A droga é bem conhecida nos países árabes. Suspeita-se que começou a ser usada com freqüência pelos fãs do Daesh ou Estado Islâmico. Os terroristas poderiam ter agido sob a influência da droga para cometer os atentados de Paris.
Um comprimido desta anfetamina é barato ( se consegue a partir de cinco dólares) e fácil de produzir. Muitos jovens libaneses a consumem para fins recreativos e tornou-se febre nos últimos anos.
Foi criada na Alemanha, em 1961, inicialmente para tratar narcolepsia e depressão, como um substituto para a anfetaminas que causam o aumento da pressão arterial. Isto permitiu a ser utilizado por pacientes com risco cardiovascular. Em 1981, a OMS incluiu na lista de substâncias psicotrópicas ao proibir a sua venda.
Mas o Captagon é muito mais perigoso quando, como a heroína, é injetado. Acredita-se que os jihadistas passam dias completos sob a influência desta droga tornando-os insensíveis, resistentes à dor física, com extrema energia, menos fadiga, sem a fome e perdem o instinto básico de sobrevivência.
Tanto na Tunísia como em Paris foram encontrados durante as incursões nos hotéis onde os terroristas imolados se hospedaram , seringas com vestígios da droga . Inclusive ,no quarto de Abdeslam Salah o homem mais procurado na França hoje.