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Alerta: Paulo Lopes pode ficar sem acesso ao norte da BR-101!

   Paulo Lopes na Grande Florianópolis  se encontra em uma encruzilhada. Não se trata de uma questão política trivial ou de um debate administrativo corriqueiro, mas sim de uma direito  sobre a economia e a vida social do centro e da cidade como um todo.  A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em conjunto com a concessionária ViaCosteira, propõe alterações no acesso norte da BR-101, um ponto estratégico que, segundo a prefeita Fernanda Leite e a comunidade local, é o "pulmão de Paulo Lopes".  

Acesso Norte de Paulo Lopes/ Imagem: AMBR LAV


O acesso norte de Paulo Lopes à BR-101 não é apenas uma via de entrada e saída; é a artéria que conecta a chegada e a saída    para a  cidade que é bastante grande geograficamente com morros e montanhas  e praias dentro de seus limites e muitas vezes separando bairros .  Este acesso é o acesso  norte como já dito (  ao centro da cidade ) pois existe outro acesso  ao sul do centro do município e ele conectam  o  fluxo da economia regional e nacional.  O acesso sul  também é de entrada e de  saída , Entretanto, o acesso sul por uma questão lógica é mais usado para entrada de quem vem do sul e o norte para entrada para quem bem do norte .  E perder o acesso norte seria desastroso e muita coisa ficaria na contramão comprometendo a economia e a vida social da cidade e da região consecutivamente.  


 A proposta da de mudança é federal, da ANTT, e está inserida no contexto da 1ª Revisão Quinquenal do contrato de concessão da BR-101/SC, que prevê as  desastrosas. 


A prefeita Fernanda Leite  desde o começo se manifestou contra, encabeçando a revolta dos habitantes  e afirmando categoricamente que "Paulo Lopes não vai aceitar perder um acesso estratégico que é vital para a nossa comunidade".


  A prefeita alerta ainda que "mexer nesse acesso é asfixiar a economia, aumentar custos e impactar diretamente a vida de cada morador". Pequenos e médios negócios, que dependem da facilidade de acesso para operar, seriam diretamente afetados. O cotidiano dos cidadãos, que utilizam a via para suas atividades diárias, seria drasticamente alterado, com o aumento do tempo de deslocamento e dos custos de transporte. Em um cenário mais amplo, a prefeita projeta que a mudança pode "atrasar o desenvolvimento da cidade em 10, 20, até 30 anos".

  

Fernanda Leite, prefeita de Paulo Lopes: SC/imagem: RSC

 A comunidade, ciente da importância vital desse acesso, tem se mobilizado ativamente. A prefeita Fernanda Leite e sua equipe têm participado de reuniões, viajado a Brasília e utilizado as redes sociais para amplificar o clamor da população. A Audiência Pública nº 13/2025 da ANTT, que discute a revisão do contrato de concessão, tornou-se o palco central dessa disputa, onde a mobilização popular é vista como o fator determinante para a manutenção do acesso principal.


A ANTT e a Concessionária: Diálogo e Responsabilidade


Enquanto a ANTT e a ViaCosteira defendem a necessidade de modernização e adequação da rodovia, a comunidade de Paulo Lopes exige que suas particularidades e necessidades sejam consideradas. A prefeita cobra um posicionamento claro e a paralisação das obras até que um consenso seja alcançado. É fundamental que as decisões tomadas levem em conta não apenas a fluidez do tráfego em nível macro, mas também o impacto direto na vida das pessoas e no desenvolvimento dos municípios lindeiros. A autorização de Projetos de Interesse de Terceiro (PITs) pela ANTT, como visto em outras decisões, demonstra a capacidade da agência de adaptar e autorizar projetos específicos, o que reforça a expectativa de que uma solução que contemple as demandas de Paulo Lopes seja possível.


 


A situação em Paulo Lopes é um espelho de desafios enfrentados por diversas comunidades brasileiras, onde o desenvolvimento de grandes infraestruturas rodoviárias pode, por vezes, negligenciar as realidades locais. É imperativo que os cidadãos se informem, se engajem e cobrem de seus representantes e das autoridades competentes soluções justas e equitativas. A mobilização popular, a participação em audiências públicas, o contato com os veículos de comunicação e a pressão sobre os tomadores de decisão são ferramentas poderosas para garantir que os interesses das comunidades sejam preservados. A voz de Paulo Lopes é a voz de muitos, e sua luta é um lembrete de que o progresso deve ser construído com e para as pessoas, e não sobre elas.

Fonte: RSC 

*Este artigo contou com ajuda das IAs da Manus e da Microsoft