BOSKO & ADMIRA, O CASAL QUE MORREU ABRAÇADO NA GUERRA DA BÓSNIA E QUE CADA UM ERA DE UM LADO DIFERENTE DO CONFLITO
Duas famílias marcadas pela guerra na Bósnia -unidas pela memória de um casal que se atreveu a amar apesar das desgraças da separação por etnia carregam a mesma mensagem 25 anos depois do ocorrido.
Zijah e Nermina Ismic vivem em Sarajevo, em um luxuoso apartamento cheio de fotos e um enorme retrato da filha, Admira. O casal tentava escapar da sitiada Sarajevo em 1993 quando foram mortos a tiros ao tentar atravessar a ponte Vrbanja. Eles morreram abraçados!
E Durante oito dias seus corpos jaziam juntos - ninguém podia recuperá-los sem arriscar - as pessoas começaram a chamá-los de Romeu e Julieta de Sarajevo .
Hoje, eles descansam juntos no cemitério do Leão e simbolicamente desafiam o ódio entre grupos étnicos; seus pais ainda são amigos.
Ambas as famílias culpam os políticos e não os soldados pela perda;Lutam para a conscientização de que ressentimentos entre grupos étnicos podem permear a sociedade bósnia.
No entanto, eles também expressaram que é hora de aqueles que ainda nutrem ódio em seus corações começarem a viver sem preconceito.
Em Djunis, uma pequena aldeia a 14 quilômetros de Krusevac, Radmila vive, viúva desde antes da guerra, com seu filho Bane. Ela está se recuperando de uma embolia e caminha com a ajuda de uma muleta.
Embora 25 anos se passaram, Radmila lembra das mortes como se tivessem acontecido ontem e em sua casa há fotos de Bosko e Admira em todos os lugares: quando eram adolescentes aprendendo a amar e, como adultos, se abraçando.
Eles estavam juntos há nove anos quando morreram em 18 de maio de 1993; ambos tinham 25 anos de idade.se o pior não tivesse ocorrido, Bosko e Admira hoje provavelmente seriam casados e teriam filhos já quase da idade deles em 193. O que nos ajuda a lembrar que além da morte das pessoas a guerra impede o nascimento de muitas outras.
Em Sarajevo, o mecânico aposentado Zijah e sua esposa Nermina moram com sua filha Amela em um novo conjunto de apartamentos, construído como parte de um programa que busca disfarçar os traços de três anos de hostilidades. Como Radmila, sua casa está cheia de fotos de seus filhos.
Ao falar de sua perda, eles se esforçam para lembrar as 11.541 mortes que o conflito produziu.
Sarajevo se reconstrói e tenta superar a guerra . Uma placa foi colocada na ponte de Vrbanja para comemorar as vítimas da guerra, mas os habitantes passam por ela na azáfama da cidade.
As paredes perfuradas pelas balas estão sendo demolidas. Elas serão substituídas por novos prédios de apartamentos, lojas de fast food americanas e uma torre de 20 andares.
Muitos habitantes da cidade nasceram depois da guerra e tendem a olhar para frente. Para muitos, isso significa não falar sobre o conflito.
Se eles aprenderem a lição que Romeu e Julieta lhes deram , o futuro pode ser promissor.Bosko e Admira vivem na mensagem que deixaram para seus ''filhos''.
Zijah e Nermina Ismic vivem em Sarajevo, em um luxuoso apartamento cheio de fotos e um enorme retrato da filha, Admira. O casal tentava escapar da sitiada Sarajevo em 1993 quando foram mortos a tiros ao tentar atravessar a ponte Vrbanja. Eles morreram abraçados!
E Durante oito dias seus corpos jaziam juntos - ninguém podia recuperá-los sem arriscar - as pessoas começaram a chamá-los de Romeu e Julieta de Sarajevo .
Hoje, eles descansam juntos no cemitério do Leão e simbolicamente desafiam o ódio entre grupos étnicos; seus pais ainda são amigos.
Ambas as famílias culpam os políticos e não os soldados pela perda;Lutam para a conscientização de que ressentimentos entre grupos étnicos podem permear a sociedade bósnia.
No entanto, eles também expressaram que é hora de aqueles que ainda nutrem ódio em seus corações começarem a viver sem preconceito.
Em Djunis, uma pequena aldeia a 14 quilômetros de Krusevac, Radmila vive, viúva desde antes da guerra, com seu filho Bane. Ela está se recuperando de uma embolia e caminha com a ajuda de uma muleta.
Embora 25 anos se passaram, Radmila lembra das mortes como se tivessem acontecido ontem e em sua casa há fotos de Bosko e Admira em todos os lugares: quando eram adolescentes aprendendo a amar e, como adultos, se abraçando.
Eles estavam juntos há nove anos quando morreram em 18 de maio de 1993; ambos tinham 25 anos de idade.se o pior não tivesse ocorrido, Bosko e Admira hoje provavelmente seriam casados e teriam filhos já quase da idade deles em 193. O que nos ajuda a lembrar que além da morte das pessoas a guerra impede o nascimento de muitas outras.
Em Sarajevo, o mecânico aposentado Zijah e sua esposa Nermina moram com sua filha Amela em um novo conjunto de apartamentos, construído como parte de um programa que busca disfarçar os traços de três anos de hostilidades. Como Radmila, sua casa está cheia de fotos de seus filhos.
Ao falar de sua perda, eles se esforçam para lembrar as 11.541 mortes que o conflito produziu.
Sarajevo se reconstrói e tenta superar a guerra . Uma placa foi colocada na ponte de Vrbanja para comemorar as vítimas da guerra, mas os habitantes passam por ela na azáfama da cidade.
As paredes perfuradas pelas balas estão sendo demolidas. Elas serão substituídas por novos prédios de apartamentos, lojas de fast food americanas e uma torre de 20 andares.
Muitos habitantes da cidade nasceram depois da guerra e tendem a olhar para frente. Para muitos, isso significa não falar sobre o conflito.
Se eles aprenderem a lição que Romeu e Julieta lhes deram , o futuro pode ser promissor.Bosko e Admira vivem na mensagem que deixaram para seus ''filhos''.