Pular para o conteúdo principal

FAMÍLIA REENCONTRA PAI DESAPARECIDO DEPOIS DE 29 ANOS E ELE MORRE. . O DNA DEPOIS ACABA MOSTRANDO UMA GRANDE SURPRESA!

Uma história que mais parece roteiro de filme ou novela ocorre em Imbituba, litoral de Santa Catarina  e nesta sexta-feira  dia 28 de setembro teve mais um capítulo incrível como você verá ao final dessa matéria.   Uma família de Imbituba localizou, no povoado de Formosa, município de Macururé, no Estado da Bahia, o homem que deve ser o caminhoneiro imbitubense Manoel da Silveira, o Manequinha,  que estava desaparecido há 29 anos, desde que foi realizar um frete no sertão nordestino, em Pernambuco, nos idos de 1989.
Final feliz em Imbituba: Filhos e ex-esposa reencontram, na Bahia, caminhoneiro Manequinha, desaparecido há 29 anos
Manequinha, hoje conhecido no sertão baiano como “Saguim”, está com 64 anos e depois de ter passado mais de uma década preso por um acidente pelo qual nunca foi sequer julgado, acabou sendo localizado por seus filhos e a mulher que à época de seu desaparecimento era sua esposa.

Segundo um dos filhos, em entrevista ao Portal Formosa, da Bahia, em 1989 quando  Manequinha desapareceu sem dar mais notícias, ele deixou para trás dois filhos (Fernando da Silveira, com 4 anos, e Rafael da Silveira, com 9 anos) e a esposa Carmem Lúcia da Silveira, com 30 anos de idade. A informação que a família tinha era que ele havia viajado para entregar uma carga de baterias em Recife-PE e depois se deslocaria para Mato Grosso do Sul.

“A última informação que tivemos foi que ele tinha chegado até Mato Grosso do Sul e, de lá, teria ido embora. Mas o tempo passou e ele nunca chegou em casa”, disse um dos filhos.

O dono do caminhão, juntamente com primos de Manuel, foram até Mato Grosso do Sul na tentativa de localizá-lo. Distribuíram cartazes, foram em rádios, jornais, mas sem êxito.

A família foi informada que, provavelmente, ele estivesse morto e a busca ficou adormecida por um bom período, apesar da incerteza. O caminhão também desapareceu.Vinte e sete anos depois, já em 2016, o Portal AHora informou que um caminhoneiro de Imbituba entrou em contato com a família e informou que teria visto Manoel da Silveira em Água Belas-PE. O caminhoneiro ainda tentou levá-lo de volta para Santa Catarina, mas Manuel desapareceu novamente.

A família, de imediato, foi até o Pernambuco, mas também não conseguiu localizá-lo. A aparência de Manoel mudou muito e ninguém conseguiu reconhecê-lo através de fotos antigas.

No mês de julho de 2018, um caminhoneiro de Garopaba, conhecido como Valério viu ele em Formosa (BA) e posteriormente em Jorrinho, município de Tucano (BA), e avisou a família.

Uma irmã de Manoel e outros familiares entraram em contato com a polícia de Tucano e soube que Manequinha acabou sendo detido, porém, como ninguém apareceu, foi liberado.

Outro caminhoneiro conhecido como Itamar também o reconheceu, conversou com ele e, inclusive, levou um fio de cabelo para que um exame de DNA fosse feito. Porém, como o cabelo foi cortado e não arrancado pela raiz, não serviu para fazer o exame.

Itamar também entregou à família o contato do vice-prefeito" Galo Cego", que é proprietário da borracharia onde Manoel estava instalado há quatro anos, em Formosa. A família entrou em contato e, após algumas conversas, resolveu vir para ter a certeza que realmente se tratava do familiar desaparecido. Por coincidência, o primeiro contato foi feito no dia dos pais.

“Eu e meu irmãos crescemos, estudamos, casamos, moro em Joinville e meu irmão mora em Florianópolis. A nossa vida andou e achamos que realmente ele estava morto. O dono do caminhão sempre falou pra nós que ele tinha morrido, a gente cresceu com essa informação. Então apareceu hoje, depois de 29 anos, a gente acreditou, mas também desconfiou. Seria alguém querendo se passar por ele? Enfim, a gente ta aqui hoje, porque acreditamos e queremos que ele volte para casa”, afirmou o filho Fernando da Silveira.

Manoel da Silveira chegou no Povoado Formosa há quatro anos como andarilho. Foi acolhido e acabou ficando. Ele ajuda na limpeza da Borracharia do Galo Cego, e sempre se deslocava, através de carona com caminhoneiros, para outros lugares, principalmente, Tucano-BA e também Ceará, mas sempre retornava.
Segundo o próprio Manoel, em 1989, no estado do Mato Grosso do Sul, foi vítima de uma armação e acabou ficando preso por 12 anos. Por vergonha, nunca entrou em contato com a família e nem quis retornar à sua cidade. Ficou andando sem destino, até hoje.A família se organizou e os dois filhos e a “esposa” foram de avião até Aracaju, locaram um veículo e na noite de sexta-feira (24/08) chegaram em Formosa, porém, com medo da reação de Manoel, conversaram primeiramente com Galo Cego e outras pessoas, mas não apareceram para ele.

Na manhã do sábado 25 de agosto , houve o reencontro. Foi um momento delicado, com choro, abraços e uma boa conversa.

“Eu sempre tive vontade de saber o que realmente aconteceu. A gente não sabia se estava morto ou vivo. Eu não sabia se era viúva de um marido vivo ou de um marido morto”, disse Carmem Lúcia, mulher que foi esposa de Manoel . Manoel concordou em voltar para Santa Catarina, porém não retornou com os filhos e a “esposa”. O mesmo não tem nenhum documento, inviabilizando a viagem através de avião. A família também não veio em carro próprio e, devido aos compromissos profissionais em Santa Catarina, necessitavam voltar logo.
Manoel voltou para Santa Catarina dias depois de carona com um amigo caminhoneiro.
 
Manoel teve 12 irmãos, sendo dois deles já falecidos. Eles já tinham visto  uma foto atual de Manoel e não acreditavam que fosse o irmão desaparecido. Por isso, foi colhido material genético para que um exame de DNA fosse feito e a dúvida  tirada.

Os filhos e a “esposa” têm certeza que realmente é ele, tanto pelos detalhes de conversas que tiveram, como também pelas cicatrizes no corpo de Manoel. Poucos dias após a chegada e a colheita do DNA , Manoel adoeceu e foi internado no Hospital São Camilo na cidade de Imbituba e infelizmente veio a falecer de problemas no fígado.E nesse dia 28 setembro a prova que faltava e que muitos já suspeitavam...Poucos dias após a chegada e a colheita do DNA , Manoel adoeceu e foi internado no Hospital São Camilo na cidade de Imbituba e infelizmente veio a falecer de problemas no fígado e a família de Imbituba que acreditava ter encontrado seu Manequinha recebeu hoje a notícia de que o exame de DNA que comprovaria a relação sanguínea deu negativo.
Imbituba: Exame de DNA confirma que o homem que morreu não é o Seu Manequinha
Quando viajou para o Nordeste há quase 30 anos, Manoel da Silveira deixou a esposa e dois filhos, e a  única certeza que se tem hoje é que os filhos são do mesmo pai e mesma mãe, como comprovaram os exames. Pela fisionomia é possível observar que não era seu Manequinha, pois ele era branco e este senhor era negro e de aparência bem mais envelhecida do que realmente teria hoje. A aflição da busca e do tempo podem ter colaborado na confusão , afinal tudo combinava aparentemente.  O fato é que parece haver um grande mistério por trás disso. Seria o senhor que teria se passado por Seu Manequinha, alguém que sob ameaça teve que se passar pelo tal e o verdadeiro Seu Manequinha ter sido assassinado na cadeia por ter atropelado e matado  o filho do tal delegado? Este senhor  negro poderia ter se passado por seu Manequinha sem mesmo ter notado devido seu estado mental ou aqui pode ter ocorrido uma grande coincidência com alguma outra história parecida ? Só o tempo dirá!   Referência jornalística :
 Final feliz em Imbituba: Filhos e ex-esposa reencontram, na Bahia, caminhoneiro Manequinha, desaparecido há 29 anos Exame de DNA confirma que o homem que morreu não é o Seu Manequinha