Conforme publicado no dia 17 de março pelo jornalista e colunista Urbano Salles em sua prestigiada coluna no jornal Imagem da Ilha e por este site, DTV Notícias, Florianópolis esta vivendo uma situação deplorável com a criação de um verdadeiro cartel de funerárias . O cartel em si na verdade atua em todo o estado de SC e em todo o país há muito tempo, e no caso especifico do cartel florianopolitano, estava se esgotando o prazo, no caso no dia 27 de março passado, para a entrega das propostas da licitação lançada pela Prefeitura para escolha das únicas cinco funerárias que ficariam autorizadas a funcionar no município.
O valor mínimo de oferta admitido para contratação seria de R$ 650 mil.
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| Por trás da dor e do sofrimento, o mercado da morte que muitas vezes é injusto/ imagem: Pexels |
O estranho fato de que fosse necessário concessão para abrir uma funerária e que apenas cinco delas ficariam autorizadas para funcionar na cidade mostrava a evidencia explícita de um cartel.
O mundo das funerárias é em si bastante polêmico e envolto em coisas estranhas e é mais infeliz ainda pelo fato que esta ligado diretamente ao momento da morte. um momento emblemático para qualquer ser humano . seja a morte do sujeito em si ou de alguém próximo.
E assim, devido a má repercussão que o fato teve na cidade, o juíz Alexandre Murilo Schramm da 3ª Vara da Fazenda Pública da Comarca da Capital assinou um mandato de segurança pedido pela funerária São Pedro que seria a grande prejudicada da história e teria que consequentemente fechar as portas e assim a licitação polêmica foi suspensa.
O juiz aceitou o argumento da funerária São Pedro de que e o edital de concorrência eletrônica n. 90035/2025 para a concessão do serviço funerário no município contém diversas ilegalidades que comprometem a lisura do certame e podem causar prejuízos econômicos a cidade Florianópolis.
Sem dúvida, uma vitória ( nem que momentânea) do bom senso e da melhor distribuição do serviço funerário para que este não siga nas mãos de poucos e assim , abusando dos preços dos serviços funerários e da continuação do monopólio de um serviço tão necessário para a comunidade.