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OS TRÊS FILHOS DE JESUS COM MARIA MADALENA

Em 1991, o cientista inglês Trevor Lloyd Davies e sua mulher, a teóloga Margaret, publicaram um estudo na revista do Colégio Real de Medicina de Londres afirmando que, na cruz, Cristo entrou em estado de hipotensão (diminuição, abaixo do normal, da pressão no interior de um órgão ou sistema) e perdeu os sentidos. De acordo com essa teoria, ao ser tirado da cruz, a circulação sangüínea se restabeleceu e Cristo deu sinais de vida. Segundo Davies, foi por isso que ele não foi enterrado, sendo simplesmente colocado no sepulcro. Para reforçar a tese, eles apontam ainda os Evengelhos, que dizem que Cristo agonizou por seis horas, quando , na verdade, os crucificados sofriam uma agonia prolongada, que podia durar até três a quatro dias. ''Jesus Cristo não morreu na cruz. Tanto é que depois se casou, teve três filhos com Maria Madalena, separou-se, casou novamente e viveu até os 70 anos, sempre pregando a nova religião que fundou'', afirma a teóloga australiana Barbara Thiering, especialsta nos Manuscritos do Mar Morto (achados entre 1947 e 1956 no deserto da Judéia), em seu livro ''Jesus The Man'', Barbara passou 2 décadas estudando os Manuscritos escritos pelos essênios- uma seita judaica, que se distinguia dos fariseus e saduceus (citados na ''Bíblia'') e tinha idéias muito próximas da doutrina cristã.
Kersten também associa Cristo aos essênios e esses, aos budistas. Segundo ela, eles possuem relatos minuciosos da vida de Jesus- ou seja, o que outros estudiosos dizem ser semelhanças, ela afirma ser verdade. Também foi utilizando fragmentos do Mar Morto que outros especialistas afirmaram que Jesus Cristo não foi o único com a denominação de ''Filho de Deus'' na literatura judaico-cristã. O texto desse fragmento foi traduzido pelo professor do Centro de Estudos Hebraicos de Oxford, Inglaterra, Geza Vermes, que concluiu que a expressão ''Filho de Deus'' é usada no Manuscrito para se referir á um déspota pagão. O fragmento foi submetido a 2 processos de datação diferentes. Em um deles, é apontado como sendo do primeiro século antes de Cristo; no outro, como sendo do segundo.Apoiando-se em relatos biblicos, o pesquisador e astrônomo britânico Colin Humprey, da Universidade de Cambridge, afirma que foi um cometa, registrado com precisão por astrólogos chineses que guiou os reis magos até Belém. E teria cruzado a Terra cinco anos antes da era cristã, data que coincide com o censo realizado pelo imperador romano Augusto- A''Bíblia'' fala em Belém como a cidade para onde Maria e José teriam ido se recensear. E segundo o pesquisador o nascimento de Cristo teria sido assim entre os dias 13 a 27 de abril, uma vez que os albergues da cidade só podiam estar repletos na época da páscoa judaica (março/abril). Para Kersten, a razão de tantas interpretações a respeito da vida de Jesus se deve unicamente ao fato de Ele próprio ter exigido silêncio sobre seus atos.