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Geração Nutella: Como e Por quê isso aconteceu?

Rosto de barba, com certa arrogância, comportamento infantil e  afeminado , Adora música  ruim e boba e  geralmente com letra nenhuma próximo do balbucio,choram fácil. Se irritam e se desesperam se alguém conta o final ou próximo episódio de um filme, série, novela e etc como se fosse uma verdade, Fazem birra fácil e tem diálogo  infantil e bobo. Rapazes viram gays facilmente, Garotas viram lésbicas facilmente, ambos mesmo não sendo , depois voltam atrás .Acreditam facilmente em qualquer discurso e geralmente não contestam nada. O máximo que podem ter é um ataque de birra. Curtem desenhos japoneses   como se fosse algo que lhes garante o sustento, A roupa é super básica e ridícula. Parecem se vestir como turistas em um país distante, A Geração que nasceu aproximadamente nos anos 2000 pra cá. ( mais ou menos alguns anos antes e alguns anos depois também.) A Geração Nutella! A Geração que leva o nome do doce melado , açucarado e fútil que nasceu como estes bebês que não crescem. Que parece não ter apanhado dos pais e da vida. que parece ter sido criada por estranhos ou por apenas por um dos pais e que não faz nada pra mudar o mundo. Só deixá-lo bem mais infantilizado Mas, afinal, o que houve com essa turma, com essa geração? Seria muita facilidade? Falta de Limites e de noção de dificuldade?  Acostumaram-se com as tolices das redes sociais e perderam o contato com o mundo real? Fenando Pereira, que faz parte dessa geração e não se considera um Nutella escreveu para o GospelPrime:'' ''Delicadeza, busca pela unanimidade e frouxidão são aplicações adjetivas que podem descrever bem essa nova geração de crianças, adolescentes e jovens brasileiros, que tomam como ofensa pessoal toda e qualquer contrariedade que sofrem, seja de ideias ou de opiniões.
 

  
Eles querem estar certos não por uma questão de lógica, mas de gosto. O certo não são os fatos, mas suas vontades. Para eles, dois mais dois só resulta em quatro quando lhes for conveniente.

Outro dia li a notícia de que uma jovem ficou descontente com o modo como o espaço onde ela tocaria um negócio ficou disposto, depois da intervenção de uma empresa, e que, por isso, se matou.

Isso mostra que nossa geração tem sido ensinada a viver no mundo ideal, e não no real.

É somente no mundo ideal é que conseguimos “soluções” fáceis para os problemas difíceis, como por fim a existência de algo ou alguém que nos cause desconforto. Como no mundo real não é tão fácil eliminar o problema e/ou o outro, elimina-se a si mesmo.

Por ser ensinada a viver com o ego tão em voga, nossa geração, ao enfrentar um revés, prefere não ter de lidar com o sentimento, em princípio, ruim, que eles trazem, como medo, tristeza, decepção e outros. A vida real é composta pela alegria e pela tristeza, pelo nascer e pelo morrer, pela dor e pelo prazer. Sem um o outro não faz sentido. Sem o medo (da perda, da dor e etc.) e/ou a vontade de conseguir o outro (a alegria, o sucesso e etc.), deixa-se de usar a energia vital.

Nossa “geração Nutella” não é “Nutella” no que tange a ser palatável, mas no sentido de que de estar se permitindo ser construída em série e com a mesma essência, deixando de ser e exercer a riqueza do ser individuo (único).

O que o mundo do ideal (o mimimi do mundo bom) pregar quanto as alterações na cor, sabor e modelo do recipiente, os “Nutellas”, que apenas se sujeitam ao bom ou mau uso que a realidade faz de si, continuaram sujeitos e não indivíduos.

Se um prego perfurar seu pé, você não terá como decidir se vai ou não sentir dor. Ou seja, a realidade se impõe. Se não nos preparamos para ela, a vida deixa de ser vivida para ser apenas pretendida.'' Então é Isso! Uma Geração que se infantilizou e que passou a ver o mundo com as comodidades da internet e de outras tecnologias e modernices e que foi criada sem limites e noção de contestamentos,  auto-controle e auto-crítica. Filhos de uma outra geração de pais e mães que tiveram uma educação  mais reprimida e que quiseram dar uma educação liberal mas sem limites ou que confundiram a noção de limites e a de liberdade. Que quiseram dar muito conforto para os filhos mas que não contestaram se isso era de todo bom. Se no passado existiam os Mauricinhos e as Patricinhas  ( O equivalente hoje aos Nutellas) só que se restringia a um grupo menor, esses pais e essas mães desses Nutellas de hoje     parece que sentiam mesmo inveja daqueles Mauricinhos e Patricinhas apesar de critica-los na época e inconscientemente acabaram transformando seus filhos nesses tais. Ou seja! A Geração Nutella, é uma invenção da Geração que a critica! Não deve ser o caso da Geração Mauricinhos e  Patricinhas se sentar e se reunir com seus Nutellas e... terem uma crise de choro? Já que se  derretem tão fácil...(*Vale lembrar, que felizmente, nem todo mundo dessa turma virou um Nutella.)