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Como o Exército Americano está por trás da Intervenção Militar no Rio e uma Invasão á Venezuela



No dia 8 de novembro passado em Tabatinga, no Amazonas , Membros das forças militares dos Estados Unidos participaram  durante uma  semana da maior operação militar internacional já feita dentro da Amazônia.Na ocasião,
ENCONTRO INICIAL DO EXÉRCITO BRASILEIRO E AMERICANO EM JULHO PASSADO


Tropas de Brasil, Colômbia e Peru  estabeleceram uma base militar temporária na região fronteiriça entre os três países para uma suposta semana de exercícios de logística em assistência humanitária e auxílio de desastres. Foi o que a altura disseram autoridades militares brasileiras.

Cerca de 50 militares dos EUA estiveram presentes para o exercício, incluindo 19 observadores e 31 membros da Guarda Aérea Nacional de Montana, que vieram a Manaus fornecer transporte aéreo . A Guarda pode ser chamada a agir pelos governantes em situações de emergências domésticas ou desastres, como os causados por furacões, enchentes ou terremotos e as unidades estaduais da Guarda Nacional como a de Montana podem ser convocadas em situação de guerra ou de emergência nacional !
Os Estados  providenciaram naquela semana um avião de transporte Hercules C-130 para transportar pessoas e equipamentos, segundo as Forças Armadas do Brasil.

A presença de membros das forças militares dos EUA na região brasileira da Amazônia tinha como desculpa  curiosa..''uma  melhoria nas relações de Defesa entre os dois países mais populosos do hemisfério ocidental após mais de uma década de distanciamento sob governos de esquerda no Brasil ''!

Em março de 2017, o então chefe do Exército Sul dos EUA, major general Clarence K.K. Chinn, visitou instalações militares na Amazônia e foi condecorado em Brasília. Acordos bilaterais sobre cooperação de Defesa e segurança de informação entraram em vigor recentemente após anos de estagnação no Congresso brasileiro. A Wikileaks, organização sem fins lucrativos da Suécia, publicou em seu perfil do Twitter, na noite de sexta-feira 13 de maio de 2016, que o presidente do Brasil, Michel Temer (PMDB), foi informante da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil.

CIRO GOMES LEMBROU ALGO INTERESSANTE: NO MOMENTO EM QUE  O BRASIL  OFICIALIZOU AS RESERVAS DO PRÉ-SAL,OS ESTADOS UNIDOS RECRIARAM A QUINTA FROTA, CUJO ESTACIONAMENTO É NO ATLÂNTICO SUL ( A Quinta Frota dos Estados Unidos é responsável pelas forças navais no Golfo Pérsico, Mar Vermelho, Mar da Arábia, e da costa leste da África até o sul do Quênia. O atual comandante da 5ª Frota é o vice-almirante John W. Miller.

A Quinta Frota foi estabelecida inicialmente em 26 de abril de 1944, como parte da Força Central do Pacífico, comandada pelo almirante Raymond Spruance e dissolvida após a guerra. Os navios da Quinta Frota também formaram a base da Terceira Frota, que era a designação da "Big Blue Fleet" quando sob o comando do almirante William Halsey.)

De acordo com os documentos divulgados, o peemedebista teria se correspondido com a embaixada via telegrama e o conteúdo seria classificado como "sensível" e "para apenas uso oficial". Os arquivos foram transmitidos no dia 11 de janeiro de 2006, às 14h02 e no dia 21 de junho de 2006, às 16h05.

Temer informaria sua visão de como estava a situação política brasileira na época, opinião principalmente referente às eleições de 2006, quando Lula foi eleito. Ele teria analisado o cenário em que seu partido poderia ganhar a corrida presidencial. Além disso, falou sobre as diferenças entre Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso. O político teria dito que “as classes C, D e E acreditavam que Fernando Henrique teria roubado dos pobres e dado para os ricos. Já Lula roubado dos ricos para dar aos pobres”.

Os telegramas ainda apontam para uma possível disputa entre um candidato do PMDB com Lula, caso não houvesse acordo entre os partidos. Anthony Garotinho teria sido cogitado neste momento, mas haveria uma resistência no PMDB. Germano Rigotto, na época governador do Rio Grande do Sul, e Nelson Jobim, ex-ministro da Defesa, também foram cotados.Temer faría parte de uma lista de advogados poderosos e influentes que são informantes da CIA , mundo afora. O documento enviado desde São Paulo, teve como destino o Comando Sul dos EUA com sede em MIAMI.O Comando do Sul dos Estados Unidos é uma organização militar regional unificada e um dos 10 Comandos de Combate (COCOM ) do Departamento de Defesa dos EUA. Sua responsabilidade é planejar o contingente, as operações e cooperação das forças de segurança da América do Sul, Central e Caribe (exceto os territórios e possessões dos EUA na região), Cuba e as Bahamas e suas águas territoriais. O Comando do Sul é ainda responsável pela segurança de toda a região do Canal do Panamá.

Sediado atualmente em Miami, Flórida, e sob a liderança de um comandante de 4 estrelas, o efetivo do Comando do Sul é organizado em diretorias, comandos e forças-tarefa militares que o representam no sul do continente americano.

O Comando do Sul reúne mais de 1.200 militares e civis, integrantes do Exército, Marinha, Força Aérea, Corpo de Fuzileiros, Guarda Costeira e outras diversas agências governamentais dos Estados Unidos. As Forças Armadas fornecem ao Comando do Sul recursos e pessoal para suas forças tarefa: dois grupos de Operações Especiais, um de Inteligência, e gabinetes de segurança.A militarização dos objectivos da USAID culminou em 2010 quando o presidente Barack Obama incluiu o general Jeam Smith – um estratega militar que esteve na OTAN – no Conselho de Segurança, apenas com a função de acompanhar os programas de "assistência social" que a agencia tinha em andamento. E como director adjunto foi nomeado Mark Feierstein, cuja folha de serviços encaixava nos desafios que os EUA antevêm na região: perito em guerras de quarta geração – ou campanhas de desinformação –, e proprietário de Greenbarg Quinlan Rosler, uma empresa que proporciona orientação estratégica sobre campanhas eleitorais, debates, programação e investigação.

Alérgico aos governos populares que se estendem pela América latina, Feierstein comprovou a eficácia do seu método como assessor de Gonzalo Sánchez de Lozada durante a campanha que o depositou na presidência de Bolívia. Goñi, como o chamavam na sua pátria, foi o paroxismo da colonização política que os EUA derramaram sobre os países do Sul nos anos noventa. Criado, educado e formado em solo estado-unidense, Sánchez de Lozada voltou à sua terra de nascimento para ser presidente pela mão de Feierstein. Durou no cargo pouco mais de um ano: o chamado "Massacre do Gás", em 2003, onde morreram mais de sessenta pessoas, ejetou-o do poder e devolveu-o aos EUA, onde vive como fugitivo da Justiça boliviana amparado pelo governo que colocou o seu amigo Feierstein à frente da USAID.

 Nesse cabo, Temer faz uma análise da situação política no Brasil e do ex-presidente Lula, que ele afirma que sua presidência foi uma "decepção".

"Há uma desilusão pública com o presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT), este fornece uma oportunidade para o PMDB tem seu próprio candidato na eleição presidencial de 2006...


Em outra parte do documento, Temer se negou a prever os resultados das eleições, porém garantiu que haveria segundo turno: “qualquer coisa poderia acontecer”. Na ocasião, ele teria confirmado que o seu partido não apresentava candidatos à presidência e que o PMDB não seria aliado do PT e nem do PSDB, pelo menos até o segundo turno.

O presidente em exercício teria dito que o PMDB elegeria, em 2006, entre 10 e 15 governadores pelo país, além de ter também as maiores bancadas no Senado e na Câmara dos Deputados. Desta forma, o presidente eleito teria que se reportar ao PMDB para governar. “Quem quer que vença a eleição presidencial terá que vir até nós para fazer qualquer coisa”, avisou Temer.

Voltando para novembro de 2017 e  exécito americano na Amazônia,O comandante logístico do Exército brasileiro, general Guilherme Gaspar de Oliveira, disse à mídia local que foi a primeira vez que um exercício militar tão grande foi realizado na Amazônia. Ele afirmou que exercícios ajudaram a preparar as forças armadas para uma crise humanitária como imigração em massa.

O Brasil tem mantido um olhar atento à crise econômica e agitações políticas na vizinha Venezuela, que podem causar tal êxodo. Mais de 30 mil venezuelanos já fugiram pela fronteira para o Estado de Roraima, de acordo com a Polícia Federal.

O Exército brasileiro informou que a Venezuela é um dos 19 países enviando observadores para a chamada Operação América Unida, de 6 a 13 de novembro.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann,  compareceu aos exercícios na Amazônia no fim daquela semana e então viajou em seguida a Washington para três dias de conversas com autoridades do Pentágono, segundo sua assessoria de imprensa. 

O Panamá é a base das tropas que estão a caminho da Venezuela. Lá, soldados do próprio Panamá, da Colômbia e... do Brasil, recebem instruções, armas e ordens de oficiais americanos.

A movimentação militar é enorme, ostensiva e preocupante. Esses militares estariam sendo preparados para a invasão da Venezuela, que ocorreria já nos próximos meses. Ou talvez dias.



 A imprensa da Venezuela também fala na movimentação de tropas para a defesa do País



Temer, provavelmente, se aproveitará do momento para inflar sua popularidade e ser o principal influenciador na eleição presidencial que se avizinha no Brasil. Sem contar que uma possível guerra contra Maduro pode dar a Temer um ar de líder do mundo latino-americano.Raul Jungman, o ministro da Defesa do Brasil,que viajou em novembro ao Pentagono quando das tropas americanas no Amazonas,não esteve apenas articulando o Projeto de invasão da Venezuela juntamente ao Pentagono e ao comando Sul. Foi articulado a Invasão do Exército Brasileiro ao Estado do Rio de Janeiro.A idéia do Comando Sul ou o jogo do Comando sul melhor dizendo funciona sempre na base de jogar e adaptar o jogo! Temer seu espião, Virou vice de Dilma, Presidente contestavel do Brasil,fazê-lo dái então enfraquecer a esquerda mais ameaçadora aos interesses americanos na América do Sul (Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia , Uruguai è claro a Venezuela e outros.) Já nos tempos presentes 2017-2018 nessa agenda consta então o Enfraquecimento de Maduro e juntamente com a Potência no sul da América, dar apoio e suporte estratégico para a Intervençaõ Militar no RIO  As bases colombianas são usadas pelos americanos em substituição à base de Manta, no Equador, que foi devolvida aos equatorianos em setembro de 2009.Desde que foi lançado o Plano Colômbia, com financiamento dos Estados Unidos para combater o narcotráfico e o que é chamado de "narcoguerrilhas", as relações militares entre Colômbia e Estados Unidos tornaram-se o centro de críticas e suspeitas.

Em geral, os círculos políticos e militares da capital americana valorizam a importância estratégica da Colômbia dentro do esquema de luta contra o tráfico de drogas e dos planos de segurança hemisférica, mas esta discussão não é simplesmente técnica.

E quando entram em jogos as considerações geopolíticas, as coisas complicam-se. No episódio mais recente, isso aconteceu não apenas junto a países retoricamente hostis contra a Colômbia, como é o caso de Venezuela e Equador, mas também com tradicionais aliados, como Brasil e Chile. Isso foi o que mais surpreendeu neste episódio.Grupos de direitos humanos que constantemente questionam o histórico dos militares colombianos neste assunto sempre tiveram "preocupação" com esse acordo entre os 2países.
''Eu acredito que a presença de bases na América Latina representa conflitos por óbvias realidades históricas.disse em 2009
Joy Olson, diretora da ONG WOLA
Fontes do Comitê de Assuntos Exteriores do Senado americano disseram à época a BBC que "não entendem" a polêmica sobre as bases.

Uma das fontes disse que são "desproporcionais" as acusações de que os Estados Unidos usariam estas bases para invadir a Venezuela.

  o ministro da Defesa encarregado e chefe das forças militares da Colômbia, general Freddy Padilla, disse em uma cúpula militar em Cartagena que as bases "não são bases americanas, são colombianas".

Na mesma reunião, o general Douglas Fraser, chefe do Comando Sul das forças americanas, destacou que o "tipo de material que está (nas bases) depende da Colômbia".disse em 2009 durante o acordo.Em geral, os círculos políticos e militares da capital americana valorizam a importância estratégica da Colômbia dentro do esquema de luta contra o tráfico de drogas e dos planos de segurança hemisférica, mas esta discussão não é simplesmente técnica.

E quando entram em jogos as considerações geopolíticas, as coisas complicam-se. No episódio mais recente, isso aconteceu não apenas junto a países retoricamente hostis contra a Colômbia, como é o caso de Venezuela e Equador, mas também com tradicionais aliados, como Brasil e Chile. Isso foi o que mais surpreendeu neste episódio."Eu acredito que a presença de bases na América Latina representa conflitos por óbvias realidades históricas", disse Joy Olson, diretora da ONG WOLA em referência a invasões americanas na região no passado.  E VEJAM só o que foi
  publicado no próprio site do COMANDO SUL em 01 de agosto de 2017: ''Os delegados dos EUA e do Brasil participaram de um grupo de trabalho no dia 24 de julho. Os tópicos foram discutidos foram, tais como questões de pessoal, logística, engenharia, ciência e tecnologia, assuntos médicos, assuntos internacionais, doutrina, treinamento e operações, comando e controle, ciber, eletrônicos guerra e inteligência, entre outros.

O exército do Sul e os delegados brasileiros chegaram a um consenso em 43 ações acordadas, chamadas ATAs para breve, durante as conversas da equipe do exército no exército em Brasília, Brasil, 26 de julho.(de 2017)

Meses anteriores, vários grupos de trabalho envolvendo equipes de ambos os países precederam os três dias de conversações executivas que concluiram com líderes seniores dos dois exércitos que assinaram um plano de engajamento bilateral. Como Comando do Componente do Serviço do Exército para o Comando Sul dos EUA, o Exército Sul conduz negociações de pessoal na América do Sul e Central. O major-general KK Chinn, comandante do exército sul, assinou em nome do chefe de gabinete do exército dos EUA, o general Mark A. Milley.

"As palestras de pessoal são um grande evento de treinamento que fortalece nossos relacionamentos e confiança, mas, o mais importante, ajuda cada um a aprender mais sobre como podemos trabalhar juntos para enfrentar desafios emergentes na região, no hemisfério e em todo o mundo", disse Chinn durante a cerimônia de abertura. O general disse que estava confiante de que o diálogo construtivo proporcionaria um quadro estratégico vinculado a uma visão de CINCO ANOS de maior interoperabilidade entre os dois exércitos da nação.

O tenente-general William AF Abrahao, vice-chefe de gabinete do exército do Brasil, liderou sua delegação em nome do chefe do pessoal, o general Eduardo Villas Boas, e destacou o relacionamento histórico que os aliados tiveram desde a Segunda Guerra Mundial quando 25 mil brasileiros atravessaram o Atlântico para lutar lado a lado com os EUA. Ele também apontou semelhanças.

"Nós nascemos como colônias e nos expandimos para o Ocidente para nos tornarmos países continentais. Nossos soldados têm os mesmos valores e buscam os mesmos objetivos ", afirmou Abrahao.

Vários das ATAs concentraram-se no programa de intercâmbio de pessoal militar descrito pelos brasileiros como "talvez o mais importante e o mais antigo". Como o maior país da América do Sul, tanto para a massa terrestre quanto para a população, o Brasil envia quase três vezes mais militares para trabalhar ou participar de encontros acadêmicos do que a sua segunda maior, a vizinha Argentina. Estas palestras geraram oito novos cargos para soldados brasileiros, incluindo slots de oficiais de ligação adicionais em vários comandos de infantaria e manutenção e um laboratório de pesquisa, uma posição de NCO para um dos oito centros de excelência do Exército e instrutores para escolas militares.

Enquanto o Brasil mantém conversações de pessoal com outras 18 nações, foi o primeiro país com o qual o Exército Sul iniciou negociações de pessoal em 1984. Outros foram adicionados, e o Exército Sul atualmente mantém conversações de pessoal com os exércitos da Colômbia, Chile, Peru e El Salvador e tem oficiais de ligação que trabalham em sua sede de cada um desses países, exceto o último.

Um pequeno grupo de delegados rompeu brevemente as conversas da equipe para visitar o Comando de Defesa Cibada, co-localizado na sede do exército. Considerada uma operação conjunta com o exército, força aérea e liderança da marinha, foi criada em 2015 e ativada em 2016 e faz parte da estratégia de defesa nacional do país.

"Você pode dizer que o ciber cruza todos os domínios de guerra", disse o mestre Walbery Nogueira, um funcionário do pessoal de detecção decibercriminosos durante um briefing ao grupo. Ele disse que o cyber é considerado uma nova capacidade militar e, enquanto o exército brasileiro desenvolve toda doutrina cibernética do departamento de defesa, "todos trabalham juntos para coordenar a mobilização   de capacidades cibernéticas".

Em 25 de julho de 2017, um punhado de delegados visitaram o Comando de Operações Especiais em Goiânia, cerca de 2,5 horas de carro da capital, onde as negociações de pessoal estavam sendo realizadas. Lá, Chinn e sua equipe falaram com o coronel Rene Durao, vice-comandante do Comando de Operações Especiais do Exército do Brasil, que explicou o início da unidade décadas atrás. Ele disse em 1956 que o paramilitar de infantería, o major Gilberto Antonio Azevedo e Silva, tomou o que aprendeu do treinamento dos EUA em Fort Bragg, Carolina do Norte e Fort Benning, Geórgia e elaborou o primeiro curso de operações especiais, onde todos envolvidos eram alunos e instrutores ao mesmo tempo , de acordo com Durao.

Durante uma breve discussão sobre as diferentes seções dentro do comando, os líderes do exército de ambos os países concordaram que um intercâmbio de especialistas em CBRN, químicos, biológicos, radiológicos e nuclear, poderia ser benéfico para ambos os exércitos. O coronel Durao disse que sua unidade se concentra em trocas acreditando que eles são a melhor maneira de aprender e melhorar e disse que esses tipos de compromissos ajudaram com eventos recentes, como os jogos olímpicos e paraolímpicos do ano passado.

Com a visão geral completa e as perguntas respondidas, os delegados assistiram a várias demonstrações dinâmicas pelos operadores especiais, incluindo uma força de ação de resposta rápida  em um treinamento de túnel de vento por pára-quedistas. ''É isso! O jogo está feito. E está em pratica. Uma militarização aos poucos para ganhar força no Brasil e na  Venezuela. Cabe lembrar que o famoso e polêmico general Eduardo Villas Boas vice-chefe de gabinete do exército do Brasil, que liderou a delegação do Brasil no encontro com a delegação do  COMANDO SUL , em julho de 2017,

  preferiu emitir mensagens cifradas sobre o decreto de intervenção federal no Rio de Janeiro.

Em sua conta no Twitter, o oficial primeiro tratou de delimitar as devidas responsabilidades pela decisão: “Acabei de reunir-me com o General Braga Netto (...) Da análise, concluímos q a missão enlaça o General diretamente ao Sr PR”.

Na sequência, Villas Boas avalia a situação fluminense: “Os desafios enfrentados pelo estado do RJ ultrapassam o escopo da segurança pública, alcançando aspectos financeiros, psicossociais, de gestão e comportamentais (...).    No ano passado, Villas Boas, em duas ocasiões, foi explícito em relação ao uso dos militares no patrulhamento interno. Em 22 de junho dias antes do encontro com o pessoal do COMANDO SUL, durante uma audiência pública no Senado, o general afirmou que o uso de soldados em atividades de segurança pública é “desgastante, perigoso e inócuo”. E sugeriu que o modelo, implantado por meio de decretos presidenciais, deveria ser repensado.

“Não gostamos deste tipo de emprego. Não gostamos”, disse aos senadores, antes de contar uma história: “Eu, periodicamente  ia até lá (Favela da Maré) e acompanhava nosso pessoal, nossas patrulhas na rua. E um dia me dei conta, nossos soldados, atentos, preocupados, são vielas, armados, e passando crianças, senhoras, pensei, estamos aqui apontando arma para a população brasileira. Nós estamos em uma sociedade doente”.

Em 30 de dezembro , 5 meses após o encontro, também pelo Twitter, Villas Boas voltou a tratar do assunto, um dia depois de o governo autorizar o envio de 2 mil militares para o Rio Grande do Norte. “Preocupa-me o constante emprego do @exercitooficial em “intervenções” (GLO) nos Estados. Só no RN, as FA já foram usadas 3 X, em 18 meses. A segurança pública precisa ser tratada pelos Estados com prioridade “Zero”. Os números da violência corroboram as minhas palavras”, escreveu.