Queimem esses cristãos, brinca Nero com seus convidados, e assim ele iluminava os magnificos jardins para mais uma noite de desejos sádicos .Nero foi descrito por Suetônio como sendo de estatura média, com uma barriga proeminente e uma pele manchada.
"Ele nunca usou a mesma roupa duas vezes", escreveu Suetônio. Dizem que ele nunca fez uma viagem com menos de mil carros, suas mulas calçadas com prata.
Ele também tinha um temperamento terrível e vingativo. Quando, com menos de seis meses de seu reinado, Nero suspeitou de uma conspiração para substituí-lo por Britannicus, ele seguiu o exemplo de sua mãe e matou seu irmão de 15 anos com cogumelos envenenados. Uma de suas muitas esposas que teve, Octavia foi acusada injustamente pelo sádico de adultério, ele a baniu de Roma e teve suas criadas torturadas até a morte.
Mas isso não foi suficiente para satisfazer a sede de sangue de Nero. Logo depois, ele cortou a cabeça de Octavia e a apresentou como um troféu para sua amante, Pompéia.Pompéia tornou-se sua segunda esposa - mas não por muito tempo. Quando ela reclamou que ele havia voltado para casa tarde das corridas, Nero chutou sua esposa grávida - e seu bebê ainda não nascido - até a morte.Nero entrou em desespero e depressão. Então acharam um rapaz muito parecido com Pompéia. Esporo. Nero mandou castra-lo para virar mulher. Ou melhor, Pompéia. Ele usou o rapaz como se fosse Pompéia.
Nero então se casou pela terceira vez, depois de forçar o marido de sua noiva, Messalina, a cometer suicídio. Usando chapéu e peruca, Nero adorava invadir os bairros miseráveis de Roma para espancar bebuns que eram então apunhalados e jogados nos esgotos caso aceitassem entrar na briga sem motivos. Nero se tornou cada vez mais impopular , Mais ainda depois de ter posto fogo em Roma e ter feito a cidade arder por dias e noites em um ardor interminável como seus desejos mais sádicos. pensando bem, este fora mais um de seus desejos sádicos!
Alguns alegaram que Nero deliberadamente ordenou a conflagração para abrir caminho para a declaração final de seu poder: a Casa Dourada. Certamente, logo depois, os impostos foram arrecadados para financiar a construção deste palácio fabulosamente ostensivo.
A entrada era guardada por uma estátua de bronze de 120 pés de Nero, enquanto no interior do palácio havia um anfiteatro e um complexo de casas de banho. Criaturas exóticas foram deixadas livres para percorrer os jardins.
Mas a peça de resistência era a sala de jantar rotativa, onde Nero organizava suas famosas festas regadas a sexo e perversidades .Lá, os hóspedes podiam saborear as mais extraordinárias iguarias, incluindo pavão, cisne, ventres de porcas recheadas e arganazes torrados - ocasionalmente vomitando em tigelas especiais para permitir que continuassem sua orgia culinária! Quando chegavam os galões com vinho, o sexo rolava solto entre um intervalo de vinho e prazeres. Nero convidava então, para fazerem o serviço suas prostitutas que incluíam além de mulheres, travestis e homens.Um de seus truques de festa favoritos era vestir-se na pele de um animal selvagem, e se aprisionar em uma gaiola enquanto homens e mulheres indefesos estavam amarrados a postes à sua frente.
Ele então os assolava um por um, rugindo como uma fera, enquanto seus admiradores bajuladores aplaudiam.Ele também se considerava um talentoso músico e escritor, e se não houvesse cristãos para queimar, ele poderia então insistir em sujeitar sua audiência a seus recitais de poesia de alaúde intermináveis discursos.
Nero muitas vezes infligia tais performances ao povo de Roma, aparecendo nos teatros e insistindo que as portas fossem trancadas para que ninguém pudesse sair até que ele terminasse.As vezes duravam dias. As pessoas cometiam suicidio ou fingiam-se de mortas para serem tiradas lá de dentro. Houve casos até de mulheres que deram a luz enquanto o doido discursava sem parar.O mesmo ocorria na sua sala de desejos. Ninguém podia sair enquanto ele não se cansasse. A Casa Dourada só foi concluída em 68 dC - o mesmo ano em que Nero enfrentou uma revolta por aqueles doentes de alta tributação e gastos perdulários do imperador.
Declarado um inimigo público pelo Senado, Nero foi forçado a cometer suicídio para esfaquear-se na garganta, parando apenas para lamentar: "Que artista o mundo perde sem mim."Após sua morte, o palácio foi despojado de seus tesouros e, em uma década, o local foi preenchido e construído. Foi apenas redescoberto no século 15, quando um jovem local caiu nos restos da estrutura.Nero,chegou a desfrutar de incesto com sua própria mãe, Agripina,Na Roma antiga por essas épocas da história, Bordéis, prostitutas e dançarinas eram considerados coisas normais, assim como o sexo com outro homem desde que esse fosse mais jovem e fosse penetrado. fosse o passivo. Ser passivo e ser penetrado era considerado trabalho feminino: os homens que se submetiam eram considerados deficientes em vir e virtus (virtude): eram denunciados e insultados como afeminados.O sexo "lésbico" frequentemente era feito por uma mulher ativa, que era considerada trabalho do homem, de modo que uma mulher que adotasse esse papel (e sua receptora submissa) eram castigadas em igual medida. O latim para mulheres 'lésbicas' era tribades ou fricatores - “aquelas (mulheres) que se esfregavam”.A proibição fazia com que o lesbianismo ficasse mais desejoso para as mulheres. Nero assumia o papel passivo durante as relações sexuais com o liberto Doriforo. Também gostava de se dedicar muito tempo em sua aparência física para atrair e agradar seus amantes do sexo masculino.Nero casou-se uma vez com um homem . no papel de noiva com o liberto Pitágoras. Segundo Tácito, Em 64, durante a Saturnália, houve uma série de banquetes oferecidos por Tigelino a Nero onde poucos dias depois Nero casou-se com Pitágoras.
“ ... ele inclinou-se para casar-se com um de seu rebanho imundo, por nome Pitágoras, com todas as cerimônias de um casamento regular. O véu de noiva foi colocado sobre o imperador; o povo viu as testemunhas da cerimônia, o dote do casamento, o sofá e as tochas nupciais; tudo em resumo era plenamente visível, ao invés do quando uma mulher se casa e a escuridão a esconde. ” Pitagoras , O Liberto era um liberto que acompanhava Nero, chamado pelo povo de "um de seu rebanho imundo" Ele era possivelmente seu provador de vinho.e fazia parte das taras de Nero o casamento com este que na prática era mais seu amigo . Algumas atitudes e comportamentos sexuais na cultura romana antiga diferem de uma maneira marcante daquelas nas sociedades ocidentais. A religião romana apoiava-se na sexualidade como um aspecto de prosperidade para o Estado, e os indivíduos podiam dirigir a prática religiosa privada ou "mágica" para melhorar a sua vida erótica ou saúde reprodutiva. A prostituição era legal, pública e generalizada. Pinturas pornográficas foram destaque entre as coleções de arte em respeitáveis famílias da classe alta.Ao contrário do que se é transmitido nos dias de hoje, a sexualidade no Mundo Antigo era vista como algo positivo, representada pelos próprios deuses.
O complemento do masculino e feminino foi fundamental para o conceito romano de divindade. Entre os objetos religiosos, o falo sagrado sempre foi muito importante e usado pelos romanos. Em linhas gerais, ele era um símbolo apotropaico, ou seja, tinha o poder de afastar o azar e as influências maléficas, ao mesmo tempo em que simbolizava a proteção junto à ideia de fertilidade e vida.
Os sacerdotes romanos deveriam se casar e ter família. Cícero declarou que o desejo (libido) de procriar era "o canteiro da República", como era a causa da primeira forma de instituição social, o casamento. O casamento produzia filhos e, por sua vez uma "casa" (domus) para a unidade da família, que era o alicerce da vida urbana. Muitas festas religiosas romanas tinham o elemento da sexualidade. Os Lupercália, em fevereiro, comemorados até o século V da era cristã, incluíam um rito de fertilidade arcaico. Na Florália, mulheres dançavam nuas. Em certos festivais ao longo de abril, as prostitutas também participavam, com reconhecimento oficial. Nero foi um pervertido possivelmente por questões biológicas e assim,era um psicopata , e outro fator importante éa época em que viveu e a relação com sus mãe, Freud já dizia sobre a complexidade da relação da mãe com o filho homem.
Agripina escreveu a Nero:“Não conheces a afeição que todas as mães nutrem pelos filhos? O nosso amor não tem limites, alimentado incessantemente por aquela ternura ignorada de todos, exceto de nós mesmas”.
Agripina, também era irmã do ex-imperador , o perverso e tarado Calígula. O que ajuda a entender Nero e sua prole.Quando Calígula foi assassinado, sucedeu-o o tio de Agripina, Cláudio, que por ser coxo originou a palavra “claudicante”. Cláudio era casado com Messalina, uma loira que adorava trair o imperador. Agripina deu um jeito de livrar-se de Messalina e casou-se com o próprio tio. Ela era tão envolvente que o convenceu a nomear como seu sucessor o filho dela, Nero. Em seguida, deu-lhe de comer uns cogumelos envenenados e livrou-se dele também. Feito imperador, já no seu primeiro dia de mando Nero deu a seguinte contrassenha à guarda: “A melhor das mães”. Mas, para controlar o filho, Agripina tornou-se sua amante. Um erro. Nero ordenou que a estrangulassem e, depois, abriu-lhe a barriga para ver de onde viera, o que originou outra palavra: “cesariana”, já que, afinal, ele era césar. Depois do matricídio, a imagem de Agripina passou a atormentar Nero todas as noites. E movido por seus desejos incontroláveis e seu desejo tempestuoso por sua mãe , Nero pôs fogo em Roma. Nero sempre se embebedou de mulheres. Nos primeiros meses do reinado de Nero, Agripina controlava o filho e o império. Ela perdeu o controle quando ele começou a ter um caso amoroso com a liberta Cláudia Acte, que Agripina detestava e brigou violentamente com Nero por isso. Fazendo com que Nero a expulsasse de casa. Cláudia Acte foi uma escrava liberta que viveu na época do Império Romano. Foi amante de Nero.
Originária da Ásia Menor sua vida esteve ligada à de Nero. O historiador Dião Cássio faz uma breve apresentação dela na sua História romana. Cláudia Acte foi uma grande paixão de Nero, que desejou se casar com ela, apesar da imensa barreira social entre ambos e da oposição da mãe de Nero, Agripina,Desde criança, Acte vivia na casa de Domícia, tia-avó do futuro imperador Nero, onde também viveu o futuro imperador.
Após a morte do seu pai adotivo Cláudio, Nero tornou-se imperador, aos 17 anos e levou Acte, que tinha 16 anos, para o palácio. Nero libertou-a, pretendendo casar-se com ela. Mas o casamento nunca seria concretizado.
Agripina não desejava o casamento do filho com Acte. Nero casar-se-ia com a filha de Cláudio e Messalina, Octávia, mas acabou por repudiá-la e de novo pretendeu casar-se com Acte. Novamente Agripina agiu.
Segundo Suetônio, Nero tentou se casar com Acte depois de ter violado a vestal Rubria, subornando alguns ex-cônsules para que eles jurassem em falso que Acte tinha sangue real Nero suicidou-se quando Tigelino abria as portas de Roma ao general Galba. Segundo Tácito e Suetônio, Acte custeou e organizou os funerais de Nero, tendo sido uma das poucas pessoas que lhe permaneceu fiel. Nas palavras de Suetônio, "seus funerais custaram duzentos mil sestércios[...]. Suas amas Egloge e Alexandria e a concubina Acte depositaram suas cinzas no mausoléu fúnebre dos Domícios, que se ergue no Campo de Marte... E assim, Nero nasceu,viveu e morreu com suas mulheres.
