Um país inteiro acompanhou nervoso a busca de uma família. E o que aconteceu até hoje não se sabe. mais perguntas e respostas de uma história digna de cinema... cercado pelas mais estranhas hipóteses. A última coisa que se ouviu sobre os quatro membros da família Pomar foi que às 20:07 de 14 de novembro de 2009 eles cruzaram o pedágio de Villa Espil, na Rota 7, poucos quilômetros depois de Luján. mas ela só foi identificada no dia 20 daquele mês.Eles viajavam para Pergaminho, mas eles nunca chegaram . A imagem borrada de uma câmera de segurança é a última pista que se tem deles. O corpo dos quatro foram encontrados tempos depois dentro do carro vermelho da família A mão aberta de Fernando, o braço estendido e a boca entreaberta geraram várias hipóteses, das mais absurdas.
Nunca se soube o que aconteceu com o casamento ou suas filhas pequenas ou porque durante 23 dias de busca eles não foram encontrados. Mais e mais mistério foram aparecendo num intricado quebra-cabeças que fez com que caíssem vários importantes membros da ´polícia nacional.No sábado à tarde, 14 de novembro de 2009, Fernando Pomar (40), Gabriela Viagrán (37) e as meninas Candelaria (6) e Pilar (3) deixaram sua casa em José Mármol em um fim de semana no vistoso Fiat vermelho para Pergaminho, o cidade de onde eram nativos, porque ele tinha uma entrevista de emprego na segunda-feira 16, no mesmo dia em que o filho mais velho da mulher de outro casamento estava fazendo um exame, então eles o deixaram aos cuidados de alguns amigos. Fernando Pomar, o pai, era químico e estava desempregado há alguns meses, e isso também serviu de hipóteses sobre o que teria acontecido! No dia 15 , a família de Fernando relatou que eles não haviam chegado e que eles não tinham conseguido se comunicar com ele ou Viagrán também. Em tempos de celulares isso é mais emblemático ainda.A investigação foi realizada pela promotora Karina Pollice, titular do UFI Parchment. Os dias começaram a passar e com eles informações estranhas começaram a chegar : vizinhos de outras vilas disseram que os tinham visto andando com total tranquilidade, os pesquisadores avaliaram uma possível fuga por motivos econômicos, outros disseram que Fernando teria assassinado sua família e depois tirou a vida dele ... Falou-se até de um seqüestro extraterrestre. Enquanto todos falavam, a família ainda estava desaparecida e o desespero de seus parentes aumentava. A hipótese de um acidente foi imediatamente posta de lado, começou-se a pensar em uma possível fuga cinematográfica do país.Só em 20 de novembro a famosa imagem do pedágio surge. Eles estavam na Rota 7, o caminho que a família Pomar disse que eles fariam. 
Eles tentaram seguir seus passos e não conseguiram nada. Pessoas a pé e cães utilizados como radares continuaram a busca que não produziu resultados.Então, a midia e as pessoas começaram a levar o caso para o paranormal vários "videntes" foram consultados e deram suas versões. Um deles até disse que "sentia" que estavam vivos e que a família teria fugido porque estavam metidos com o narcotráfico, Coisa já especulada pela polícia e mídia. Como Fernando era químico, estaria vendendo seus serviços para pesquisas com drogas até porque estava desempregado e com várias dívidas. Em 23 de novembro um segundo vídeo apareceu: outra câmera de pedágio na mesma rota 7 e minutos de San Andrés de Giles. De acordo com o cronograma da gravação, eles estiveram lá 20 minutos antes e, ao contrário do video anterior, os 4 membros da família são vistos perfeitamente.No dia primeiro de dezembro de 2009 uma busca foi feita na casa dos Pomar por uma arma de fogo que Fernando teria comprado por sua obsessão pela insegurança mas nada encontraram. Pensavam na hipóteses de que Fernando teria matado a família e em seguida se suicidado. Não foi encontrado nada. Até que em 8 de dezembro, à tarde, o carro vermelho tombado e com quatro pessoas mortas dentro a poucos metros da autopista foi encontrado. E na Rota 31, perto da cidade de Salto, entre pradarias e árvores. Dois dias depois, as autópsias revelaram que, devido aos ferimentos, Gabriela Viagrán havia sobrevivido e que Fernando morreu imediatamente.Porém era o início de mais mistério.
O carro estava tombado do lado esquerdo no sentido sul invés de estar tombado no lado direito da mesma pista. E as buscas foram feitas ali anteriormente e ninguém viu o carro que foi encontrado por Casimiro Frutos, um pedreiro que pegou um ônibus para Rojas em 16 de novembro e viu um carro vermelho virado ao longo de uma curva na Rota 31 , com as rodas levantadas e as luzes acesas. Ele retornou pela mesma rota e o viu novamente. Em 27 de novembro, com a notícia do desaparecimento dos Pomar na mídia, ele entrou em contato com a polícia e informou do carro virado que havia visto dias antes.Ninguém fez nada com o seu chamado.
Em 8 de dezembro, 24 dias após o desaparecimento, María Cristina , mãe de Gabriela, descobriu na televisão que haviam encontrado o carro. Ficava a oito metros da Rota 31, na curva apontada por Casimiro , a 40 quilômetros de Pergaminho Teriam sido assassinados em outro local e colocados ali depois? E se a mulher adulta faleceu só horas depois por que ela não ligou do celular pedindo ajuda ou por que outros veículos não viram nada no dia e no mês seguinte? Teria Fernando perdido a direção e o carro ido parar no outro lado da rodovia? Mas como? As falhas na investigação foram piores do que se sabe? Até hoje nada se soube do que pode ter ocorrido com Os Pomar. No local onde o carro foi encontrado com os corpos foi criado um santuário para homenagear a família.
