Smith chegou ao Open Meeting, um treinamento de verão de vendas e negociação da companhia para 75 estagiários, em 2000. "Um sócio ficava na frente da sala com uma lista de nomes e chamava as pessoas à sua vontade, como perguntas referentes à lendária cultura da firma, sua história, sobre o mercado de ações", conta em "Por que Saí do Goldman Sachs". "Você tinha que estar ligado, esperto, informado. Duas pessoas choraram durante o interrogatório naquele verão". Segundo o autor, menos de 40% da turma conseguia um emprego em tempo integral no Goldman Sachs. Banco mais poderoso do mundo se referia aos clientes como fantoches Por dez semanas, em encontros que duravam 90 minutos, os candidatos passavam por testes rígidos que normalmente eram conduzidos por sócios, diretores ou vice-presidentes. O Goldman ganhou fama de celeiro de senadores, secretários do Tesouro e dirigentes de bancos. "Eu ficava nervoso, mas preparado", escreve no primeiro capítu...