O paciente francês que estava em um estado de morte cerebral depois de um ensaio clínico não suportou e morreu neste domingo, como confirmado pela associação de hospitais universitários em um comunicado.
Outros cinco permanecem internados no Hospital Universitário de Rennes e quatro deles têm danos neurológicos graves que podem ser irreversíveis.
Todos os afetados são homens entre 28 e 49 anos que participaram de um ensaio clínico de fase I com um composto desenvolvido pela farmacêutica Portuguesa Bial , conhecida como BIA 10-2474, de acordo com o site do "Le Monde".
A droga foi desenvolvida para tratar transtornos de humor, ansiedade e doenças motoras associadas a doenças neurodegenerativas, como Parkinson.
É um "analgésico", de origem biológica que age contra os receptores do sistema endocanabinóide, responsáveis por controlar a dor e também é responsável pela resposta do corpo à cannabis.(maconha)
Como foi o processo
Pacientes internados faziam parte de um pequeno grupo e no último 07 de janeiro receberam uma dose mais elevada do fármaco, os resultados de segurança e tolerabilidade eram para comparar com outros dois voluntários que receberam a droga.
O teste começou em julho passado e, desde então, a investigação da droga foi administrada a um total de 90 voluntários em doses diferentes.
O objetivo foi testar um total de 128 voluntários, mas depois deste incidente trágico o estudo foi interrompido, Europa Press.
Foto: EFE.