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COMO ATACAR A FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO ACABA COM A GLOBO!

A VÍTIMA DA VEZ
por Roméro da Costa Machado, escritor.
Quando Fundação José de Paiva Netto (LBV) ganhou o último bom canal de televisão na cobiçadíssima praça de São Paulo, canal este que a Globo queria a qualquer custo para o canal Futura, José de Paiva Netto passou a conhecer o inferno na Terra. Exatamente como o Bispo Macedo sofreu, quando a Rede Record virou objeto de desejo da Globo. A LBV e Paiva Netto, por conta do canal de televisão que ganharam, passaram a sofrer terrível campanha da Rede Globo através de "notícias" no Jornal Nacional, Fantástico, e até mesmo Globo Repórter. (Isso sem falar na campanha-massacre do noticiário do jornal "O Globo")
Desmentir toda a mentiralhada? Como? De uma só vez? Até é possível... Mas a mentira é como carvão... quando não queima...suja. Depois de alastrada a mentira, é muito difícil recuperar cem por cento do que era antes - sempre fica um resíduo, uma sobra do boato, por mais que as coisas sejam esclarecidas. E essa conta, mesmo após os desmentidos, a LBV paga até hoje.
Ao ser chamado para socorrer a LBV, que estava em risco de quebrar, tal era a violência dos ataques da Globo, cortando a sua maior fonte de receita (que eram os recebimentos de doações através de contas telefônicas), repeti o que já havia dito na Rede Record ao Eduardo Lafon: Acordo de paz com a Globo é como acordo de pescoço com a guilhotina. Não há chances de paz com a Globo. Ela só pára de bater quando apanha. E só respeita quem bate. (Ou quem pode bater)
Felizmente, desta vez, fui ouvido e deu tudo certo. Pois assim que a Globo soube que uma grande quantidade de livros "Afundação Roberto Marinho" e "Afundação II - Uma biografia de corrupção" estava pronta e em vias de ser jogada no mercado, e tão logo a Globo soube que estavam sendo gravados nos estúdio da Rede Mundial de Televisão (da Fundação José de Paiva Netto) uma série de programas de uma hora de duração, chamado "A Vítima da Vez", contando os casos de perseguições e covardias feitas pela Globo, além de todos os escândalos e casos escabrosos envolvendo a rede de Roberto Marinho, a Globo suspendeu imediatamente todas as notícias contra a LBV - não saiu mais uma linha sequer - e até os programas já gravados (Globo Repórter especial e Especial de fim de ano e Retrospectiva) foram suspensos como que por milagre, e jamais foram exibidos.
Estes programas que gravamos, A Vítima da Vez, que estão guardados e muito bem guardados na Fundação José de Paiva Netto / LBV, foram gravados comigo e com o jornalista Saulo Gomes. São terríveis, violentíssimos, de altíssimo poder de destruição. Algo como colocar em vídeo os artigos escritos por mim como os que ora estão sendo veiculados aqui mesmo na Folha Universal.
São armas poderosas, terríveis, apontados permanentemente na direção da Globo e que iriam ser usados de maneira devastadora. Iriam ser exibidos em várias emissoras de televisão, ao mesmo tempo, em cadeia nacional, como numa programação semanal. Mais especificamente, em todos os lugares do Brasil em redes de televisão onde se pudesse comprar horário, tendo a Band como "cabeça de rede" e líder do "pool" de televisões.
A Globo jamais imaginou um "troco" neste nível, um ataque violentíssimo desses, uma retaliação desse porte, uma resposta à altura. Tanto que, avaliando o possível prejuízo, mediu as conseqüências, sentiu e assimilou o golpe, e recolheu o trem de pouso. Porque essa "brincadeira", certamente, eles não vão mais brincar com a LBV. Afinal, eles que inventaram a "Próxima vítima", não querem se transformar na própria "Vitima da Vez".