Duas realidades podem existir ao mesmo tempo, pelo menos no mundo quântico, sugere um novo estudo. E com isso aumentam as chances de sermos eternos vivendo em infinitas realidades e historias ...
A existência dessas múltiplas realidades foi proposta pela primeira vez na década de 1960 em um experimento mental que mostrou que duas pessoas podiam observar o mesmo fóton, mas acabaram com uma leitura diferente - mas igualmente correta - do estado do fóton.Pois agora , uma equipe de pesquisadores replicou e amplioi o experimento mental em laboratório e usando fótons emaranhados com dois ''observadores''.
O experimento mental original - conhecido como “Amigo de Wigner” - foi proposto pelo físico ganhador do Prêmio Nobel, Eugene Wigner, em 1961. E permitiu que dois observadores experimentassem diferentes realidades.
O experimento mental de Wigner é assim: quando você mede um fóton polarizado (polarizar significa irradiar), ele existe em um dos dois estados - polarizado verticalmente ou polarizado horizontalmente. No entanto, as leis da mecânica quântica afirmam que antes da sua medição, o fóton existe em ambos os estados simultaneamente - o que é conhecido como superposição.
No experimento de Wigner, ele imaginou que um observador, o amigo de Alice, mede o estado do fóton em um laboratório e registra o resultado. Quando o Amigo de Alice mede o fóton, esse fóton entra em colapso em um dos dois estados polarizados.
Alice está fora do laboratório, sem acesso ao fóton ou à medição do amigo. Então, para ela, o fóton ainda está em uma superposição - existe em ambos os estados polarizados ao mesmo tempo. Não apenas isso, mas a medida do fóton está em uma superposição de todos os possíveis resultados experimentais.
Alice também pode executar um experimento de interferência para ver se o fóton está em uma superposição. Se o fóton estiver em uma superposição, ele atuará como uma onda e criará faixas alternadas de luz e escuridão .
Como Alice não mediu o fóton, ainda existe em uma superposição - essa é a realidade dela. Já o amigo de Alice, no entanto, tem uma realidade diferente, em que a medida foi feita. Embora essas realidades entrem em conflito umas com as outras, elas são igualmente válidas ou reais.
"Isso põe em dúvida o status objetivo dos fatos estabelecidos pelos dois observadores", escreve o físico Massimiliano Proietti, da Universidade Heriot-Watt, em Edimburgo, no Reino Unido, e seus colegas, em seu artigo.
O amigo de Wigner permaneceu um experimento mental até recentemente, quando os avanços nas tecnologias quânticas permitiram que Proietti e seus colegas o testassem em um laboratório real. Basicamente, eles queriam ver se diferentes observadores experimentariam diferentes realidades - neste caso, o estado de um fóton ou partícula de luz.
Os pesquisadores ampliaram o experimento mental de Wigner para incluir quatro observadores e seis fótons emaranhados. Partículas enredadas são aquelas em que as propriedades de uma partícula afetam as propriedades de seu parceiro, não importando quão distantes estejam. Os “observadores” neste experimento não eram pessoas reais, mas representavam observações e armazenamento dos resultados.
A configuração foi a mesma do experimento mental de Wigner - o amigo de Alice estava dentro do laboratório com o fóton e Alice estava do lado de fora. Havia também o amigo Bob dentro de outro laboratório com um fóton separado e Bob do lado de fora.
Mesmo com dois laboratórios separados, os resultados se alinharam com o experimento mental de Wigner. Os amigos de Alice e Bob mediram a polarização do fóton e armazenaram o resultado. Alice e Bob fizeram uma experiência de interferência para ver se a medida do amigo e o fóton estavam em uma superposição.
E como resultado o amigo de Alice e Alice experimentaram realidades separadas, as que são igualmente verdadeiras. Da mesma forma, Bob e o amigo têm diferentes realidades que coexistem, mesmo que seus resultados sejam conflitantes.
Este não é apenas outro estranho fenômeno quântico, mas sim,tem relevância para o mundo real, especialmente para o mundo real habitado por cientistas. A medição é uma parte importante da ciência, mas se os resultados dependem do observador, como os cientistas podem dizer “isso” ou “aquilo” é um fato objetivo. Este experimento é mais um de suma importância que vem comprovar a existência de outras realidades e mundos paralelos. universos paralelos. Em que nós co-existimos. E com isso aumentam as chances de sermos eternos vivendo em infinitas realidades e historias! LINK DO ESTUDO https://arxiv.org/pdf/1902.05080.pdf
A existência dessas múltiplas realidades foi proposta pela primeira vez na década de 1960 em um experimento mental que mostrou que duas pessoas podiam observar o mesmo fóton, mas acabaram com uma leitura diferente - mas igualmente correta - do estado do fóton.Pois agora , uma equipe de pesquisadores replicou e amplioi o experimento mental em laboratório e usando fótons emaranhados com dois ''observadores''.
O experimento mental original - conhecido como “Amigo de Wigner” - foi proposto pelo físico ganhador do Prêmio Nobel, Eugene Wigner, em 1961. E permitiu que dois observadores experimentassem diferentes realidades.
O experimento mental de Wigner é assim: quando você mede um fóton polarizado (polarizar significa irradiar), ele existe em um dos dois estados - polarizado verticalmente ou polarizado horizontalmente. No entanto, as leis da mecânica quântica afirmam que antes da sua medição, o fóton existe em ambos os estados simultaneamente - o que é conhecido como superposição.
No experimento de Wigner, ele imaginou que um observador, o amigo de Alice, mede o estado do fóton em um laboratório e registra o resultado. Quando o Amigo de Alice mede o fóton, esse fóton entra em colapso em um dos dois estados polarizados.
Alice está fora do laboratório, sem acesso ao fóton ou à medição do amigo. Então, para ela, o fóton ainda está em uma superposição - existe em ambos os estados polarizados ao mesmo tempo. Não apenas isso, mas a medida do fóton está em uma superposição de todos os possíveis resultados experimentais.
Alice também pode executar um experimento de interferência para ver se o fóton está em uma superposição. Se o fóton estiver em uma superposição, ele atuará como uma onda e criará faixas alternadas de luz e escuridão .
Como Alice não mediu o fóton, ainda existe em uma superposição - essa é a realidade dela. Já o amigo de Alice, no entanto, tem uma realidade diferente, em que a medida foi feita. Embora essas realidades entrem em conflito umas com as outras, elas são igualmente válidas ou reais.
"Isso põe em dúvida o status objetivo dos fatos estabelecidos pelos dois observadores", escreve o físico Massimiliano Proietti, da Universidade Heriot-Watt, em Edimburgo, no Reino Unido, e seus colegas, em seu artigo.
O amigo de Wigner permaneceu um experimento mental até recentemente, quando os avanços nas tecnologias quânticas permitiram que Proietti e seus colegas o testassem em um laboratório real. Basicamente, eles queriam ver se diferentes observadores experimentariam diferentes realidades - neste caso, o estado de um fóton ou partícula de luz.
Os pesquisadores ampliaram o experimento mental de Wigner para incluir quatro observadores e seis fótons emaranhados. Partículas enredadas são aquelas em que as propriedades de uma partícula afetam as propriedades de seu parceiro, não importando quão distantes estejam. Os “observadores” neste experimento não eram pessoas reais, mas representavam observações e armazenamento dos resultados.
A configuração foi a mesma do experimento mental de Wigner - o amigo de Alice estava dentro do laboratório com o fóton e Alice estava do lado de fora. Havia também o amigo Bob dentro de outro laboratório com um fóton separado e Bob do lado de fora.
Mesmo com dois laboratórios separados, os resultados se alinharam com o experimento mental de Wigner. Os amigos de Alice e Bob mediram a polarização do fóton e armazenaram o resultado. Alice e Bob fizeram uma experiência de interferência para ver se a medida do amigo e o fóton estavam em uma superposição.
E como resultado o amigo de Alice e Alice experimentaram realidades separadas, as que são igualmente verdadeiras. Da mesma forma, Bob e o amigo têm diferentes realidades que coexistem, mesmo que seus resultados sejam conflitantes.
Este não é apenas outro estranho fenômeno quântico, mas sim,tem relevância para o mundo real, especialmente para o mundo real habitado por cientistas. A medição é uma parte importante da ciência, mas se os resultados dependem do observador, como os cientistas podem dizer “isso” ou “aquilo” é um fato objetivo. Este experimento é mais um de suma importância que vem comprovar a existência de outras realidades e mundos paralelos. universos paralelos. Em que nós co-existimos. E com isso aumentam as chances de sermos eternos vivendo em infinitas realidades e historias! LINK DO ESTUDO https://arxiv.org/pdf/1902.05080.pdf