Possibilidade de o colegiado passar para as mãos de Bolsonaro gerou protestos na Câmara na semana passada
O
PT assumirá o comando da Comissão de Direitos Humanos na Câmara no
lugar do PSC, que no ano passado colocou o pastor e deputado federal
Marco Feliciano (SP) na vaga. A presidência de Feliciano, acusado de
declarações racistas e homofobia, provocou manifestações tanto no
Congresso quanto nas ruas. Em reunião marcada para as 18h desta
terça-feira (18), a bancada do PT se reúne para definir o nome do
partido que ficará com o cargo.
A possibilidade de o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) assumir a Comissão de Direitos Humanos gerou protestos e mobilização na Câmara na semana passada. Com cartazes e palavras de ordem onde se lia "+ amor e - Bolsonaro", as integrantes da União da Juventude Socialista (UJS) trocaram beijos no corredor da presidência da Câmara.
A possibilidade de o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) assumir a Comissão de Direitos Humanos gerou protestos e mobilização na Câmara na semana passada. Com cartazes e palavras de ordem onde se lia "+ amor e - Bolsonaro", as integrantes da União da Juventude Socialista (UJS) trocaram beijos no corredor da presidência da Câmara.
Bolsonaro
bate boca com ativista contra sua permanência na Comissão de Direitos
Humanos na Câmara.
"Não
somos héteros, nem lésbicas, somos livres. Conversamos com o deputado
Vicentinho , queremos chamar os partidos à responsabilidade para que a
comissão não caia em mãos erradas. Bolsonaro é inimigo dos direitos
humanos" disse Maria das Neves. Para ela, Bolsonaro é um "filhote da
ditadura, homofóbico, racista e fascista". Em resposta, Bolsonaro
provocou os manifestantes: "Minoria tem que se calar, se curvar à
maioria".
O PT também ficará com as presidências das comissões de Saúde e Constituição e Justiça.