Aprendendo
a lidar com a síndrome de pânico
É
possível curar o Pânico sozinho?
Sim!
Já conheci muitas pessoas que conseguiram realizar este feito (algumas até
escreveram livros sobre isso), mas para isso é necessária muita força de
vontade, devido esse fato é que eu recomendo que se você tem esse problema
procure ajuda profissional (psicólogo e psiquiatra). De qualquer forma vou
ensinar algumas dicas ou passos para se conseguir dominar o pânico.
Combata
os pensamentos que levam ao pânico
Os
ataques de pânico são causados por excesso de ansiedade, mas a síndrome do
pânico é causada por interpretações errôneas e catastróficas de reações
naturais do corpo (taquicardia, respiração ofegante etc.) dessa forma uma dos modos mais eficientes de
vencer o transtorno do pânico é eliminar esses pensamentos. As
ideias catastróficas mais comuns em pessoas com síndrome do pânico são:
Estou
ficando louco (a): Esse
pensamento ocorre principalmente por que durante as crises surge uma sensação
de que se está sonhando ou estar fora do corpo, como se o que estivesse
acontecendo não fosse real. A loucura é um nome popular para a esquizofrenia e
ao contrário do ataque de pânico (que surgem de repente) ela manifesta de forma
gradual. Se durante uma crise de ansiedade a realidade parece alucinação na
esquizofrenia a alucinação parece realidade (tente convencer o esquizofrênico
que o que ele vê não é verdade), a esquizofrenia costuma se manifestar antes
dos 25 anos de idade e os ataques de pânico após esta idade ( na maioria dos
casos).
Vou
perder o controle: O
medo de agredir outras pessoas ou tomar alguma atitude constrangedora tal com
rasgar a roupa, gritar, sair correndo ou coisa perecida é outro pensamento que
surge na cabeça de quem sofre com esse problema. Desculpe te decepcionar, mas
se você fosse capaz de fazer isso você não sofreria com o transtorno do Pânico,
pessoas com esse problema costumam ser controladas (por isso mesmo são tão
ansiosas) e para se dar “vexame” é necessário ter certa predisposição para
isso. Além disso, os ataques de pânico parecem um estardalhaço apenas para quem
está sentindo, se você tiver uma crise no meio de outras pessoas ela vai
provavelmente passar despercebida, ao não ser que você avise a alguém (eu
recomendo que avise).
Desmaiar
em público: Outro
medo comum e pouco provável, durantes os ataques, a respiração costuma estar
acelerada assim como os batimentos cardíacos. Isso mantém o cérebro com grande
fluxo de sangue e oxigênio, tais fatores é o que causam a sensação de tontura,
e ao contrário do que você imagina, eles não te fazem desmaiar, mas te deixam
mais alerta.
Vou
ter um ataque do coração: Este
é um medo muito trabalhoso de se combater, principalmente por que os sintomas
de pânico e os de um ataque cardíaco são muito parecidos (falta de ar, dores no
peito, palpitações e tontura), a principal diferença está que após alguns
minutos de repouso os sintomas de um ataque cardíaco desaparecem por completo,
já os sintomas de ansiedade e pânico não. Os sintomas de pânico e ansiedade
podem até se intensificar quando se está sendo atendido por paramédicos em uma
maca. Para cessar as dúvidas o ideal é procurar o cardiologista e solicitar os
exames necessários para confirmar ou não a hipótese de problema cardíaco. De
toda a forma se limite à opinião do médico e não fique procurando pelo em ovos.
Evite o monitoramento constante
Exercícios de distração ou jogos mentais
Contagem regressiva: consiste em contar de maneira
regressiva (de traz para frente) mentalmente os números a partir de 100 ex: 99,
98, 97... até chegar ao numero um. Uma variação é saltar os números de dez em
dez (100, 90, 80...) ou cinco e cinco. Para tornar o exercício mais eficaz pode
acrescentar autossugestões nos últimos números:
7... Estou retomando o controle ,
6... estou bem mais calmo agora.
5... A ansiedade e nervosismo estão desaparecendo
4... Sinto todos os meus músculos relaxados
3... A tranquilidade e a paz estão invadindo a minha mente
2... Sinto o meu coração batendo suave e calmamente
1... Nesse momento estou me sentindo calmo e relaxado
7... Estou retomando o controle ,
6... estou bem mais calmo agora.
5... A ansiedade e nervosismo estão desaparecendo
4... Sinto todos os meus músculos relaxados
3... A tranquilidade e a paz estão invadindo a minha mente
2... Sinto o meu coração batendo suave e calmamente
1... Nesse momento estou me sentindo calmo e relaxado
Descrição: é basicamente descrever algo ou
algum ambiente com riqueza de detalhes, lembrando-se de cores, formas, material
de que é feito, textura etc. como disse pode se resumir a um objeto, assim que
ele for totalmente descrito passa-se para outro até que a crise tenha passado.
Soletrar: falar mentalmente as letras do nome
de alguma pessoa, (geralmente membros da família) de trás para frente, por
exemplo, meu nome Cesar Borella: a,l,l,e,r,o,b – r,a,s,e,c.
Você mesmo pode criar seus jogos mentais, mas
lembre-se de que eles não podem ser muito fáceis, pois a intenção é que eles
sejam capazes de ocupar toda a sua atenção.
Meu local seguro
É uma técnica bastante conhecida. Pense em
um lugar que para você é relaxante e confortável, pode ser um lugar real no
qual você já esteve ou então um lugar criando pela sua imaginação. Crie na sua
mente todos os detalhes que você considera relaxante e confortável. O seu local
pode ser: Uma cabana, praia, caverna, castelo ou qualquer outro que quiser. A
única regra é que ele seja rico em detalhes:
- O vento
- A cor do sol e do céu
- A textura do tapete, esteira ou sofá que você se encontra
- Cheiros
- Sons
- Esse é um lugar só seu, e só entra quem você deixar. Toda vez que se sentir ansioso (a), com medo ou com qualquer sensação ruim volte para o seu local seguro.
Técnica de respiração
profunda
- Coloque as mãos sobre o abdômen
- Expire todo o ar dos seus pulmões, comprima o abdômen para que o ar vá para a parte superior dos pulmões.
- Inspire profundamente dirigindo o ar até a parte inferior do abdômen, sua barriga deve estufar como se estivesse se enchendo de ar.
- Repita essa operação lentamente umas dez vezes
Contração e relaxamento
Contraia
completamente e com toda a força os músculos do rosto, como se fosse virar o
Hulk (sou um nerd, não consigo pensar em uma explicação melhor...), segure essa
tensão por alguns estantes e depois relaxe completamente os músculos do rosto. Repita
esse procedimento com outras partes do corpo: pescoço, ombros...
Alongamento e
relaxamento
Os
exercícios de alongamento e relaxamento corporal indicados nas empresas também
são ótimos para aliviar sintomas relacionados ao stress, ansiedade e depressão:
Compreendendo
o medo
A
síndrome do Pânico é o simples medo de ter outro ataque de Pânico, ou seja, é o
medo de ter medo, mas por pior que as crises possam parecer elas não tem efeito
permanente, não podem te matar ou deixar louco (a) o medo não pode te ferir. Na
maioria dos casos de medo e ansiedade a técnica mais eficiente e aproximar
gradativamente o paciente do seu temor e fazer o paciente compreender que a
coisa a qual ele teme não é tão perigosa quanto ele imagina.
Técnica contra o medo
O medo é um sinal de alerta para que nosso
corpo produza reações bioquímicas e comportamentais diante de uma situação de
perigo. Ele nos deixa rapidamente aptos para fugir ou lutar. Dessa forma o medo
é algo realmente muito bom, o problema é quando essas reações são
demasiadamente intensas ou desnecessárias, deixando o individuo constantemente
em alerta ou ansioso.
O medo patológico torna quem sofre com ele
um verdadeiro refém, impossibilitado de viver e o fazendo vítima da vergonha de
possuir esse medo. Pretendo nesse artigo ensinar o método dos 6 pontos
desenvolvido pelo Dr. Manuel Zane, cuja a finalidade é curar o medo patológico.
Apesar de simples esse processo não é fácil, vai requerer coragem e dependendo
do caso, também irá requerer o apoio de alguém (de preferência um psicólogo).
Vamos aos 6 pontos.
1. Não
resista ao medo:
Como já
mencionei, o medo é algo inerente ao nosso corpo, a nossa biologia, e no caso
de quem possui medo patológico (fóbico) as sinapses do cérebro já estão
predisposta a reações de medo. Considere também que após um longo período
sentindo medo de alguma coisa o indivíduo fica condicionado a sentir
automaticamente essa emoção. Por isso, tentar resistir ao surgimento do medo é
inútil e faz com que você fique mais ansioso gerando mais sintomas somáticos
como taquicardia, falta de ar, sensação de desmaio, sudorese, dores nas costas
entre outros.
O que fazer? Reconheça esse sentimento e permita-se senti-lo, não resista e não se sinta
envergonhado. Todo mundo sente medo e você não é diferente, só tem um pouco
mais dele que os outros. Fale a si mesmo mentalmente:“estou sentindo medo
agora. E daí?”.
2. Não reaja
ao medo:
Sendo o medo
um sinal de alerta a um perigo eminente é natural que ao senti-lo você comece a
se preparar para fugir ao reagir a ele. Mas se você tomar alguma atitude
desesperada ou fugir agora irá fazer isso sempre. Quanto mais desconhecemos
alguma coisa é maior a nossa tendência a temer essa coisa, seja o objeto de temor
ou o próprio temor.
O que fazer? Ao invés de obedecer ao sinal de alerta e tentar escapar (o que
fortalece os sintomas do problema) permaneça diante da coisa que lhe deixa
amedrontado. Observe atentamente o que lhe causa medo, assim como o próprio
medo. Apesar de ser muito difícil realizar esse ato (por isso sugeri que alguém
lhe ajuda-se) o processo vai ajudá-lo a compreender o seu medo e provar para
você mesmo que é mais forte que ele.
Sugiro que
aumente gradativamente o tempo de permanência diante do que lhe deixa
atemorizado.
3. Mantenha
a atenção no presente:
O medo está
sempre situado futuro, no que pode acontecer e nunca no que está acontecendo. O
fóbico tende a ter pensamentos catastróficos sobre o que ocasionalmente poderia
acontecer diante de tal situação. Por exemplo: alguém com medo de balões de
festas (globofobia) pode acreditar que o dito balão pode estourar causando um
barulho incomodo e que os “estilhaços” gerados por esse estouro podem lhe
atingir. Perceba que o medo está em uma das possibilidades do futuro, existem
muitas outras, a mais provável é que o balão murche com o tempo, mas o fóbico
só se concentra na pior hipótese.
O que fazer:
mantenha a sua atenção voltada ao que você está fazendo. Se for o caso tente
descrever o objeto de temor: que tamanho tem? Qual é a cor? Qual o formato?
Seja o mais detalhista possível.
Uma amiga de
trabalho me revelou que venceu o seu medo de coisas relacionadas à morte
(necrofobia) indo visitar velórios e necrotérios, “no começo eu ficava
apavorada, mas depois o medo foi ficando mais fraco até que desapareceu” me
disse ela. Mesmo sem conhecer esse método ela seguiu esse ponto com presteza.
4.
Classifique o nível do seu medo:
Crie uma
escala de 0 a 10 para as suas crises: sendo que o 10 é o estado onde você está
totalmente tomado pelo terror (pânico) e o 0 o estado em que você está
relaxado. Tomando por base estes dois pontos crie os níveis intermediários. Ao
sentir que está sendo tomado pelo medo classifique o seu estado dentro dessa
escala e faça o mesmo se sentir que ele está aumentando ou diminuindo. Procure
entender o que foi que motivou esse aumento ou diminuição do nível de medo, (o
que aconteceu? O que você pensou?), isso irá te ajudar a compreender como surge
e o que agrava as suas crises.
5. Não deixe
de fazer o que está fazendo:
Ao se
deparar com o que se teme a reação natural do fóbico e tentar fugir ou reagir
ao objeto de temor. Por exemplo, se alguém que tem fobia de abelhas
(mellissofobia) estiver lavando louça ou realizando qualquer ou tarefa e uma
abelha entrar no ambiente é provável que essa pessoa pare imediatamente o que
está fazendo e saia do recinto ou tente desesperadamente matar o dito inseto.
Se não houver ameaça real (como a abelha tentar posar em você sendo você
alérgico) essa é uma excelente oportunidade de treinar o controle do medo.
O que fazer?
Mantenha a sua atenção no que está fazendo, isso vai te ajudar a continuar
funcionando mesmo com medo ou ansiedade (mesmo nos casos de síndrome do
pânico).
6. Permita
que o medo reapareça:
Até aprender
a controlar totalmente o seu medo você irá passar por altos e baixos, por isso
é necessário sempre rever e seguir os passos anteriores. Não se preocupe com os
“fracassos” eles são apenas oportunidades de se aprender mais. Persista sempre
e você vai vencer.
Para
aprender mais sobre o método de pontos do Dr. Manuel Zane, leia o livro
“vencendo o Medo” de Jerilyn Ross, nesse livro além da técnica de 6 Pontos
(primorosamente descrita) você encontra outras técnicas auxiliares e relatos de
pessoas que conseguiram vencer seus medos.
Bibliografia
Ross,
Jerilyn. Vencendo o Medo: um livro para pessoas com distúrbios de ansiedade,
pânico e fobias. São Paulo: Ágora, 1995.
Fugir
ou lutar?
Fugir: Uma das reações mais comuns
nesse transtorno é tentar evitar repetir a situação do ultima crise, por
exemplo, se a crise aconteceu no ônibus se evita andar de ônibus, e assim por
diante, a questão é seguindo esse raciocínio quem sofre esse transtorno acaba
por nem conseguir sair de dentro de casa (agorafobia) dessa forma, fugir não é solução.
Lutar: será possível lutar contra esse
inimigo invisível e intangível? Na verdade quanto mais se lutar contra ele mais
forte os efeitos da ansiedade vão se tornar. O que fazer quando o medo vier
então? Nada! Apenas observe o seu medo e sua ansiedade, ele vai passar sozinho
por que seu organismo está programado para se estabilizar e normalizar logo
após essas sensações atingirem o limite, ou seja, não precisa você fazer nada o
seu corpo é que faz por você.
Controle
a ansiedade
Como
eu já repeti a exaustão o pânico é uma explosão de ansiedade dessa forma
controlando a ansiedade crises irão diminuir a frequência e intensidade.
Compreenda
a verdadeira causa do seu problema
As
crises de pânico costumam aparecer em situações de grande stress e desgaste
emocional, como em divórcios, demissões, morte de entes querido (ou não),
falências entre outras situações, ou seja, a pessoa se encontra em uma situação
em que ele se vê perdendo o controle da própria vida, conseguindo meios para
superar essa situação os estados ansiosos também se amenizam.
Confie
mais em você mesmo
Você
é suficientemente capaz para lidar com os seus problemas e tomar as rédeas da
usa vida, sendo assim você não é apenas uma vítima indefesa desse mundo e da
situação quanto mais de der cota disso menos ansioso você vai ficar.
Como aumentar a autoconfiança?
O que é autoconfiança?
É o ato ou sentimento de confiar em si
mesmo, a ação de acreditar nas próprias qualidades e capacidade de
realizar tarefas.
Autoconfiança é o resultado de uma boa autoestima e uma autoimagem
positiva.
Ela é um sentimento aprendido e desenvolvido ao longo da vida. A
autoconfiança
é situacional, ou seja, alguém pode ser muito autoconfiante em
determinadas ocasiões, mas em outras não. Entretanto a confiança em si
mesmo tende a se
generalizar para muitas circunstâncias distintas.
Como aumentar a autoconfiança?
Esteja preparado
A confiança surge quando você se sente
capaz de realizar aquilo que se propõe. Quem possui confiança em si mesmo tem a
certeza de fará a coisa certa quando for necessário, que tomará a melhor
decisão.
Mas isso não é mágica! Essa confiança surge
a partir do momento que você está realmente preparado. Um estudante acredita
que vai tirar uma boa nota por que estudou, assim como o atleta tem a certeza que
irá ganhar uma medalha por que treinou duro. Ter confiança sem estar preparado
é estupidez.
Não tenha medo das
consequências
A pessoa insegura é sempre temerosa das
implicações das suas escolhas e atitudes, e o medo das consequências é um
veneno para a autoconfiança. Não fique imaginando problemas que ainda não
aconteceram, isso não leva a nada. Outro fator que leva a insegurança é imaginar
como certos resultados negativos que são apenas hipotéticos. Não estou dizendo
para você se tornar um inconsequente, mas tente lembrar de que não é feito de
vidro, e que é capaz de encarar os possíveis problemas que virão, caso alguma
coisa saia errada.
Não se incomode com as
críticas
Sempre existem aquelas pessoas que não
fazem nada de novo vivem apenas para criticar os que tentam. Não dê para essa gente o
valor que elas não possuem. As opiniões delas são tão insignificantes quanto elas
mesmas. Você deve estar preparado para as críticas da mesma forma que está disposto a tentar.
Aprenda com os seus
erros
Quando se faz algo novo existe grande
chance de errar. Ao invés de ficar se lamentando ou com medo de falhar, aprenda
com os seus erros, veja o que não deu certo e faça diferente da próxima vez. O
segredo dos vencedores é a persistência.
Vença o pessimismo e
os pensamentos negativos
Boa
parte da insegurança vem por se ter pensamentos catastróficos e pessimistas.
Uma pessoa autoconfiante é guiada pelo otimismo e pela ideia de que tudo vai dar
certo no final. É importante ter os pés no chão e saber onde se pisa, porém
isso não deve te impedir de alcançar os seus sonhos.
Cerque-se de pessoas
que te apóiem
A confiança que temos em nós mesmo está
muito ligada ao tipo de ambiente em vivemos. Se você está em um ambiente onde
todas as pessoas te fazem críticas ferozes quando algo sai errado e que não
valorizam os seus feitos, a tendência é que você seja hesitante. Quando você
vive em um local onde recebe apoio e reconhecimento você se sente mais
confiante. Então procure estar em companhia de pessoas que te façam se sentir
bem.
Controle a autocrítica
A falta de autoconfiança pode estar
relacionada a uma auto cobrança exagerada. Algumas pessoas acreditam que devem
ser perfeitas ou que não podem errar e isso as torna inseguras, afinal todos
nós estamos sujeitos a erros.
- Dicas
para melhorar a autocrítica
De maneira geral a autocrítica é extremamente benéfica e nos ajuda a sermos pessoas melhores, mas na sua forma negativa ou excessiva, ela gera timidez, ansiedade, depressão e inúmeros outros conflitos psicológicos. Gostaria de compartilhar com vocês algumas dicas e reflexões que vão ajudar a vencer a autocrítica negativa e/ou excessiva.
Mas o que é Autocrítica positiva, negativa e excessivaAutocrítica seria a capacidade de olhar para si mesmo e observar seus defeitos e qualidades e a partir dai tomar atitudes para melhorar, quando ela é negativa se observa unicamente os defeitos e falhas que se possui e se ignora quase que por completo qualquer virtude que se possa ter. A consequência disso é que o individuo passa a se enxergar como alguém que as outras pessoas não gostam, menosprezam ou ridicularizam.Quando essa auto avaliação é excessiva, o individuo fica o tempo todo se analisando, passa a ser alguém pouco natural ou perfeccionista, é o tipo de pessoa que quando resolve fazer alguma coisa fica horas revisando o que fez, muda várias coisas e por vezes desiste de fazer.
Como superar a autocrítica NegativaNinguém gosta do “Seu certinho” ou da “Dona certinha”. Se você imagina que as pessoas vão gostar mais de você ou vão te criticar menos por que você faz tudo direitinho... você está completamente enganado. Uma pessoa que não erra faz as outras pessoas enxergarem a suas falhas e se sentirem mal e dessa forma acaba ficando sozinhoJá ouviu aquela frase: “as pessoas te admiram por suas qualidades, mas te amam por seus defeitos” essa frase é extremamente verdadeira, é fácil notar que muitos das personagens e personalidades mais amadas de todos os tempos são pessoas com poucas qualidades, mas que trouxeram algo de bom para a vida das outras.Como andam os seus padrões? Pessoas muito autocríticas estabelecem protótipos perfeitos de como elas deveriam ser e agir. Isso por que acredita que é isso que as pessoas esperam dela, quando na verdade, ninguém lhe faz cobrança.Se você quer se aceito e admirado as outras pessoas também querem, passe a valorizar as outras pessoas e elas também vão te valorizar.
Melhore sua autoestima
Como
disse no começo autoconfiança é a parte mais aparente de uma boa autoestima,
mude a foram como você se enxerga, procure lembrar-se das suas realizações e
feitos e valorize-os melhore a sua autoimagem você só tem a ganhar com isso.
Quando você consegue compreender que
os sintomas que apresenta são reações naturais do seu corpo, é muito
interessante que você passe a monitorá-los, para saber exatamente em que
momentos eles aparecem.
Procure
ajuda profissional
Tenho
certeza que essas dicas podem te ajudar. Porém na maioria dos casos é
necessária à intervenção profissional. Acredite quando lhe digo que a medicação
vai fazer todas as crises, entretanto é com a psicoterapia que você vai se
livrar definitivamente desse mal, no caso é necessário combinar os dois
recursos até que você possa caminhar sozinho (a) novamente.