
Todo mundo passa por mudanças na vida Mas algumas mudanças podem ser traumáticas quando não se está preparado para elas. Uma pessoa fragilizada por uma depressão ou outro problema psíquico dificilmente terá condições de encarar uma mudança inesperada como ver algo ruim acontecendo. A mudança de comportamento é o momento em que a gente se aproxima da pessoa para saber o que está acontecendo, porque quem sabe dividindo ela vai entender que é só uma fase .3 – Depressão e drogas
As estatísticas alertam: para cada suicídio, há entre 10 e 20 tentativas, ou seja, quem tentou suicídio está muito mais vulnerável. E quase 100% das pessoas que se suicidaram enfrentavam algum problema mental - a maioria depressão. Quem está sofrendo depressão ou outro transtorno devem receber maior atenção . E, se a pessoa consome álcool ou outras drogas, a atenção deve ser redobrada. 4 – Pode não ser só coisa de adolescente
As taxas de suicídio dos jovens brasileiros aumentou mais de 30% nos últimos 10 anos .Existe uma falsa ideia de que a depressão atinge mais pessoas adultas. O adolescente apresenta outros sintomas, ele vai se trancar no quarto, não vai falar com ninguém, e isso vai ser entendido como fenômeno da adolescência normal, já que ele não consegue expressar seu sofrimento de uma forma clara .5 – Preto no branco
Somente 15% dos gravemente deprimidos vão se suicidar, mas a depressão severa continua sendo a maior causa do suicídio. Por isso, é preciso ficar atento quando a pessoa demonstra zero interesse na vida ou nos outros. 6 – Bom demais para ser verdade Pacientes muito deprimidos podem muito bem simular uma melhora para fazer uma desgraça. A simulação de melhora é comum em diversos casos de suicídio, então, se uma pessoa que normalmente é deprimida parecer subitamente alegre, é importante acompanhá-la para garantir que ela não tentará o suicídio.Ela também pode parecer feliz pois na cabeça dela encontrou a solução do problema. que é se matando.O que você pode fazer?
Segundo o psiquiatra da Rede Brasileira de Prevenção do Suicídio Carlos Felipe Almeida D’Oliveira, o ideal é conversar com a pessoa e não deixá-la sozinha. Ao conversar, procure não falar muito e ouvir mais, já que muitas vezes a pessoa só precisa ser ouvida. “Se possível, acompanhe-a a um profissional de saúde e peça orientação”, diz. Outra medida é retirar acesso de ferramentas potencialmente destrutivas dentro de casa - como arma, cordas, facas remédios e substâncias tóxicas - para evitar o uso delas em um impulso.Vale ressaltar que pessoas deprimidas esperam chegar o momento de estarem sozinhos para cometerem o ato. Moradores solitários ficam mais dispostas ao suicídio.
Centro de Valorização da Vida
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