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GILBERTO DA SILVA ANHAIA NA ÉPOCA EM QUE ERA ACESSOR DE DUDUCO

 Verbas poderiam
ser maiores, avalia Duduco
Apesar de em princípio ter se surpreendido positivamente com a estrutura que a Assembléia oferece, por estar acostumado a um orçamento mais escasso, enquanto vereador por Florianópolis, o deputado Nilson "Duduco" Machado (PP) já reviu seus conceitos e hoje até acha que poderia ser melhor. "Deputado corre todo o Estado, a despesa é grande e a lista de pedidos maior ainda", revela, garantindo ter sua cota de subvenções sociais já comprometida até o meio do próximo ano. "Ajudo creches, hospitais e uma série de outras entidades. Minha cota vive estourando antes do fim do mês", revela.
Carnavalesco, ele gosta de festas e já trouxe até a Assembléia a cantora Leci Brandão, fez outro grande evento semana passada homenageando idosos e crianças e está tentando garantir recursos com o ministro da Cultura, Gilberto Gil, para grupos teatrais. Viaja muito e se sente estressado depois de sete meses de mandato. "Esses dias um filho me disse: antes nós tínhamos pai", confidencia.
Num gabinete tomado por imagens, quadros, fotos, fantasias, bandeiras do Botafogo e os mais variados objetos, onde há espaço até para uma tartaruga e um papagaio, Duduco diz que lotou o máximo de assessores "porque a função do deputado também é gerar emprego". Tem na equipe até o filho adotivo Gilberto da Silva Anhaia, e se diz muito exigente. "Todo perfeccionista aos olhos de quem é cobrado passa por chato", se desculpa. (PS)

"Não é fácil
para dar conta"
As demandas do mandato também são consideradas elevadas pelo petebista Sérgio Godinho. "Tenho um trabalho social muito ativo, e quando viajo passo em três, quatro municípios por dia, com despesas de almoço, jantar, ajudas diversas. Não é fácil para dar conta", conclui o parlamentar.
Para ajudá-lo, montou uma estrutura forte em Lages, na região serrana, onde tem oito colaboradores ligados ao partido, além de três dos 14 comissionados de seu gabinete. Um é seu filho Rodrigo, os outros são seus irmãos Acácio e César.
"Preciso de gente de confiança, que me defenda sempre, e digo não à hipocrisia, se eles podem trabalhar sem que isto implique em qualquer irregularidade", justifica Sérgio Godinho, que divide a bancada do PTB com o deputado Narcizo Parisotto. (PS) http://www1.an.com.br/2003/out/12/0pot.htm