grandeza e portanto caracteriza-se não só como
uma entidade matemática, mas também como uma entidade
física indispensável à descrição dos Sistemas
Quânticos.
O Spin não possui uma interpretação clássica, ou seja,
é um fenômeno estritamente quântico, e sua associação
com o movimento de rotação das partículas sobre seu
eixo - uma visão clássica - deixa muito a desejar.O
núcleo atômico é constituído por prótons, que possuem
carga elétrica positiva, e nêutrons que possuem ambas
as cargas elétricas (negativa e positiva), o que a
torna neutra. Cada próton do núcleo tenta afastar outro
próton, devido à repulsão elétrica, só não o faz por
existir uma outra força de atração entre os nêutrons e
os prótons, e com isso parcialmente contrabalançando a
repulsão elétrica próton-próton.
Historicamente, vários modelos foram propostos para o
núcleo: Modelo da gota líquida, Modelo ótico, Modelo
coletivo entre muitos outros. Entretanto, o panorama do
núcleo atômico só foi ficando mais claro quando a
estrutura das próprias partículas elementares (próton e
nêutron) foi sendo desvendada, demonstrando que estas
não eram assim verdadeiramente elementares.
As forças de coesão nuclear foram propostas
primeiramente com base nos modelos de múons e píons
como integrantes da chamada "cola nuclear". Entretanto,
os modelos atômicos mais recentes explicam que prótons
e nêutrons compartilham uma sub partícula. A tal sub
partícula compartilhada é um glúon. Um próton e um
nêutron se comportam como dois cachorros brigando por
um osso: ora o osso (o glúon) está com um cachorro (o
próton) e ora está com o outro cachorro (o nêutron),
assim eles se mantém próximos. Como são diversos
prótons e diversos nêutrons, a "disputa" envolve todas
as partículas e elas se mantém unidas. Essa união
enfraquece se o átomo for muito grande como num átomo
de urânio, por exemplo. Esses átomos muito grandes são
instáveis e podem perder partes de si - processo
chamado de desintegração radioativa. Existem vários
modelos para explicar como o átomo é constituído. OS
primeiros, como o de Dalton, tratam o átomo como uma
esfera maciça, homogénea e indivisível, totalmente
oposto aos fenómenos radioativos conhecidos. A
radioatividade provoca alterações no núcleo e, em
alguns casos, ele pode ser quebrado para formar novas
substâncias. O modelo de Thompson explica a presença de
cargas elétricas no átomo, que ainda é tido como
esférico. A presença de um núcleo só começou a fazer
parte dos modelos atômicos que surgiram posteriormente
a Rutherford.
O núcleo é caracterizado pelo número atómico Z e a pela
massa atómica A. A carga do núcleo é determinada pelo
número de cargas positivas que contém. O portador da
carga elementar, no núcleo é o protão. Dado que o
átomo como um todo é eletricamente neutro, a carga
nuclear determina simultaneamente o número de eletrons
em torno do núcleo. Em outras palavras, os elementos
químicos são identificados pela sua carga nuclear ou,
pelos seus números atômicos.
A massa do núcleo atômico é praticamente a mesma que a
do átomo inteiro porque a massa dos electrões no átomo
é insignificante. A massa do electrón é 1/1836 parte da
massa do protão. É hábito medir a massa do átomo em
unidades de massa atómica, abreviadamente (u.m.a.) A
unidade de massa atômica (u.m.a) é a décima segunda
parte, 1/12 , da massa do átomo de carbono
O núcleo consiste de protões e neutrões, cada um dos
quais com spin} . O spin nuclear é o vetor soma dos
momentos angulares de spin de todas as partículas
componentes. Um núcleo composto por um número par de
nucleões possui um spin inteiro (em unidades ou spin
nulo.
Para além do spin nuclear, o núcleo possui um momento
magnético. Assim, todas as partículas atômicas (o
núcleo e os electrões) possuem um momento magnético.
"Spins nucleares extremamente bem isolados podem
armazenar - e talvez processar - informações quânticas
em escalas de tempo humanas de horas ou mais," disse
ele, acrescentando que os átomos de fósforo - um dos
elementos mais abundantes no corpo humano - têm o spin
nuclear necessário que pode servir como um qubit
bioquímico.
Assim, um dos primeiros esforços experimentais de
Fisher será monitorar as propriedades quânticas dos
átomos de fósforo, particularmente o entrelaçamento
entre dois spins nucleares de fósforo quando os dois
átomos estão ligados em uma molécula que passa por
processos bioquímicos.
Enquanto isso, Matt Helgeson e Alexej Jerschow, da
Universidade de Nova York, investigarão a dinâmica e o
spin nuclear das moléculas de Posner - nanoaglomerados
esféricos de fosfato de cálcio - e se elas têm a
capacidade de proteger os spins nucleares dos qubits
atômicos de fósforo, o que poderia viabilizar o
armazenamento de informações quânticas. Eles também
explorarão o potencial do processamento não-local de
informações quânticas que poderia ser ativado pelo
emparelhamento e dissociação das moléculas de Posner.
Recentemente, um pesquisador brasileiro criou um design
radical de computador quântico também baseado em qubits
de fósforo.
Em outro conjunto de experimentos, a equipe do
professor Tobias Fromme, da Universidade Técnica de
Munique, na Alemanha, estudará a possível contribuição
da mitocôndria ( as "usinas de energia" das células, que
quebram as moléculas de combustível e capturam energia
na respiração celular. Cloroplastos são encontrados em
plantas e algas. Eles são responsáveis pela captura de
energia luminosa para fabricar açúcares na
fotossíntese.) para o entrelaçamento e seu acoplamento
quântico com os neurônios. O objetivo é determinar se
essas organelas celulares - responsáveis por funções
como o metabolismo e a sinalização celular - podem
transportar moléculas de Posner dentro e entre os
neurônios através de suas redes tubulares.LEIA MAIS ABAIXO A REPOSTAGEM SOBRE A ALMA -CONSCIÊNCIA DESCOBERTA NOS MICROTUBULOS)
A expectativa é que fundir e fissionar as mitocôndrias
possa permitir o estabelecimento do entrelaçamento
quântico não-local intra e intercelular. A subsequente
dissociação das moléculas de Posner poderia desencadear
a liberação de cálcio, correlacionado através da rede
mitocondrial, ativando a liberação de
neurotransmissores e o subsequente disparo sináptico
através do que seria essencialmente uma rede quântica
de neurônios - um fenômeno que Fromme pretende copiar
em laboratório.
"Se a questão sobre se processos quânticos ocorrem no
cérebro for respondida de forma afirmativa, isso pode
revolucionar nossa compreensão e o tratamento da função
cerebral e da cognição humana," disse Matt Helgeson.O entrelaçamento quântico (ou emaranhamento quântico, como é mais conhecido na comunidade científica) é um fenômeno da mecânica quântica que permite que dois ou mais objetos estejam de alguma forma tão ligados que um objeto não possa ser corretamente descrito sem que a sua contra-parte seja mencionada - mesmo que os objetos possam estar espacialmente separados por milhões de anos-luz. Isso leva a correlações muito fortes entre as propriedades físicas observáveis das diversas partículas subatômicas.
Essas fortes correlações fazem com que as medidas realizadas numa delas pareçam estar a influenciar instantaneamente à outra com a qual ficou entrelaçada, e sugerem que alguma influência estaria a propagar-se instantaneamente, apesar da separação entre eles. Isto dá a entender que tudo está conectado por "forças" que não vemos e que permanecem no tempo, ou estão fora do sistema que denominamos, entendemos ou concebemos como sistema temporal.
O entrelaçamento quântico é a base para tecnologias emergentes, tais como computação quântica, criptografia quântica e tem sido usado para experiências como o teletransporte quântico. Ao mesmo tempo, isto produz alguns dos aspectos teóricos e filosóficos mais perturbadores da teoria, já que as correlações previstas pela mecânica quântica são inconsistentes com o princípio intuitivo do realismo local, que diz que cada partícula deve ter um estado bem definido, sem que seja necessário fazer referência a outros sistemas distantes. Os diferentes enfoques sobre o que está a acontecer no processo do entrelaçamento quântico dão origem a diferentes interpretações da mecânica quântica.
As biomoléculas exibem comportamento mecânico quântico! Agora já sabe que a água é fundamental para a existência da alma !! Uma equipe de pesquisa liderada por Anirban Bandyopadhyay um pesquisador proeminente da ciência quântica da biologia demonstrou vibrações mecânicas quânticas e alta temperatura em neurônios cerebrais . A pesquisa realizada no Instituto Nacional de ciências de materiais em Tsukuba, no Japão descobriu como a oscilação da alta frequência dos microtúbulos medida em um milhão de ciclos por segundo neste caso 1 mega-hertz 1 MHz de oscilação de momentos do dipolo elétrico de elétrons livres e conformacionais comutação. (Em física, o momento do dipolo elétrico é a medida da polaridade de um sistema de cargas elétricas.
O momento do dipolo elétrico para uma distribuição discreta de cargas pontuais é simplesmente a soma vetorial (Cálculo vectorial) é uma área da matemática relacionada com a análise real multivariável de vectores em duas ou mais dimensões. Consiste num conjunto de fórmulas e técnicas para a resolução de problemas, muito útil na engenharia e na física.)dos produtos da carga pela posição vetorial de cada carga.. -comutação é a troca neste caso de elétrons. E então isto nos microtubulos do cérebro causam interferência de ondas que podem dar origem à forma característica das oscilações elétricas do cérebro que estão correlacionadas com a consciência consciente, especificamente um novo tipo de sinal eletroencefalográfico (EEG) de gestalts (gestalt, é algo que para se compreender as partes, é preciso, antes, compreender o todo aninhado ) de 40 Hz / 4 Hz (gama e delta oscilações, respectivamente), denominadas "frequências de batida".
O momento do dipolo elétrico para uma distribuição discreta de cargas pontuais é simplesmente a soma vetorial (Cálculo vectorial) é uma área da matemática relacionada com a análise real multivariável de vectores em duas ou mais dimensões. Consiste num conjunto de fórmulas e técnicas para a resolução de problemas, muito útil na engenharia e na física.)dos produtos da carga pela posição vetorial de cada carga.. -comutação é a troca neste caso de elétrons. E então isto nos microtubulos do cérebro causam interferência de ondas que podem dar origem à forma característica das oscilações elétricas do cérebro que estão correlacionadas com a consciência consciente, especificamente um novo tipo de sinal eletroencefalográfico (EEG) de gestalts (gestalt, é algo que para se compreender as partes, é preciso, antes, compreender o todo aninhado ) de 40 Hz / 4 Hz (gama e delta oscilações, respectivamente), denominadas "frequências de batida".
As frequências de gama foram correlacionadas com a consciência, aparentemente através da ação da sincronização neuronal, e a estrutura de onda periódica das "freqüências de batimento" gama-delta são muito remanescentes das bandas de interferência alternada de quanta que ocorrem em experimentos de dupla fenda. (Mudam de posição conforme a gente observa )Assim, parece ligar a sincronização cerebral da consciência com os comportamentos mecânicos quânticos subjacentes dos microtúbulos. Com essas vibrações quânticas, os microtúbulos podem ficar enredados em redes neuronais através de canais de interconexão, chamados de junções de lacunas, que ligam fisicamente os neurônios. Esta é a teoria da consciência desenvolvida e adotada pelo biólogo quântico e anestesista chefe da Universidade do Arizona, Stuart Hameroff e pelo professor emérito de matemática na Universidade de Oxford, o físico Roger Penrose. As últimas descobertas sustentam fortemente o seu modelo de mecânica baseada em quantum no cérebro que engendra consciência, que recebeu críticas apaixonadas dos acadêmicos desde a sua criação na década de 1980, como é típico de qualquer paradigma revolucionário.
Importante, Anirban Bandyopadhyay e sua equipe de pesquisa realizaram experiências que indicam a importância central da água nas operações de processamento de informações dentro do cérebro e do corpo. Em seu papel, o canal de água atômica controla propriedades notáveis de um único microtúbulo do cérebro a equipe de pesquisa informou sobre experimentação envolvendo a água altamente ordenada dentro da cavidade cilíndrica do lúmen dos microtúbulos. ( Lumen é um espaço interno ou cavidade. O interior de um vaso dentro do corpo, como o pequeno espaço central dentro de artérias ou veias, ou qualquer vaso relacionado onde circule o sangue. O espaço dentro do retículo endoplasmático, aparelho de Golgi ou microtúbulos.) Eles descobriram que, quando a água foi evacuada da câmara central, o microtúbulo deixou de exibir forte correlação na montagem macromolecular de subunidades de tubulina. A tubulina é um dos vários membros de uma pequena família de proteínas globulares. Os membros mais usuais da família da tubulina são a α-tubulina e a β-tubulina, que são as proteínas que compõem os microtúbulos.)Isso sugere fortemente que a água está desempenhando um papel central na coordenação do comportamento das múltiplas subunidades do microtúbulo e, de fato, faz com que funcione como uma única molécula - um efeito altamente semelhante ao quântico. A água, como sugerido pelo físico Nassim Haramein e pela equipe de pesquisa da Fundação Ressonância, é parte integrante da coerência e orquestração de longo alcance dos processos de informação celular correlacionados com a consciência consciente [1] . A Anestesia apaga a dor pois apaga a alma-consciência . A informação sobre aquele local deixa de existir mesmo estando vivo pois ele fica SEM CONSCIÊNCIA (Igual a um computador. Inteligente porém sem consciência)Além disso, pesquisa realizada na Universidade da Pensilvânia, realizada por Roderick G. Eckenhoff, sugere que os compostos anestésicos funcionam em parte, interrompendo a função normal dos microtúbulos, ostensivamente, dispersando os dipolos elétricos necessários para a consciência. Foram os estudos anestesiológicos de Stuart Hameroff na década de 1970 que o levaram a sugerir um papel para os microtúbulos na geração de consciência consciente, após observar mudanças na dinâmica dos microtúbulos quando expostos a compostos anestésicos. Se existe uma molécula que pára a conscientização consciente, então, ver quais mudanças específicas ocorrem no ambiente celular quando expostas a tal composto seria uma pista importante para o que as estruturas estão envolvidas na geração de consciência. A ideia revolucionária de Hameroff era levar os mecanismos teóricos da consciência do nível celular-sináptico, à escala nanométrica das grandes redes biomoleculares, UM NOVO TIPO DE FÍSICA SURGE! ALÉM DA FÍSICA!
Uma das principais características da teoria de Hameroff e Penrose é chamada de Redução de Objetivo Orquestada (Orch-OR), na qual é teorizado que o vetor de estado (a função de onda que descreve uma partícula) de elétrons livres deslocalizados dentro da tubulina sofre uma redução independente de observadores (um oposto versus colapso subjetivo da função de onda). À medida que o elétron exibe mais e mais atributos não-locais, o que é referido como uma superposição, a geometria do espaço-tempo subjacente bifurca e o grau de separação entre as "bolhas" do espaço-tempo - medidas nos comprimentos de Planck ( Em física, comprimento de Planck orresponde à distância que a luz percorre no vácuo durante um tempo de Planck O tempo de Plunk é o intervalo de tempo a luz viaja, no vácuo, leva esse nome em referência a Max Planck, o primeiro a propô-la.)- atinge uma distância crítica, momento em que A geometria do espaço-tempo torna-se instável e colapsa.
Este mecanismo é referido como o critério de Diósi-Penrose do colapso quântico induzido pela gravidade. Cada uma dessas bifurcações e colapsos representa uma computação quântica indeterminável e a coordenação de uma multiplicidade de tais eventos através do emaranhamento quântico (a parte orquestrada de OR) que permite cálculos quânticos em paralelo no cérebro. Como sugerem Hameroff e Penrose, isso é o que produz consciência consciente.Como uma orquestra gigantesca sendo regida por uma geometria quântica do espaço-tempo subjacente invés de algo exitir e não existir (zeros e uns) como funcionam os computadores. Uma vez que, a redução do vetor estatal é devida inteiramente a este mecanismo estocástico, e, portanto, é determinada, atribuição de uma característica de imprevisibilidade à consciência.A lei de escala de USN e Haramein
Assim como o critério de Diósi-Penrose do colapso quântico induzido pela gravidade é mediado por uma geometria quântica do espaço-tempo subjacente, Haramein et alii descrevem uma geometria espacial subjacente no papel de uma Rede de Memória Espacial Unificada . Em contraste com o mecanismo de Diósi-Penrose, a geometria quântica do espaço-tempo da rede de espaço unificada não envolve superposições, mas em vez disso, um forte emaranhamento através da rede de minúsculos buracos de minhoca do espaço-Planckiano subjacente. Além dos microtúbulos, os autores destacam a importância de estruturas como a água e membranas atomicamente ordenadas do sistema celular. Os microtúbulos são verdadeiramente notáveis estruturas macromoleculares do sistema biológico, por isso não é de admirar que vários pesquisadores tenham tido um grande interesse neles. No papel da Unificação da Escala, Haramein e Rauscher, juntamente com o biólogo Michael Hyson, apresentam suas descobertas sobre uma lei de escala universal para assuntos organizados. Há uma série de sistemas organizados de matéria que obedecem à condição de Schwarzschild de um buraco negro, e quando são plotados em um gráfico de freqüência vs. radiFigura 4nós, uma linha de tendência emerge, em que as estruturas do tamanho cosmológico para o subatômico mostram uma proporção de escala definida. O que é notável é que os microtúbulos foram encontrados no ponto morto na linha de tendência, ocupando a equiparação entre o ultra-grande e o ultra-pequeno - o macrocosmos e o microcosmos !!
"É interessante que os microtúbulos de células eucarióticas, que tenham um comprimento típico de 2 X 10 -8 cm e uma freqüência vibratória estimada de 10 9 a 10 14 Hz, estejam bastante próximos da linha especificada pela lei de escala e intermediária entre as escalas estelares e atômicas "- Haramein et al , Scale Unification, 2008
Por Robert Lanza,Físico, Médico,
Cientista, teórico e autor, ‘Além do Biocentrismo’
O mundo já foi maravilhoso. Como um menino eu me lembro de montar as escadas que levavam à lendária Harvard Medical School. As grandes placas de granito foram usadas por gerações passadas de cientistas. Aqui, eu imaginava, as maiores mentes do planeta ocupavam-se em microscópios eletrônicos e ultra-centrífugas, trabalhando em laboratórios em experimentos secretos. Mas eu sou mais velho agora, e meus colegas me dizem que somos apenas a atividade do carbono e algumas proteínas; Nós vivemos um pouco e morremos. E o universo? Também não tem significado.
Mas uma série de novas experiências sugerem que isso pode estar tudo errado, e que parte de nós existe fora do mundo físico. As implicações dessas experiências foram minimizadas porque, até recentemente, o comportamento quântico estava limitado ao mundo microscópico. No entanto, essa visão de “dois mundos” (isto é, um conjunto de leis físicas para pequenos objetos e outro conjunto de leis para o resto do universo, incluindo nós) não tem base na razão e, mais importante, está sendo desafiada Em laboratórios ao redor do mundo.
Estamos presos em um paradigma desatualizado. Mais algumas equações, nos dizem, e saberemos tudo - qualquer dia agora. Não há mais aventura, nem jardins perdidos em terras distantes. Mas todos nós intuitivamente sabemos que há mais para a existência do que a nossa concessão de livros de ciências. É o mesmo anseio nostálgico que dá à religião seu poder persistente sobre a humanidade.
Foi essa busca que me atraiu para a ciência. Minha vida tem sido uma viagem que começou como um menino quando eu me convenci a fazer uma viagem (de ônibus ) para Harvard. Eu esperava que os homens de ciência me recebessem gentilmente, Mas quando eu cheguei lá o guarda não me deixava entrar. Eu me sentia como Dorothy no Mágico de Oz, quando o guarda do palácio disse “vá embora”. Eu andei em torno do edifício e fiquei perto de algumas lixeiras tentando parecer discreto. Um rapaz calvo e de baixa estatura apareceu caminhando com um monte de chaves - o zelador, eu pensei. Depois que eu entrei, ele me perguntou se ele poderia ajudar. “Não”, eu disse “estou procurando um médico de Harvard, estou tentando induzir a síntese de melanina em galinhas albinas”. Minhas palavras se encontraram com um olhar de surpresa. Vendo o impacto que eles estavam tendo, continuei, embora eu estivesse certo de que ele não sabia o que era o DNA. Quando chegamos a falar, eu disse a ele que eu trabalhava no refeitório da escola, e era bom amigo do zelador da rua. Ele perguntou se meu pai era médico. “Não,” eu ri. “Ele é um jogador profissional, ele joga poker.”
Eu não sabia que ele era Stephen Kuffler, o mundialmente famoso neurobiólogo que havia sido nomeado para o Prêmio Nobel. Naquela época, no entanto, eu me sentia como um professor ensinando um aluno. Eu lhe falei sobre o experimento que eu tinha realizado no meu porão - como eu alterei a composição genética de um frango branco para torná-lo preto. “Seus pais devem estar orgulhosos”, disse ele. “Não, eles não se importam com o que eu faço”, eu respondi. “Eles pensam que eu estou na minha casa na árvore.” Ele insistiu em me apresentar a um “médico de Harvard”. Eu hesitei - eu não queria que ele se metesse em encrenca. “Não se preocupe comigo,” ele disse com um pequeno sorriso.
Ele me levou para uma sala cheia de equipamentos sofisticados. Um “médico” olhando através de um instrumento estava prestes a inserir um eletrodo no nervo de uma lagarta [o “médico”, Josh Sanes, era um estudante de pós-graduação, agora Diretor do Centro de Harvard para a Ciência do Cérebro]. - Vou parar mais tarde - disse meu novo amigo. A partir desse momento tudo foi um sonho tornado realidade. O médico e eu conversamos durante toda a tarde. E então eu olhei para o relógio. “Ah não!” Eu disse: “Eu tenho que ir!” Eu corri para casa e fui direto para minha casa na árvore. Naquela noite, o telefonema de minha mãe penetrou nos bosques: “Rob - Vamos! É Hora de jantar!”
Ninguém tinha idéia, naquela noite - inclusive eu - de que eu conhecera um dos maiores cientistas do mundo. Kuffler é freqüentemente referido como o “Pai da Neurociência Moderna”. Como estudante de medicina eu usei o seu From Neurons to Brain como um livro de texto. No entanto, não foi o que eu aprendi com seu livro que foi mais relevante para a compreensão do mundo. Era surpreendente perceber, depois de estudar a neurobiologia, que objetos, nossos próprios corpos, não são mais que representações em nossa mente - que não podemos ver nada através do osso que envolve o cérebro.
Assumimos que há um universo “lá fora” separado do que somos e que não desempenhamos nenhum papel na sua aparência. No entanto, desde a década de 1920, as experiências mostraram exatamente o oposto; Os resultados dependem se alguém está observando. Isto é mais vividamente ilustrado pela famosa experiência de dois buracos. Quando você vê uma partícula atravessar os buracos, ela se comporta como uma bala, passando por um buraco ou outro. Mas se ninguém observa a partícula, exibe o comportamento de uma onda e pode passar por ambos os buracos ao mesmo tempo.
Esta e outras experiências nos dizem que as partículas não observadas existem apenas como “ondas de probabilidade” como Max Born demonstrou em 1926. São previsões estatísticas - nada mais do que um resultado provável. Até serem observadas, elas não têm existência real; Só quando a mente coloca o andaime em seu lugar pode ser pensado como tendo duração ou uma posição no espaço. As experiências tornam cada vez mais claro que mesmo o mero conhecimento na mente do experimentador é suficiente para converter a possibilidade em realidade.
Importante, este comportamento não se limita ao mundo microscópico. Novos experimentos realizados com moléculas enormes chamadas “Buckyballs” mostram que a realidade quântica se estende ao mundo macroscópico em que vivemos. Em 2005, os cristais KHC03 exibiram sulcos de emaranhamento de meia polegada de altura, comportamento quântico cutucando em níveis diários de discernimento.
O biocentrismo nos diz que a realidade é um processo que envolve nossa consciência, e que o espaço e o tempo não são os objetos duros que pensamos. Experiências recentes mostram que partículas separadas podem influenciar-se instantaneamente em grandes distâncias, como se fossem dotadas de inteligência. Elas estão intimamente ligadas de uma maneira sugerindo que não há espaço ou tempo que influenciam o seu comportamento. Em 1997, Nicolas Gisin enviou pares de partículas que se aproximavam das fibras ópticas até que se separassem á sete milhas. Mas, independentemente da ação tomada, seu gêmeo realizou a ação complementar instantaneamente. Desde então, outros pesquisadores duplicaram o trabalho de Gisin.
Todos estes experimentos fazem o sentido perfeito de uma perspectiva biocentrica. Tudo que percebemos é um turbilhão de informações em nossa cabeça. O tempo pode ser definido como o somatório dos estados espaciais que ocorrem dentro da mente. Mas isso não significa que exista uma matriz invisível na qual as mudanças ocorrem. Observamos nossos entes queridos envelhecer e morrer e assumir que uma entidade externa chamada tempo é responsável pelo crime. Há uma intangibilidade peculiar ao espaço, também. Como o tempo, é apenas uma ferramenta do nosso entendimento.
Estudos futuros podem confirmar essa visão biocêntrica do universo. Apenas alguns meses atrás, Gisin anunciou uma nova torção em sua experiência, e que os resultados poderiam ser visíveis a olho nu. Outra nova experiência proposta, a superposição escalonada, pode confirmar que os efeitos quânticos se aplicam a objetos de escala humana.
Parece ontem que eu estava de pé junto à lixeira de Harvard; E que um dos cientistas mais brilhantes da história me deixou entrar no mundo da ciência. No final dos anos 70, as apostas eram de que o próximo Prêmio Nobel iria para Kuffler, Wiesel e Hubel. Mas os prêmios Nobel não são concedidos póstumamente, e Kuffler morreu enquanto trabalhava em sua mesa em 11 de outubro de 1980. (No ano seguinte, Hubel e Wiesel ganharam o Prêmio Nobel.) Algum dia nós vamos perceber que as perguntas com que ele se preocupou - o cérebro e como percebemos o mundo - são um mistério a par com a compreensão do universo e da origem da vida.
Mas a solução para este mistério está ao nosso alcance, uma solução sugerida pela freqüência com que o velho paradigma quebra. Este é o problema subjacente: ignoramos um componente crítico do universo, o desviamos do caminho porque não sabíamos o que fazer com ele. Este componente é a consciência - nós, o grande observador.
No livro 'O Biocentrismo' Robert Lanza expõe a sua brilhante Teoria de Tudo em que mostra que a vida e a Consciência é que dão Origem a Tudo. http://www.huffingtonpost.com/news/biocentrism/
De acordo com esta descoberta, os microtúbulos podem ter uma relação harmônica com estruturas polarizáveis do vácuo quântico (o que eles mostram está em uma proporção Ф (phi)! Um relacionamento de escala de tipo fractal). John Wheeler descreveu essas estruturas de vácuo flutuantes como mini buracos negros Planck. Da mesma forma, Haramein mostra como os osciladores de vácuo podem, de fato, ser buracos brancos / sistemas de buracos negros. Então, enquanto o critério de Diósi-Penrose utiliza uma geometria bifurcadora de "espaço de espaço", a solução de Haramein mostra como pode ser a ação de estruturas espaciais de espaço-espaço polar / buraco negro, cuja oscilação funciona como elemento computacional em analogia ao gravitacionalmente - colapso induzido do mecanismo Hameroff-Penrose.
"A universalidade desta lei de escala sugere um vácuo estruturado polarizável subjacente de pequenos buracos brancos / buracos negros". - ibidem Além disso, Haramein descreve uma estrutura múltipla fractal do espaço-tempo, longe da arquitetura do espaço-espaço liso e plano, prevista pelo Modelo Padrão. Isto é altamente pertinente à natureza da consciência, porque os sistemas fractores são produzidos por / e subjazem a dinâmica do caos. Uma das principais características dos sistemas caóticos é que eles podem ser extremamente sensíveis a pequenas mudanças mesmo, devido às interações não-lineares que resultam de operações de feedback e alta coerência global dentro do sistema. Como tal, existe uma natureza indeterminada para sistemas fracos / caóticos, como tentar prever o clima. Então, em contraste com o mecanismo de redução objetivo proposto por Hameroff e Penrose, Entre uma pedra e um lugar difícil? Encontre o meio caminho
À medida que mais e mais fenômenos mecânicos quânticos não-locais são descobertos dentro do sistema biológico, a teoria de Hameroff e Penrose (assim como outros pesquisadores que estão investigando essa nova fronteira da ciência como por exemplo Robert Lanza e seu Novo Biocentrismo ) estão acumulando evidências empíricas tangíveis, de modo que os modelos de consciência quântica estão em transição de lindas construções teóricas - a fatos demonstráveis. O que é notável sobre o modelo de consciência de Hameroff e Haramein é que eles acham o meio termo entre dois extremos: a perspectiva espiritual / metafísica de um lado, na qual a consciência é primária e realmente não pode ser explicada cientificamente; e, por outro lado, a perspectiva científica / materialista, em que a consciência é um estado ilusório epifenomenológico que emerge da complexidade dos neurônios e não faz parte da dinâmica do Universo em geral. Em vez disso, o que chamamos de consciência pode não só surgir a partir da dinâmica de eventos físicos discretos do múltiplo do espaço-espaço quântico, mas também desempenhar um papel intrínseco no ordenamento e na dinâmica do Universo. Hameroff acredita como a Teoria Orch-Or que ao morrermos a consciência volta para algum lugar do Universo . Experiências de Quase Morte seriam em tese a consciência migrando para outra Dimensão-Universo-História e volta para o corpo atual nessa história desse Universo que também é uma história. Uma história criada pela consciência-Leia mais a seguir no artigo do cientista Robert Lanza. E essa consciência cria tudo, inclusive, a ilusão de estar dentro de um cérebro. Acreditamos que estamos dentro de algo duro. Mas esta crença também é uma ilusão da consciência que está além de tudo e criar perto médio e longe bem como o desaparecer é a forma de se pôr dentro de algo conhecido como tempo e espaço. Dessa forma, a própria ilusão de estar dentro de algo cria a crença de espaço duro em que estamos. Pois se tudo funciona na base do perto médio longe e desaparecimento, igual ao dia que nasce, passa , anoitece e acaba, o acreditar nisso faz parte da mesma equação. Por isso ficamos com essa crença falsa. Consultoria : William Brown
Por Robert Lanza,Físico, Médico,
Cientista, teórico e autor, ‘Além do Biocentrismo’
O mundo já foi maravilhoso. Como um menino eu me lembro de montar as escadas que levavam à lendária Harvard Medical School. As grandes placas de granito foram usadas por gerações passadas de cientistas. Aqui, eu imaginava, as maiores mentes do planeta ocupavam-se em microscópios eletrônicos e ultra-centrífugas, trabalhando em laboratórios em experimentos secretos. Mas eu sou mais velho agora, e meus colegas me dizem que somos apenas a atividade do carbono e algumas proteínas; Nós vivemos um pouco e morremos. E o universo? Também não tem significado.
Mas uma série de novas experiências sugerem que isso pode estar tudo errado, e que parte de nós existe fora do mundo físico. As implicações dessas experiências foram minimizadas porque, até recentemente, o comportamento quântico estava limitado ao mundo microscópico. No entanto, essa visão de “dois mundos” (isto é, um conjunto de leis físicas para pequenos objetos e outro conjunto de leis para o resto do universo, incluindo nós) não tem base na razão e, mais importante, está sendo desafiada Em laboratórios ao redor do mundo.
Estamos presos em um paradigma desatualizado. Mais algumas equações, nos dizem, e saberemos tudo - qualquer dia agora. Não há mais aventura, nem jardins perdidos em terras distantes. Mas todos nós intuitivamente sabemos que há mais para a existência do que a nossa concessão de livros de ciências. É o mesmo anseio nostálgico que dá à religião seu poder persistente sobre a humanidade.
Foi essa busca que me atraiu para a ciência. Minha vida tem sido uma viagem que começou como um menino quando eu me convenci a fazer uma viagem (de ônibus ) para Harvard. Eu esperava que os homens de ciência me recebessem gentilmente, Mas quando eu cheguei lá o guarda não me deixava entrar. Eu me sentia como Dorothy no Mágico de Oz, quando o guarda do palácio disse “vá embora”. Eu andei em torno do edifício e fiquei perto de algumas lixeiras tentando parecer discreto. Um rapaz calvo e de baixa estatura apareceu caminhando com um monte de chaves - o zelador, eu pensei. Depois que eu entrei, ele me perguntou se ele poderia ajudar. “Não”, eu disse “estou procurando um médico de Harvard, estou tentando induzir a síntese de melanina em galinhas albinas”. Minhas palavras se encontraram com um olhar de surpresa. Vendo o impacto que eles estavam tendo, continuei, embora eu estivesse certo de que ele não sabia o que era o DNA. Quando chegamos a falar, eu disse a ele que eu trabalhava no refeitório da escola, e era bom amigo do zelador da rua. Ele perguntou se meu pai era médico. “Não,” eu ri. “Ele é um jogador profissional, ele joga poker.”
Eu não sabia que ele era Stephen Kuffler, o mundialmente famoso neurobiólogo que havia sido nomeado para o Prêmio Nobel. Naquela época, no entanto, eu me sentia como um professor ensinando um aluno. Eu lhe falei sobre o experimento que eu tinha realizado no meu porão - como eu alterei a composição genética de um frango branco para torná-lo preto. “Seus pais devem estar orgulhosos”, disse ele. “Não, eles não se importam com o que eu faço”, eu respondi. “Eles pensam que eu estou na minha casa na árvore.” Ele insistiu em me apresentar a um “médico de Harvard”. Eu hesitei - eu não queria que ele se metesse em encrenca. “Não se preocupe comigo,” ele disse com um pequeno sorriso.
Ele me levou para uma sala cheia de equipamentos sofisticados. Um “médico” olhando através de um instrumento estava prestes a inserir um eletrodo no nervo de uma lagarta [o “médico”, Josh Sanes, era um estudante de pós-graduação, agora Diretor do Centro de Harvard para a Ciência do Cérebro]. - Vou parar mais tarde - disse meu novo amigo. A partir desse momento tudo foi um sonho tornado realidade. O médico e eu conversamos durante toda a tarde. E então eu olhei para o relógio. “Ah não!” Eu disse: “Eu tenho que ir!” Eu corri para casa e fui direto para minha casa na árvore. Naquela noite, o telefonema de minha mãe penetrou nos bosques: “Rob - Vamos! É Hora de jantar!”
Ninguém tinha idéia, naquela noite - inclusive eu - de que eu conhecera um dos maiores cientistas do mundo. Kuffler é freqüentemente referido como o “Pai da Neurociência Moderna”. Como estudante de medicina eu usei o seu From Neurons to Brain como um livro de texto. No entanto, não foi o que eu aprendi com seu livro que foi mais relevante para a compreensão do mundo. Era surpreendente perceber, depois de estudar a neurobiologia, que objetos, nossos próprios corpos, não são mais que representações em nossa mente - que não podemos ver nada através do osso que envolve o cérebro.
Assumimos que há um universo “lá fora” separado do que somos e que não desempenhamos nenhum papel na sua aparência. No entanto, desde a década de 1920, as experiências mostraram exatamente o oposto; Os resultados dependem se alguém está observando. Isto é mais vividamente ilustrado pela famosa experiência de dois buracos. Quando você vê uma partícula atravessar os buracos, ela se comporta como uma bala, passando por um buraco ou outro. Mas se ninguém observa a partícula, exibe o comportamento de uma onda e pode passar por ambos os buracos ao mesmo tempo.
Esta e outras experiências nos dizem que as partículas não observadas existem apenas como “ondas de probabilidade” como Max Born demonstrou em 1926. São previsões estatísticas - nada mais do que um resultado provável. Até serem observadas, elas não têm existência real; Só quando a mente coloca o andaime em seu lugar pode ser pensado como tendo duração ou uma posição no espaço. As experiências tornam cada vez mais claro que mesmo o mero conhecimento na mente do experimentador é suficiente para converter a possibilidade em realidade.
Importante, este comportamento não se limita ao mundo microscópico. Novos experimentos realizados com moléculas enormes chamadas “Buckyballs” mostram que a realidade quântica se estende ao mundo macroscópico em que vivemos. Em 2005, os cristais KHC03 exibiram sulcos de emaranhamento de meia polegada de altura, comportamento quântico cutucando em níveis diários de discernimento.
O biocentrismo nos diz que a realidade é um processo que envolve nossa consciência, e que o espaço e o tempo não são os objetos duros que pensamos. Experiências recentes mostram que partículas separadas podem influenciar-se instantaneamente em grandes distâncias, como se fossem dotadas de inteligência. Elas estão intimamente ligadas de uma maneira sugerindo que não há espaço ou tempo que influenciam o seu comportamento. Em 1997, Nicolas Gisin enviou pares de partículas que se aproximavam das fibras ópticas até que se separassem á sete milhas. Mas, independentemente da ação tomada, seu gêmeo realizou a ação complementar instantaneamente. Desde então, outros pesquisadores duplicaram o trabalho de Gisin.
Todos estes experimentos fazem o sentido perfeito de uma perspectiva biocentrica. Tudo que percebemos é um turbilhão de informações em nossa cabeça. O tempo pode ser definido como o somatório dos estados espaciais que ocorrem dentro da mente. Mas isso não significa que exista uma matriz invisível na qual as mudanças ocorrem. Observamos nossos entes queridos envelhecer e morrer e assumir que uma entidade externa chamada tempo é responsável pelo crime. Há uma intangibilidade peculiar ao espaço, também. Como o tempo, é apenas uma ferramenta do nosso entendimento.
Estudos futuros podem confirmar essa visão biocêntrica do universo. Apenas alguns meses atrás, Gisin anunciou uma nova torção em sua experiência, e que os resultados poderiam ser visíveis a olho nu. Outra nova experiência proposta, a superposição escalonada, pode confirmar que os efeitos quânticos se aplicam a objetos de escala humana.
Parece ontem que eu estava de pé junto à lixeira de Harvard; E que um dos cientistas mais brilhantes da história me deixou entrar no mundo da ciência. No final dos anos 70, as apostas eram de que o próximo Prêmio Nobel iria para Kuffler, Wiesel e Hubel. Mas os prêmios Nobel não são concedidos póstumamente, e Kuffler morreu enquanto trabalhava em sua mesa em 11 de outubro de 1980. (No ano seguinte, Hubel e Wiesel ganharam o Prêmio Nobel.) Algum dia nós vamos perceber que as perguntas com que ele se preocupou - o cérebro e como percebemos o mundo - são um mistério a par com a compreensão do universo e da origem da vida.
Mas a solução para este mistério está ao nosso alcance, uma solução sugerida pela freqüência com que o velho paradigma quebra. Este é o problema subjacente: ignoramos um componente crítico do universo, o desviamos do caminho porque não sabíamos o que fazer com ele. Este componente é a consciência - nós, o grande observador.
No livro 'O Biocentrismo' Robert Lanza expõe a sua brilhante Teoria de Tudo em que mostra que a vida e a Consciência é que dão Origem a Tudo. http://www.huffingtonpost.com/news/biocentrism/