Já se perguntou como é morrer com um tiro, ou afogado ou até mesmo queimado? A revista New Scientist publicou uma simples e resumida matéria que examina o que acontece nos últimos momentos da vida (ou nos primeiros da morte) em vários tipos diferentes de “partida”. Saca só:
- Afogamento
Primeiro, o pânico e o ato reflexo de prender a respiração, o que dura de alguns segundos a poucos minutos. Em seguida, a inalação do líquido… Vítimas de afogamento (as que escaparam, claro) dizem que, ao inalar a água, tem-se a impressão que os pulmões estão se rasgando e/ou se queimando. Em seguida, uma sensação de calma e tranquilidade. A falta de oxigenação do cérebro resulta em perda da consciência, parada cardíaca e morte cerebral.
- Ataque Cardíaco
Dor aguda no peito ou sensação de aperto são os sintomas mais comuns na hora do enfarto. A arritmia cardíaca leva à parada total do coração, que, por sua vez, leva à perda da consciência em aproximadamente 10 segundos e à morte, minutos depois
- Hemorragia
- Choque Elétrico
- Quedas
- Enforcamento
A perda da consciência ocorre em aproximadamente 10 segundos, a não ser que a corda não tenha sido bem colocada, o que pode estender o tempo do suplício para alguns minutos.
- Fogo
A sensação de dor é intensa. Mas o que provoca a morte é a inalação da fumaça e a consequente asfixia.
- Decapitação
Acredita-se que o decapitado mantenha a consciência durante uns 7 segundos após a decapitação. Mas há relatos, dos tempos das guilhotinas, de casos em que as cabeças decapitadas moviam os olhos e abriam as bocas por até 30 segundos depois das execuções.
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A morte cerebral, entretanto, ocorre, na grande maioria dos casos,
independentemente do tipo de acidente ou doença, por falta de
oxigenação, conclui o estudo.