Pelo menos esta é a
opinião de Michael McGuigan, do Laboratório Nacional Brookhaven, nos
Estados Unidos. Segundo ele, os supercomputadores estão se aproximando
de adquirir capacidades que os permitirão criar realidades virtuais 'à la Matrix'.
Segundo ele, mundos virtuais que poderão ser confundidos com o mundo real estão há apenas alguns anos de se realizarem.
Teste de Turing Gráfico
Em 1950, Alan Turing, o pai da moderna ciência da computação, propôs o teste definitivo para a inteligência artificial - uma pessoa deveria participar de uma conversa conjunta com outra pessoa e com um computador, e não deveria ser capaz de distinguir quem era o computador.
Os adeptos da realidade virtual criaram uma variante desse teste, o agora chamado Teste de Turing Gráfico - um júri humano interagindo com um mundo virtual deverá ser incapaz de distinguí-lo da realidade.
"Nós queremos dizer com interação, que você poderá controlar um objeto - girá-lo, por exemplo - e ele será criado de forma automática em tempo real," explica McGuigan.
Mundo virtual em tempo real
Essa 'criação de forma automática', mais conhecida como renderização, e em tempo real, é o grande desafio. Os computadores atuais já conseguem produzir cenas realísticas, mas elas consomem horas de processamento e jamais poderiam se aproximar de uma interação em tempo real.
Segundo McGuigan, a chave para se passar pelo Teste de Turing Gráfico é juntar o fotorrealismo que já existe com um programa capaz de renderizar imagens com uma taxa de atualização de 30 quadros por segundo.
Supercomputadores 10 vezes mais rápidos
Para medir a atual capacidade dos supercomputadores, o cientista resolveu testar o supercomputador Blue Gene/L da IBM, que possui 2.000 microprocessadores, capazes de fazer 103 trilhões de operações de ponto flutuante por segundo, ou 103 teraflops.
Ele descobriu com um programa tradicional de renderização roda 822 vezes mais rápido no Blue Gene do que em um computador pessoal, sem qualquer otimização do software que pudesse tirar proveito do processamento paralelo.
Isso ainda é insuficiente para se candidatar ao Teste de Turing Gráfico, mas deu ao pesquisador uma idéia do poder de processamento que será necessário para a renderização dos mundos virtuais em tempo real: acima de um petaflop, o que equivale a 1.000 teraflops. Ou seja, só teríamos que esperar até que os supercomputadores sejam 10 mais poderosos do que são hoje.
Segundo ele, mundos virtuais que poderão ser confundidos com o mundo real estão há apenas alguns anos de se realizarem.
Teste de Turing Gráfico
Em 1950, Alan Turing, o pai da moderna ciência da computação, propôs o teste definitivo para a inteligência artificial - uma pessoa deveria participar de uma conversa conjunta com outra pessoa e com um computador, e não deveria ser capaz de distinguir quem era o computador.
Os adeptos da realidade virtual criaram uma variante desse teste, o agora chamado Teste de Turing Gráfico - um júri humano interagindo com um mundo virtual deverá ser incapaz de distinguí-lo da realidade.
"Nós queremos dizer com interação, que você poderá controlar um objeto - girá-lo, por exemplo - e ele será criado de forma automática em tempo real," explica McGuigan.
Mundo virtual em tempo real
Essa 'criação de forma automática', mais conhecida como renderização, e em tempo real, é o grande desafio. Os computadores atuais já conseguem produzir cenas realísticas, mas elas consomem horas de processamento e jamais poderiam se aproximar de uma interação em tempo real.
Segundo McGuigan, a chave para se passar pelo Teste de Turing Gráfico é juntar o fotorrealismo que já existe com um programa capaz de renderizar imagens com uma taxa de atualização de 30 quadros por segundo.
Supercomputadores 10 vezes mais rápidos
Para medir a atual capacidade dos supercomputadores, o cientista resolveu testar o supercomputador Blue Gene/L da IBM, que possui 2.000 microprocessadores, capazes de fazer 103 trilhões de operações de ponto flutuante por segundo, ou 103 teraflops.
Ele descobriu com um programa tradicional de renderização roda 822 vezes mais rápido no Blue Gene do que em um computador pessoal, sem qualquer otimização do software que pudesse tirar proveito do processamento paralelo.
Isso ainda é insuficiente para se candidatar ao Teste de Turing Gráfico, mas deu ao pesquisador uma idéia do poder de processamento que será necessário para a renderização dos mundos virtuais em tempo real: acima de um petaflop, o que equivale a 1.000 teraflops. Ou seja, só teríamos que esperar até que os supercomputadores sejam 10 mais poderosos do que são hoje.