Em um novo artigo publicado no Astrophysical Journal Letters , em co-autoria com o cientista do Instituto SETI Jeff Coughlin, os astrônomos que usam dados do Kepler identificaram um planeta quase do mesmo tamanho da Terra que orbita a zona habitável de sua estrela. onde poderia existir água líquida em sua superfície. Este novo mundo, ganhou o nome de Kepler-1649c, e está a 300 anos-luz de distância da gente e orbita uma estrela com cerca de um quarto do tamanho do nosso Sol. A nova Terra é apenas 6% maior que a Terra, e compartilha seu sol com um planeta muito parecido com Vênus, chamado Kepler-1649b, que foi descoberto há três anos . Embora o telescópio espacial Kepler da NASA tenha sido aposentado em 2018, quando ficou sem combustível, os cientistas ainda estão fazendo descobertas incríveis enquanto continuam a examinar os sinais que o Kepler detectou.
O conceito artístico de Kepler-1649c que orbita em torno de sua estrela anã vermelha hospedeira. Este exoplaneta recém-descoberto está na zona habitável de sua estrela e é o mais próximo da Terra em tamanho e temperatura encontrados ainda nos dados de Kepler.
Crédito: NASA / Ames Research Center.......................................................
O principal objetivo da missão Kepler / K2, era descobrir qual fração de estrelas da Via Láctea tem planetas do tamanho da Terra em sua zona habitável - um passo fundamental para descobrir como a vida pode ser comum no cosmos. Com uma vasta quantidade de dados observando quase 200.000 estrelas por quatro anos, como parte da missão principal de Kepler, todo o processo de busca de planetas deve ser automatizado para calcular estatísticas precisas. Kepler usou o método de trânsito para detectar exoplanetas, detectando sinais que mostram uma queda periódica no brilho, como esperado quando um exoplaneta passa na frente de sua estrela a cada órbita.
Jeff Coughlin examina esses e outros sinais idênticos há quase uma década e foi uma parte importante da equipe Kepler que automatizou o estágio de classificação. "Há um número incrivelmente grande de sinais no estágio inicial de detecção que não são causados por planetas, como os causados por estrelas variáveis e ruídos espúrios dos eletrônicos da Kepler", disse Coughlin. "Levamos anos estudando esses sinais em profundidade para obter a experiência humana para distingui-los de forma confiável e, em seguida, mais alguns anos para escrever os algoritmos do computador para fazê-lo automaticamente."
O conceito de um artista de como seria o Kepler-1649c a partir de sua superfície. Crédito: NASA / Ames Research Center / Daniel Rutter ..................................................
Coughlin observou: “Em termos de tamanho e temperatura provável, este é o planeta mais semelhante a Terra que já foi encontrado com o Kepler. É incrível para mim que acabamos de encontrá-lo agora, sete anos após a coleta de dados ter parado no campo do Kepler original. Mal posso esperar para ver o que mais pode ser encontrado no rico conjunto de dados da Kepler nos próximos sete anos, ou até setenta. ”
O autor principal Andrew Vanderburg, bolsista de pós-doutorado da NASA em Sagan na Universidade do Texas em Austin, disse: "Quanto mais dados obtemos, mais sinais vemos apontando para a noção de que exoplanetas potencialmente habitáveis e do tamanho da Terra são comuns em torno desses tipos de Com estrelas anãs vermelhas em quase todos os lugares em torno de nossa galáxia e esses pequenos planetas potencialmente habitáveis e rochosos ao seu redor, a chance de um deles não ser muito diferente da nossa Terra parece um pouco mais brilhante. " Enquanto mais planetas semelhantes à Terra ainda podem ser descobertos em torno de estrelas anãs vermelhas, também é verdade que eles podem ser propensos a explosões que podem ser problemáticas para a existência da vida.
Fundado em 1984, o Instituto SETI é uma organização multidisciplinar e de pesquisa e sem fins lucrativos, cuja missão é explorar, entender e explicar a origem e a natureza da vida no universo e a evolução da inteligência.