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Jimmy Cliff, Denise Simonetto e Ione Borges — 3 perdas que deixam um fim de novembro marcado pelo luto.

 


Jimmy Cliff

Aos 81 anos, Jimmy Cliff, um dos pilares do reggae e do ska jamaicano, faleceu na Jamaica após sofrer uma convulsão que evoluiu para quadro de pneumonia, segundo comunicado da família. Autor de clássicos como “The Harder They Come”, “You Can Get It If You Really Want” e “Many Rivers to Cross”, Cliff ajudou a levar a música jamaicana ao mundo e construiu uma carreira que atravessou gerações.

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Laços com o Brasil

A relação de Jimmy Cliff com o Brasil foi profunda: sua primeira visita marcante ocorreu em 1968, no Festival Internacional da Canção, no Maracanãzinho, e, nas décadas seguintes, o artista viveu temporadas no país, fez turnês ao lado de Gilberto Gil e deixou memórias de shows lotados e encontros artísticos que atravessaram fronteiras culturais.

Denise Simonetto - Dubladores e Seus Personagens - YouTube

Denise Simonetto

A dubladora Denise Simonetto, aos 70 anos, também nos deixou, vítima de uma longa batalha contra o câncer; colegas e veículos especializados confirmaram a notícia e lembraram sua voz marcante, leve e doce, que marcou personagens como Punky (Soleil Moon Frye) e emprestou timbre a atrizes como Julia Roberts e Demi Moore no Brasil. Ao longo de mais de quatro décadas, Denise foi referência na dublagem nacional, e sua partida expõe também as fragilidades da classe artística, Denise havia sido diagnosticada com um câncer e, devido a dificuldades financeiras, ganhou nos últimos meses uma vaquinha online e live beneficentes para arrecadar dinheiro para seu tratamento. 


Ione Borges

A apresentadora Ione Borges, ícone dos programas femininos da TV Gazeta, morreu aos 73 anos, vítima de insuficiência respiratória; a informação foi confirmada por colegas e pela própria emissora, que ressaltou sua trajetória como referência na televisão brasileira, especialmente pela parceria de longa data no programa Mulheres. Reclusa nos últimos anos, Ione deixa lembranças de profissionalismo, empatia e de um estilo que marcou gerações de telespectadoras e colegas de trabalho .


Um dia de luto e lembrança

As três mortes no mesmo dia acentuam a sensação de fim de ciclo que tem marcado 2025: perdas repentinas e sentidas em diferentes campos da cultura — música, televisão e dublagem. Fica a música, as vozes e as imagens que cada um deixou; fica o legado de quem transformou arte em companhia e resistência. Que o respeito às trajetórias e a memória desses artistas sirvam de consolo e celebração do que foi construído.  

Fontes: G1, Quem

*Material  produzido com ajuda de IA.