O ácido gama-aminobutírico (GABA) é o neurotransmissor inibitório primário no cérebro. É o botão de controle de todos os botões de controle. Mas por que o GABA é tão especial mesmo? Em primeiro lugar, conhecido como o neurotransmissor da calma e do relaxamento, o ácido gama-aminobutírico (GABA) é um aminoácido e um neurotransmissor que regula a agitação cerebral por meio da inibição do disparo excessivo dos neurônios, o que leva a uma sensação de calma.
Equilibrar adequadamente o nível de GABA pode reduzir o estresse, fazer com que a pessoa sinta menos ansiedade e reduz as chances de desenvolver vários problemas de saúde. Ele funciona em conjunto com outro neurotransmissor, o ácido glutâmico. Este neurotransmissor é um subproduto natural da produção de energia no cérebro.
Esses dois neurotransmissores são complementares e opostos. O ácido glutâmico, como principal neurotransmissor excitador, equilibra os efeitos inibitórios do GABA. Os neurotransmissores excitatórios aumentam as chances de que um impulso nervoso seja disparado. Assim, enquanto o GABA retarda a atividade cerebral, o ácido glutâmico a acelera.
Estes dois neurotransmissores trabalham juntos para controlar a atividade cerebral. GABA e ácido glutâmico não apenas trabalham juntos, mas também podem se transformar um no outro.
O ácido glutâmico é o precursor do GABA e este, por sua vez, pode ser reciclado e virar ácido glutâmico, conforme a necessidade.
E não há nada inerentemente peculiar na pequena estrutura de quatro carbonos do GABA. Os efeitos de solvatação em solução permitem que o GABA assuma cinco conformações possíveis diferentes, algumas compactas e outras mais estendidas. No nível do receptor, essa flexibilidade significa que o GABA é um alvo altamente 'druggable'. Por outras palavras, os análogos farmacêuticos do GABA são mais rigidamente embolsáveis em subconjuntos de receptores selecionados e, portanto, potencialmente muito específicos. Ele desempenha um papel importante na regulação da excitabilidade neuronal ao longo de todo o sistema nervoso. Nos seres humanos, o GABA também é diretamente responsável pela regulação do tônus muscular. A função principal do GABA como neurotransmissor inibidor é desacelerar a atividade cerebral. Além disso, também está envolvido na visão, no sono, no tônus muscular e no controle motor.
É amplamente distribuído tanto dentro quanto fora do sistema nervoso central. É encontrado nos intestinos, no estômago, na bexiga, nos pulmões, no fígado, na pele, no baço, nos músculos, nos rins, no pâncreas e nos órgãos reprodutivos. A ação inibitória do neurotransmissor GABA, através da ativação do receptor GABA-A, está relacionada com o comportamento agressivo e impulsividade em humanos. Ele está presente em quase todas as regiões do cérebro, embora sua concentração varie conforme a região. Em espécies de insetos, o GABA atua apenas em receptores excitatórios nos nervos. O ácido gama-aminobutírico foi primeiramente sintetizado em 1883, e foi inicialmente conhecido apenas como um produto metabólico de plantas e micróbios. Em 1950, porém, o GABA foi descoberto como uma parte integrante do sistema nervoso central dos mamíferos.O organismo sintetiza o GABA a partir do glutamato, ( o sal sódico do ácido glutâmico, um dos aminoácidos não essenciais mais abundantes que ocorrem na natureza, que é encontrado naturalmente em alimentos como tomate e cogumelos) utilizando a enzima L-ácido glutâmico descarboxilase e piridoxal fosfato (que é a forma ativa de B6) como cofator. Este processo converte o principal neurotransmissor excitatório (glutamato) em um dos principais inibitório (GABA) Os remédios que atuam como agonistas dos receptores GABA (conhecido como drogas gabaérgica ou análogos do GABA) aumentam o montante disponível do GABA dão efeitos relaxante, antiansiedade e anticonvulsionante. A relação entre o GABA e a ansiedade evidencia-se no fato de que todos os ansiolíticos conhecidos, facilitam sua ação. Seu efeito ansiolítico parece consistir em reduzir o funcionamento de grupos neuronais do sistema límbico, inclusive a amígdala e o hipocampo, responsáveis pela integração de reações de defesa contra ameaças de dano ou perda, ou, ainda, evocadas por situações novas.
Ao se combinar com o receptor, o neurotransmissor GABA altera-lhe a conformação e essa deformação transmite-se ao canal de Cl (Cloro), abrindo-o. Em conseqüência, íons Cl penetram na célula, onde sua concentração é menor que no exterior. Com isso ocorre uma hiperpolarização da membrana pós-sináptica que inibe os disparos do neurônio pós-sináptico por dificultar a despolarização de sua membrana, necessária à geração de impulso nervoso.
Algumas drogas reduzem a ansiedade agindo na alteração da transmissão sináptica no encéfalo, entre elas os benzodiazepínicos, os quais estimulam a ação do GABA, suprimindo assim a atividade dos circuitos cerebrais utilizados na resposta ao estresse.Nosso cérebro pode usar até 100 neurotransmissores diferentes, sendo o GABA um dos mais importantes.
Tem sido sugerido que a administração oral de GABA aumenta a quantidade de secreção do hormônio do crescimento humano, mas isso é questionável, uma vez que se desconhece se o GABA pode ultrapassar a barreira hematoencefálica que protege o cérebro e impede que a maioria dos remédios e substâncias a atravessem para proteger o cérebro. No entanto, quando administrado por via oral, o GABA tem efeitos fora do sistema nervoso central (por exemplo, diminuição do tônus muscular).Uma pesquisa publicada no Journal of Alternative and Complementary Medicine demonstra que a intervenção de yoga durante 12 semanas foi associada a maiores melhorias no humor e ansiedade do que um exercício de caminhada metabolicamente compatível. Outro estudo puclicado na mesma revista demonstra que em praticantes de yoga experientes, os níveis de GABA no cérebro aumentam após uma sessão de yoga. Isso sugere que a prática da yoga deve ser explorada como um tratamento para transtornos com baixos níveis de GABA, como depressão e transtornos de ansiedade.
O possível papel do GABA na mediação dos efeitos benéficos do yoga sobre o humor e a ansiedade requer um estudo mais aprofundado.e nada deve substituitr tratamento médico e medicação. A atividade do GABA vai ser excitatória ou inibitória dependendo da direção (para dentro ou para fora da célula) e magnitude das correntes iônicas controlado pelo receptor GABAA. Quando o fluxo de íons positivos estiver direcionado para dentro das células a ação é excitatória, quando direcionado para fora, a ação é inibitória. A troca da maquinaria molecular que controla a polaridade deste curso, durante o desenvolvimento, é responsável pelas alterações no papel funcional do GABA entre os estágios neonatal e adulto. Ou seja, o papel do GABA muda de excitatório para inibitório a partir do desenvolvimento do cérebro na idade adulta. Como neurotransmissor peculiar, o ácido gama aminobutírico induz a inibição do sistema nervoso central (SNC), causando a sedação. Isso porque as células neuronais possuem receptores específicos para o GABA. Quando este se liga aos receptores, abre-se um canal por onde entra íon cloreto na célula neuronal, fazendo com que a célula fique hiperpolarizada, dificultando a despolarização e, como consequência, dá-se a diminuição da condução neuronal, provocando a inibição do SNC.As doenças e os transtornos relacionados à disfunção do GABA incluem autismo, transtorno bipolar, depressão, TOC, Sindrome do pânico,esquizofrenia, epilepsia, fibromialgia, meningite, alguns tipos de demência (doença de Alzheimer, demência por corpos de Lewy, demência frontotemporal) e alguns transtornos intestinais (doença de Crohn, câncer colorretal, síndrome do intestino irritável – SCI, colite ulcerativa).
Além disso, as doenças caracterizadas por movimentos involuntários, como o Parkinson, a discinesia tardia e a doença de Huntington também estão associadas a baixos níveis desse neurotransmissor. Quando os níveis de GABA estão baixos, aumentam as chances de nos sentirmos ansiosos, angustiados e muito sensíveis à estimulação.
Esse neurotransmissor pode diminuir especificamente os pensamentos não desejados que alimentam o estresse, a ansiedade, a depressão e outros transtornos psiquiátricos.
Outra forma pela qual o ácido gama-aminobutírico afeta a atividade cerebral é alterando os padrões de ondas cerebrais. A presença do GABA aumenta as ondas cerebrais associadas a um estado relaxado (ondas alfa) e diminui as associadas com o estresse e a ansiedade (ondas beta) De acordo com o Dr. Datis Kharrazian, pesquisador da Escola de Medicina de Harvard, muito estresse, má alimentação, falta de sono, muita cafeína e intolerância ao glúten são as causas da “disfunção” de GABA.
Também é preciso levar em consideração que as bactérias intestinais produzem esse neurotransmissor. Dessa forma, a disbiose, um desequilíbrio entre as bactérias intestinais boas e ruins, pode levar à baixa produção de GABA.Tem também o fato de que o excesso de ácido glutâmico se transforma em GABA com a ajuda da vitamina B6 e da enzima descarboxilase do ácido glutâmico (GAD, do inglês glutamic acid decarboxylase).
Uma deficiência de vitamina B6 ou uma reação autoimune pode interferir na produção de GABA. As causas dessa reação autoimune incluem transtornos autoimunes, diabetes, intolerância ao glúten, doença celíaca e tireoidite de Hashimoto.
Por outro lado, é preciso levar em consideração que são muitas as mudanças químicas internas que podem influenciar o desequilíbrio entre glutamato e GABA. Além disso, em relação a substâncias de consumo, a cafeína inibe a atividade do GABA, enquanto o álcool e os tranquilizantes a aumentam.Existem suplementes que contêm uma forma sintética desse neurotransmissor. No entanto, ainda há controvérsias sobre se os complementos desse neurotransmissor realmente funcionam.
Não se sabe se, ao ser ingerido como um suplemento, o GABA chega ao cérebro em quantidades suficientemente significativas para fazer efeito. Em todo caso, há quem acredite que esses suplementos são úteis.No entanto, há muitas outras maneiras de manter um nível saudável de GABA de forma natural. Uma dessas formas é através da alimentação. Os pesquisadores analisaram o teor de GABA de uma ampla variedade de alimentos, como gérmen de arroz integral, brotos de arroz integral, brotos de cevada, brotos de soja, feijão, milho, cevada, arroz integral, espinafre, batata, couve e castanhas.É importante destacar que outra forma bastante eficaz de aumentar os níveis de GABA é fazer exercício. Qualquer tipo de exercício físico aumenta os níveis desse neurotransmissor, mas a ioga é especialmente útil.
Equilibrar adequadamente o nível de GABA pode reduzir o estresse, fazer com que a pessoa sinta menos ansiedade e reduz as chances de desenvolver vários problemas de saúde. Ele funciona em conjunto com outro neurotransmissor, o ácido glutâmico. Este neurotransmissor é um subproduto natural da produção de energia no cérebro.
Esses dois neurotransmissores são complementares e opostos. O ácido glutâmico, como principal neurotransmissor excitador, equilibra os efeitos inibitórios do GABA. Os neurotransmissores excitatórios aumentam as chances de que um impulso nervoso seja disparado. Assim, enquanto o GABA retarda a atividade cerebral, o ácido glutâmico a acelera.
Estes dois neurotransmissores trabalham juntos para controlar a atividade cerebral. GABA e ácido glutâmico não apenas trabalham juntos, mas também podem se transformar um no outro.
O ácido glutâmico é o precursor do GABA e este, por sua vez, pode ser reciclado e virar ácido glutâmico, conforme a necessidade.
E não há nada inerentemente peculiar na pequena estrutura de quatro carbonos do GABA. Os efeitos de solvatação em solução permitem que o GABA assuma cinco conformações possíveis diferentes, algumas compactas e outras mais estendidas. No nível do receptor, essa flexibilidade significa que o GABA é um alvo altamente 'druggable'. Por outras palavras, os análogos farmacêuticos do GABA são mais rigidamente embolsáveis em subconjuntos de receptores selecionados e, portanto, potencialmente muito específicos. Ele desempenha um papel importante na regulação da excitabilidade neuronal ao longo de todo o sistema nervoso. Nos seres humanos, o GABA também é diretamente responsável pela regulação do tônus muscular. A função principal do GABA como neurotransmissor inibidor é desacelerar a atividade cerebral. Além disso, também está envolvido na visão, no sono, no tônus muscular e no controle motor.
É amplamente distribuído tanto dentro quanto fora do sistema nervoso central. É encontrado nos intestinos, no estômago, na bexiga, nos pulmões, no fígado, na pele, no baço, nos músculos, nos rins, no pâncreas e nos órgãos reprodutivos. A ação inibitória do neurotransmissor GABA, através da ativação do receptor GABA-A, está relacionada com o comportamento agressivo e impulsividade em humanos. Ele está presente em quase todas as regiões do cérebro, embora sua concentração varie conforme a região. Em espécies de insetos, o GABA atua apenas em receptores excitatórios nos nervos. O ácido gama-aminobutírico foi primeiramente sintetizado em 1883, e foi inicialmente conhecido apenas como um produto metabólico de plantas e micróbios. Em 1950, porém, o GABA foi descoberto como uma parte integrante do sistema nervoso central dos mamíferos.O organismo sintetiza o GABA a partir do glutamato, ( o sal sódico do ácido glutâmico, um dos aminoácidos não essenciais mais abundantes que ocorrem na natureza, que é encontrado naturalmente em alimentos como tomate e cogumelos) utilizando a enzima L-ácido glutâmico descarboxilase e piridoxal fosfato (que é a forma ativa de B6) como cofator. Este processo converte o principal neurotransmissor excitatório (glutamato) em um dos principais inibitório (GABA) Os remédios que atuam como agonistas dos receptores GABA (conhecido como drogas gabaérgica ou análogos do GABA) aumentam o montante disponível do GABA dão efeitos relaxante, antiansiedade e anticonvulsionante. A relação entre o GABA e a ansiedade evidencia-se no fato de que todos os ansiolíticos conhecidos, facilitam sua ação. Seu efeito ansiolítico parece consistir em reduzir o funcionamento de grupos neuronais do sistema límbico, inclusive a amígdala e o hipocampo, responsáveis pela integração de reações de defesa contra ameaças de dano ou perda, ou, ainda, evocadas por situações novas.
Ao se combinar com o receptor, o neurotransmissor GABA altera-lhe a conformação e essa deformação transmite-se ao canal de Cl (Cloro), abrindo-o. Em conseqüência, íons Cl penetram na célula, onde sua concentração é menor que no exterior. Com isso ocorre uma hiperpolarização da membrana pós-sináptica que inibe os disparos do neurônio pós-sináptico por dificultar a despolarização de sua membrana, necessária à geração de impulso nervoso.
Algumas drogas reduzem a ansiedade agindo na alteração da transmissão sináptica no encéfalo, entre elas os benzodiazepínicos, os quais estimulam a ação do GABA, suprimindo assim a atividade dos circuitos cerebrais utilizados na resposta ao estresse.Nosso cérebro pode usar até 100 neurotransmissores diferentes, sendo o GABA um dos mais importantes.
Tem sido sugerido que a administração oral de GABA aumenta a quantidade de secreção do hormônio do crescimento humano, mas isso é questionável, uma vez que se desconhece se o GABA pode ultrapassar a barreira hematoencefálica que protege o cérebro e impede que a maioria dos remédios e substâncias a atravessem para proteger o cérebro. No entanto, quando administrado por via oral, o GABA tem efeitos fora do sistema nervoso central (por exemplo, diminuição do tônus muscular).Uma pesquisa publicada no Journal of Alternative and Complementary Medicine demonstra que a intervenção de yoga durante 12 semanas foi associada a maiores melhorias no humor e ansiedade do que um exercício de caminhada metabolicamente compatível. Outro estudo puclicado na mesma revista demonstra que em praticantes de yoga experientes, os níveis de GABA no cérebro aumentam após uma sessão de yoga. Isso sugere que a prática da yoga deve ser explorada como um tratamento para transtornos com baixos níveis de GABA, como depressão e transtornos de ansiedade.
O possível papel do GABA na mediação dos efeitos benéficos do yoga sobre o humor e a ansiedade requer um estudo mais aprofundado.e nada deve substituitr tratamento médico e medicação. A atividade do GABA vai ser excitatória ou inibitória dependendo da direção (para dentro ou para fora da célula) e magnitude das correntes iônicas controlado pelo receptor GABAA. Quando o fluxo de íons positivos estiver direcionado para dentro das células a ação é excitatória, quando direcionado para fora, a ação é inibitória. A troca da maquinaria molecular que controla a polaridade deste curso, durante o desenvolvimento, é responsável pelas alterações no papel funcional do GABA entre os estágios neonatal e adulto. Ou seja, o papel do GABA muda de excitatório para inibitório a partir do desenvolvimento do cérebro na idade adulta. Como neurotransmissor peculiar, o ácido gama aminobutírico induz a inibição do sistema nervoso central (SNC), causando a sedação. Isso porque as células neuronais possuem receptores específicos para o GABA. Quando este se liga aos receptores, abre-se um canal por onde entra íon cloreto na célula neuronal, fazendo com que a célula fique hiperpolarizada, dificultando a despolarização e, como consequência, dá-se a diminuição da condução neuronal, provocando a inibição do SNC.As doenças e os transtornos relacionados à disfunção do GABA incluem autismo, transtorno bipolar, depressão, TOC, Sindrome do pânico,esquizofrenia, epilepsia, fibromialgia, meningite, alguns tipos de demência (doença de Alzheimer, demência por corpos de Lewy, demência frontotemporal) e alguns transtornos intestinais (doença de Crohn, câncer colorretal, síndrome do intestino irritável – SCI, colite ulcerativa).
Além disso, as doenças caracterizadas por movimentos involuntários, como o Parkinson, a discinesia tardia e a doença de Huntington também estão associadas a baixos níveis desse neurotransmissor. Quando os níveis de GABA estão baixos, aumentam as chances de nos sentirmos ansiosos, angustiados e muito sensíveis à estimulação.
Esse neurotransmissor pode diminuir especificamente os pensamentos não desejados que alimentam o estresse, a ansiedade, a depressão e outros transtornos psiquiátricos.
Outra forma pela qual o ácido gama-aminobutírico afeta a atividade cerebral é alterando os padrões de ondas cerebrais. A presença do GABA aumenta as ondas cerebrais associadas a um estado relaxado (ondas alfa) e diminui as associadas com o estresse e a ansiedade (ondas beta) De acordo com o Dr. Datis Kharrazian, pesquisador da Escola de Medicina de Harvard, muito estresse, má alimentação, falta de sono, muita cafeína e intolerância ao glúten são as causas da “disfunção” de GABA.
Também é preciso levar em consideração que as bactérias intestinais produzem esse neurotransmissor. Dessa forma, a disbiose, um desequilíbrio entre as bactérias intestinais boas e ruins, pode levar à baixa produção de GABA.Tem também o fato de que o excesso de ácido glutâmico se transforma em GABA com a ajuda da vitamina B6 e da enzima descarboxilase do ácido glutâmico (GAD, do inglês glutamic acid decarboxylase).
Uma deficiência de vitamina B6 ou uma reação autoimune pode interferir na produção de GABA. As causas dessa reação autoimune incluem transtornos autoimunes, diabetes, intolerância ao glúten, doença celíaca e tireoidite de Hashimoto.
Por outro lado, é preciso levar em consideração que são muitas as mudanças químicas internas que podem influenciar o desequilíbrio entre glutamato e GABA. Além disso, em relação a substâncias de consumo, a cafeína inibe a atividade do GABA, enquanto o álcool e os tranquilizantes a aumentam.Existem suplementes que contêm uma forma sintética desse neurotransmissor. No entanto, ainda há controvérsias sobre se os complementos desse neurotransmissor realmente funcionam.
Não se sabe se, ao ser ingerido como um suplemento, o GABA chega ao cérebro em quantidades suficientemente significativas para fazer efeito. Em todo caso, há quem acredite que esses suplementos são úteis.No entanto, há muitas outras maneiras de manter um nível saudável de GABA de forma natural. Uma dessas formas é através da alimentação. Os pesquisadores analisaram o teor de GABA de uma ampla variedade de alimentos, como gérmen de arroz integral, brotos de arroz integral, brotos de cevada, brotos de soja, feijão, milho, cevada, arroz integral, espinafre, batata, couve e castanhas.É importante destacar que outra forma bastante eficaz de aumentar os níveis de GABA é fazer exercício. Qualquer tipo de exercício físico aumenta os níveis desse neurotransmissor, mas a ioga é especialmente útil.