EXCLUSIVO. Todo ano entre outubro e dezembro em várias cidades de Santa Catarina , sobretudo no litoral, esse tipo de besouro amarelo está a invadir a casa das pessoas .
O fenômeno passou a acontecer nos últimos seis anos mais ou menos . provavelmente fruto de algum descontrole ambiental . a aparição dos insetos é mias comum á noite, porém existe a qualquer hora do dia também. Eles caem e pousam por todo lado, até mesmo na alimentação em preparo ou que está sendo servida e em ambientes com luz se proliferam mais. São chamados por alguns como ' bicho da luz'. Eles , inclusive, ficam do lado de fora das janelas das casas tentando entrar.
Um contato nosso do Estado de São Paulo, Beto Bele, disse que com certeza é efeito do descontrole ambiental e que o calor
favorece a proliferação de pragas.
E se houve grande desmatamento próximo, pode ser uma migração forçada.
-''Quem sabe um grande desmatamento em área ambiental.
Já peguei uma praga desses bichos, em 77/78, de férias na região de Votuporanga.
500 voando por metro cúbico.''
Espera-se que as autoridades do Estado de Santa Catarina possam descobrir a causa deste fenômeno, como o possível descontrole ambiental , resolver o problema e assim acabar com esta invasão incômoda anual.
(O besouro-amarelo, também conhecido como besouro-amarelo-do-eucaliptal, besouro-da-goiabeira e vaquinha-do-algodoeiro (nome científico: Costalimaita ferruginea), é um inseto coleóptero, da família dos crisomelídeos, cuja distribuição se estende da Amazônia à Argentina.
Ele é um inseto polífago, de ampla distribuição geográfica, que ataca diversas plantas cultivadas, como abacateiro, algodoeiro, bananeira, cajueiro, goiabeira e eucalipto, entre outras.)
Pessoas em Blumenau, no norte catarinense também já estão detectando o fenômeno.
Esperamos que as autoridades responsáveis pelo do Meio Ambiente de SC possam dar uma resposta sobre isso para a população e como resolver definitivamente o grave problema.
Atualização: 29-11-23, O Instituto de Meio Ambiente de SC, disse através da veterinária Carla C. M. Gomes Schlindwein, da
Gerência de Biodiversidade e Florestas que encaminharam a imagem ( a mesma que ilustra esta matéria) para identificação para um grupo de pesquisadores que prestam apoio, e receberam a informação de que são nativos e ocorrem revoadas naturais e em grandes quantidades em certas épocas do ano. Sem maiores riscos, se alimentam de matéria orgânica em decomposição.
-''Realizando pesquisas também na internet, é comum encontrar material onde as pessoas reportam a ocorrência, e corrobora para as ocorrências em SC e SP. Seguem abaixo alguns links para consulta e maiores esclarecimentos, indicados pelos pesquisadores.
https://www.insetologia.com.br/2014/01/escaravelho-cyclocephala-em-sao-paulo.html?m=1 .
Respondemos que respeitamos a opinião do pessoal, '' mas não é o que ocorre na realidade. Pois desde 2016 esta verdadeira ''invasão '' vem ocorrendo entre outubro e dezembro , coisa que não ocorria antes e muito se comenta que teria sido após uma plantação de arroz em determinada cidade do Estado que teria a origem ou ainda após um problema em uma processadora de arroz e teria começado na em Imbituba SC, de início eles estariam se locomovendo até às proximidades de Palhoça , mas nos últimos tempos já se deslocaram para mais a frente com relatos em Blumenau. Seria interessante uma pesquisa a campo para estudar melhor o caso. ''
Possivelmente estejam se procriando em excesso por algum motivos extraordinário que ocorreu e daí esta invasão anual a partir de 2016.
Foi lembrado por um leitor da matéria que '' os besouros,não se alimentam só matérias em decomposição, eles comem as folhas dos xuxuzeiros e cortam os brotos dos xuxuzeiros,matando-os.
Justo agora ,nesta época, que o xuxuzeiros ESTÃO em floridas...
Alegamos ao IMA ( Instituto de MeioAmbiente de SC) '' que isso coisa não ocorria antes ( de 2016) e que muito se comenta que teria sido após uma plantação de arroz em determinada cidade do Estado que teria a origem ou ainda após um problema em uma processadora de arroz e teria começado o problema em Imbituba SC, de início os bichos estariam se locomovendo até às proximidades de Palhoça , mas nos últimos tempos já se deslocaram para mais a frente com relatos em Blumenau. Seria interessante uma pesquisa a campo para estudar melhor o caso. ''
A veterinária Carla C. M. Gomes Schlindwein educadamente também nos disse que '' foi a informação que obtiveram, na tentativa de responder à solicitação, no que tange a abrangência de gerência do instituto foi o que foi possível fazer.
O IMA também lembrou que frente à hipótese de impacto causado por uma processadora de arroz, caberia verificar se é uma empresa licenciada e questionar o licenciador.
Também foi sugerido fazer a pesquisa em campo sobre o que possa estar acontecendo junto a uma universidade, e talvez se possa realizar um bom trabalho que possa dar mais subsídios.