O efeito Casimir foi previsto teoricamente em 1948 pelo físico holandês Hendrik Casimir, e confirmado com experiências em 1997 por Steve Lamoreaux.O que Casimir previu é que quando duas placas (ou dois espelhos) são colocados no vazio, paralelos um à outro, e muito próximos, estes sentem uma força de atração que os tende a unir! As placas consideram-se descarregadas, isto é, sem carga elétrica que justifique uma atração. Por outro lado, não é a força gravítacional a responsável pelo efeito. De onde resulta então a força misteriosa de Casimir? A Física Clássica afirma que o espaço vazio tem energia nula, na Física Quântica temos uma incerteza associada a esse zero. Não que isto não se trate de um problema de medição, mas sim uma característica do próprio vazio! Por outras palavras, existem flutuações energéticas no espaço vazio! A esta energia dá-se o nome de energia do vazio ou energia do vácuo.
Estas energias traduzem-se numa pressão entre as tais placas paralelas. A descrição quântica estabelece que existe uma pressão positiva entre as placas devido às flutuações energéticas. Esta pressão pode ser entendida como o resultado do carácter ondulatório das flutuações energéticas : as flutuações podem ser caracterizadas por qualquer comprimento de onda, no entanto, apenas determinados comprimentos de onda “cabem” entre as placas. Por outras palavras, as duas placas limitam as flutuações energéticas possíveis entre elas. Significa então que existe uma carência energética entre as placas e, como tal, as flutuações circundantes forçam as placas a aproximar-se, tal como a imagem abaixo mostra .
