Imagine viver em completo silêncio, sempre correndo, sempre com medo, invisível para o mundo. Conheça o Índio do Buraco, o homem mais isolado no planeta.
Imagine viver em seu próprio mundo, em completo silêncio, sempre correndo, sempre com medo, invisível para o mundo. Esta é a vida diária de um homem solitário na região amazônica do Oeste de Rondônia. Ele é o único sobrevivente de sua tribo. Nós não sabemos quem ele é, o nome de sua tribo ou em que língua ele fala. Seu povo, foi dizimado por pecuaristas que invadiram a região em velocidade impressionante.
Índio do Buraco
Ele é conhecido como “Último de sua tribo” e também “Índio do Buraco“, por causa dos enormes buracos que ele constrói, seja para capturar animais ou para se esconder. Apesar da FUNAI ter escolhido não entrar em contato com ele, certa vez ele atacou Tunio, um empregado da FUNAI.
O homem mais isolado no planeta vive em sob proteção da Amazônia brasileira. Muito pouco é sabido a seu respeito por causa de sua natureza isolada. Eles descobriram sobre ele cerca de quinze anos atrás. Desde então, lançaram inúmeras expedições para tentar localizá-lo, garantindo sua segurança e tentar estabelecer um contato pacífico com ele. Em 2007, o governo declarou que existe uma área de 31 quilômetros quadrados que o cercam, para ser explorada e desenvolvida.
Imagine viver em seu próprio mundo, em completo silêncio, sempre correndo, sempre com medo, invisível para o mundo. Esta é a vida diária de um homem solitário na região amazônica do Oeste de Rondônia. Ele é o único sobrevivente de sua tribo. Nós não sabemos quem ele é, o nome de sua tribo ou em que língua ele fala. Seu povo, foi dizimado por pecuaristas que invadiram a região em velocidade impressionante.de uma etnia indígena desconhecida que foi massacrada por fazendeiros e grileiros de terra durante as décadas de 1980 e 1990. A partir de então o homem, que estima-se tenha nascido por volta de 1960, passou a perambular sozinho na região amazônica situada a oeste de Rondônia, próxima à cidade de Corumbiara. Sua alcunha é advinda de um buraco com cerca de um metro de comprimento, meio de largura e mais de três de profundidade, que sempre é encontrado dentro das cabanas de palha construídas pelo índio.
Registros da Funai acerca de sua existência datam de 1996, mas apenas no ano seguinte é que agentes da fundação conseguiram travar contato visual com ele. Apesar de nunca terem se comunicado com o homem, especula-se, a partir de vestígios e relatos de tribos conhecidas da região, que sua família tenha sido assassinada em 1995 por interessados em se apossar de terras indígenas ainda não-demarcadas. Esta mesma razão motivou durante anos o genocídio de incontáveis povos nativos da região amazônica.
Índio do Buraco
O homem mais isolado no planeta vive em sob proteção da Amazônia brasileira. Muito pouco é sabido a seu respeito por causa de sua natureza isolada. Eles descobriram sobre ele cerca de quinze anos atrás. Desde então, lançaram inúmeras expedições para tentar localizá-lo, garantindo sua segurança e tentar estabelecer um contato pacífico com ele. Em 2007, o governo declarou que existe uma área de 31 quilômetros quadrados que o cercam, para ser explorada e desenvolvida.
Relações com o homem, entretanto, se tornaram difíceis. Quando ele foi descoberto, descobriram que ele fez pequenas cabanas e nunca ficou em nenhum lugar fixo quando encontrado, sempre se movendo de um lugar a outro.
Casa do Índio do buraco
Esses abrigos têm formatos retangulares, e os buracos cerca de três metros. A primeira vez que foi visto, parecia ter trinta anos de idade, e sempre armado com um arco e flecha. Todos os encontros com ele resultaram em alguma tragédia.
Acredita-se que ele é o único sobrevivente de uma tribo que foi perseguida ou assassinada durante a constituição do Brasil em 1988 que proclamavam que nativos podiam ter o direito da terra que ocupavam. Isso incentivou as pessoas a perseguirem e assassinar os índios para desenvolvimento de terras, o que pode explicar sua natureza hostil contra os que vêm de fora.
Até hoje, a FUNAI luta para mantê-lo em segurança, fazendeiros da região não escondem que não vão pensar duas vezes em atirar no índio caso o avistem, devido ao fato de não poderem explorar determinadas áreas devido ao mesmo. A FUNAI estima que o índio hoje tenha entre 50 e 55 anos.
Relações com o homem, entretanto, se tornaram difíceis. Quando ele foi descoberto, descobriram que ele fez pequenas cabanas e nunca ficou em nenhum lugar fixo quando encontrado, sempre se movendo de um lugar a outro.
Esses abrigos têm formatos retangulares, e os buracos cerca de três metros. A primeira vez que foi visto, parecia ter trinta anos de idade, e sempre armado com um arco e flecha. Todos os encontros com ele resultaram em alguma tragédia.
Buraco feio pelo índio do buraco
Acredita-se que ele é o único sobrevivente de uma tribo que foi perseguida ou assassinada durante a constituição do Brasil em 1988 que proclamavam que nativos podiam ter o direito da terra que ocupavam. Isso incentivou as pessoas a perseguirem e assassinar os índios para desenvolvimento de terras, o que pode explicar sua natureza hostil contra os que vêm de fora.
Até hoje, a FUNAI luta para mantê-lo em segurança, fazendeiros da região não escondem que não vão pensar duas vezes em atirar no índio caso o avistem, devido ao fato de não poderem explorar determinadas áreas devido ao mesmo. A FUNAI estima que o índio hoje tenha entre 50 e 55 anos. Em 2009, Vincent Carelli lançou o premiado longa-metragem Corumbiara, com registros cinematográficos dos povos indígenas isolados na região amazônica. Uma das cenas do filme flagra um fazendeiro ameaçando atirar contra o Índio do Buraco caso o avistasse. Em novembro do mesmo ano, um dos postos de vigilância da Funai na reserva foi atacado e depredado por um grupo armado. O bando destruiu uma antena de rádio, painéis solares, mesas, cadeiras, prateleiras e um fogão a lenha, deixando ainda defronte à base dois cartuchos de espingarda deflagrados. De acordo com a fundação, a ação foi obra de fazendeiros da região, inconformados com a restrição de uso da terra indígena Tanaru, que possui 8.070 hectareres e fica próxima a Corumbiara. Vestígios observados no local indicam que o índio teria sobrevivido ao ataque.
Em janeiro de 2010, alertadas pelo atentado, organizações de defesa dos índios divulgaram carta chamando atenção para as condições críticas dos grupos isolados da Amazônia, em especial as tribos em Rondônia. A mensagem, dirigida ao então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reclamava ainda da ameaça aos grupos representada por construções no Vale do Guaporé e no Rio Madeira. Em maio do mesmo ano, a ONU promoveu em Brasília uma reunião de consulta sobre as diretrizes de proteção para os povos indígenas isolados e em contato inicial da Amazônia e grande Chaco. Procuradores do Ministério Público Federal afirmaram que a instituição tenta efetivar o "princípio da precaução", de forma a evitar o contato e a alteração das terras habitadas pelos índios, considerando a interdependência desses povos com o meio ambiente em que vivem.
A história do indígena foi transposta para um livro. Escrito pelo jornalista americano Monte Reel, a obra, intitulada The Last of the Tribe: The Epic Quest to Save a Lone Man in the Amazon, foi lançada em 2010 pela editora Simon and Schuster. Os direitos cinematográficos do livro foram comprados por uma produtora de Hollywood, e em 2011 foi divulgado que um filme estaria em processo de pré-produção, com seu roteiro em fase de finalização. Eventualmente, os agentes da FUNAI ao encontrarem o homem ,ele estava desnorteado, parecia estar no meio dos 30 anos ao ser encontrado, e sempre armado com uma flecha de arco e flecha. Seus encontros caíram em um padrão bem conhecido: aparições tensas, que terminavam em frustração ou tragédia. Em uma ocasião, o índio entregou uma mensagem clara a um agente que tentou contato : uma flecha no peito.A questão de quem se beneficiaria de limpar a terra versus preservar ela se resume a duas pessoas: o desenvolvedor individual e o índio solitário.
Os agentes do governo sabem disso, e é por isso que eles vêem a proteção do tribo solitário como uma questão de direitos humanos, não de economia.